Até a Globo, em editorial, puxa as orelhas do general

O jornal O Globo publicou um editorial histórico nesta quarta-feira, referindo-se às manifestações do comandante do Exercito, general Villas Boas, na véspera do julgamento do habeas do ex-presidente Lula no STF
Depois do mea-culpa, feito em 2004, cincoenta anos depois de ter incentivado e apoiado o regime militar, é uma das mais importantes manifestações da Globo. Eis o editorial:
“O cidadão Eduardo Villas Bôas poderia compartilhar suas dúvidas sobre quem pensa “no bem do país e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais”. Mas o general Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército, não deveria.
Eduardo Villas Bôas poderia compartilhar “o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição”, mas não em nome do Exército, tampouco às vésperas do julgamento de habeas corpus impetrado pelo ex-presidente Lula.
O general avançou o sinal da Constituição, mesmo que isso tenha acontecido impulsionado por reais preocupações com desdobramentos decorrentes da concessão do habeas corpus pelo Supremo, numa quebra injustificável da jurisprudência da Corte, de que sairá vitoriosa a impunidade.
As instituições republicanas estão suficientemente fortes para, por meio da Constituição, contornar-se qualquer recuo na luta contra a corrupção. A mesma Carta a que estão submetidas as Forças Armadas, sob comando do poder civil. Não cabe a um chefe militar opinar sobre questões políticas ou judiciais.
Quaisquer que fossem suas intenções, a manifestação foi inadequada”.

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