Fundação Piratini fecha emissoras antes de extinção ser votada

Antes mesmo de o projeto de lei 246, que trata da extinção de seis fundações públicas, entre elas a Fundação Piratini, responsável pela TVE e pela FM Cultura, ir a votação no plenário da Assembleia Legislativa, a direção das emissoras públicas já adiantava seu fim. Na noite da segunda-feira, a direção mandou embora os servidores que estavam no local. Os funcionários estão proibidos de entrar e a Fundação Piratini ficará vazia até a próxima segunda-feira.
Chegou a circular a informação de que a Brigada teria invadido o prédio, o que não foi confirmado. A segurança privada é mantida no portão, mas, segundo funcionários da TVE, foram trocados os guardas.
Ao contrário do que aconteceu na segunda-feira, quando a TVE retransmitiu o sinal da TV Assembleia, com a sessão plenária ao vivo, quando a sessão desta terça iniciou, por volta das 15h20 da tarde, a TVE estava transmitindo programação infantil.
Segundo a jornalista Cristina Charão, da TVE, havia um acordo entre os servidores e a presidente da fundação, Isara Marques, para que as votações fossem transmitidas ao vivo, sendo mantidos, na rádio, os programas terceirizados.
“O acordo era de que a TV não teria telejornais nem nenhum programa ao vivo, mas que as sessões de votação na assembleia entrariam em rede com a TV Assembleia, que foi o que aconteceu ontem até perto da meia noite. Para isso, havia um rodízio de pessoas no master, para colocar a programação no ar”, afirma Cristina.
Porém, Isara saiu de férias nesta segunda-feira. Miguel Oliveira, diretor geral da Fundação Piratini afirma que o acordo era outro. Miguel afirma que o combinado era que a TVE ficaria retransmitindo a programação da TV Brasil. Oliveira justifica que as atividades estão suspensas em função da greve dos servidores.
“Tendo em vista que todos funcionários estão de greve, não tem motivo para ter expediente. Não tenho porque botar equipe de limpeza, segurança, restaurante  para meia dúzia de cargos de confiança trabalharem”, afirmou.
Outro ponto de divergência é em relação aos servidores que estavam trabalghando na segunda-feira. Servidores da rádio afirmam que a direção informou aos que estavam trabalhando que não deveriam voltar até a próxima segunda-feira. O diretor geral da fundação afirma que foram representantes sindicais que foram ao local pedir que os servidores fossem embora.

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