Dilma mantém Graça Forster em defesa do Pré-sal

Elmar Bones
A firmeza com que Dilma Rousseff defendeu mais uma vez a presidente da Petrobras é sinal de que ela está consciente do verdadeiro alvo da campanha para envolver Graça Forster nas petrofalcatruas.
São dois alvos na verdade:
– O modelo de partilha do pré-sal, que preserva o controle estatal na exploração das reservas.
–  O programa de conteúdo nacional nas obras da Petrobras, que prioriza e incentiva a participação das empresas brasileiras nos projetos da Estatal.
A saída de Graça Forster abriria caminho para soluções privativistas, principalmente porque o próximo presidente do Conselho de Administração da Petrobrás será, pela regra, o ministro Joaquim Levy.
Seria uma solução muito bem vista pela “comunidade internacional , encampada pela mídia, apoiada pelos grandes investidores e entusiasticamente aplaudida pela oposição.
O círculo de ferro se fecharia com o comprometimento das maiores empreiteiras do pais com a corrupção, que pode atingir o andamento das grandes obras de infraestrutura em andamento no PAC, que são vitais para segurar o crescimento.
Então é  isso. Já que a hipótese do impeachment está afastada, por enquanto,  trata-se de conduzir os fatos para manter o governo na defensiva e obter  o maior desgaste possível da presidente.
Atingindo-se os fundamentos de sua estratégia,  vai-se imobilizando o governo e esvaziando-o de seus conteúdos, deixando-o reduzido às manobras e recuos para se manter de pé.
Nestas circunstâncias,o impeachment torna-se desnecessário.

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