Debates: Tarso acerta o tom e põe Sartori na defensiva

Sartori lidera as pesquisas de intenção de votos.
Diz que seu partido “é o Rio Grande” e prega a união de todos os gaúchos para enfrentar a crise – uma idéia já usada muitas vezes, com sucesso eleitoral.
Getúlio Vargas se elegeu governador com esse discurso, em 1928.
O exemplo mais recente é de Germano Rigotto, do mesmo partido de Sartori, o PMDB, que ganhou a eleição de 2002.
Rigotto e Sartori, ambos de Caxias do Sul, coincidem até nos slogans.
“Vem com Rigotto, segue o teu coração”, dizia o versinho daquela campanha há doze anos.
“No teu coração não há margem de erro”, diz Sartori agora.
Uma política da boa fé, feita com o coração, acima dos partidos. Um discurso.
Em 2002 Tarso Genro partiu para o ataque nos debates e massacrou Rigotto, mas perdeu a eleição.
Agora, os debates novamente representam a última chance de Tarso Genro impedir uma repetição do que lhe aconteceu em 2002.
Nos dois primeiros debates da série programada para esse final de campanha, ele demonstrou que está em forma e aprendeu a lição.
Abrandou o tom da crítica, sem deixar de fazê-la, já que é a única chance que lhe resta é essa: mostrar que seu adversário é um candidato improvisado, de uma fração de um partido e que seu discurso é inconsistente.
Para constrastar, reforçou sua vinculação com a candidatura de Dilma e Lula, colocando-se como representante de um “projeto de desenvolvimento integrado do Rio Grande do Sul com o Brasil”.
Foi essa a linha do debate no SBT nesta sexta-feira. Fiquei com a impressão que Sartori terminou a semana na defensiva.
A eleição não está decidida, como sugerem as pesquisas.
 
 

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