Globo manda cortar citação a FHC na Lava Jato

O e-mail da diretora  da Central Globo de Jornalismo, Silvia Faria, a todos os chefes de núcleo, mandando aliviar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso no noticiário da Operação Lava Jato é a peça mais quente do dia.
A ordem, que manda tirar FHC dos vídeos sobre o escândalo da Petrobrás, foi reproduzida no blog do Luiz Nassif:
“Assunto:  Tirar trecho que menciona FHC nos VTs sobre Lava a Jato
Atenção para a orientação 
Sergio e Mazza: revisem os vts com atenção! Não vamos deixar ir ao ar nenhum com citação ao Fernando Henrique”.
O recado se deveu ao fato da reportagem ter procurado FHC para repercutir as declarações de Pedro Barusco – de que recebia propinas antes do governo Lula.
Reproduzido em todos os blogs independentes, o assunto até agora mereceu o silêncio da Globo e seus aliados
Silvia Faria, está no cargo desde 2012.  Além de coordenar a cobertura das equipes de jornalismo nas cinco sedes da Globo (Rio, São Paulo, Recife, Brasília e Belo Horizonte), Silvia acompanha as coberturas jornalísticas das 117 emissoras afiliadas.
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PRATA DA CASA
Um perfil da diretora, extraído do site da Central Globo de Jornalismo:
Silvia Correa de Faria nasceu em Astolfo Dutra, Minas Gerais. Filha do funcionário público Waldemiro Correa de Faria e da dona de casa Marília de Dirceu Oliveira Faria, formou-se em jornalismo pela Universidade de Brasília e fez MBA em gestão empresarial na Fundação Dom Cabral.
Começou a trabalhar, como estagiária, no Jornal de Brasília em 1978, enquanto cursava a universidade. Seu primeiro emprego foi na Folha de S. Paulo, na qual permaneceu entre 1980 e 1986. A partir de 1987, trabalhou na sucursal brasiliense do jornal O Globo, primeiro como repórter, depois como coordenadora de Economia e chefe de redação. Naquele ano, cobriu o pedido de moratória da dívida externa brasileira e o Plano Bresser, tentativa do governo Sarney de controlar a inflação.
Em 1989, a jornalista voltou a cobrir um plano econômico do governo, o Plano Verão, traçado pelo economista Maílson da Nóbrega. Sobre as dificuldades do exercício do trabalho jornalístico em Brasília, onde as relações entre público e privado nem sempre ficam claras, Silvia é enfática ao se reportar à experiência no jornal O Globo no início da sua carreira:“A minha escola, por eu ter trabalhado no Globo desde muito nova, sempre fui assim: eu sou rigorosamente exigente nesse aspecto. Ac
ho que o jornalista tem que ser jornalista, não dá para ser outra coisa, não tem como servir a dois senhores, se perder nessa orientação. Você tem que ser isento, você tem que viver do seu trabalho, saber o que pode fazer no seu trabalho para que você possa ser respeitado. Ser uma pessoa criteriosa, isenta, imparcial. Sabe, essa escola Globo, ela introduziu essa cultura.”
Silvia Faria recebeu o Prêmio Imprensa Embratel em 1991 por sua reportagem, publicada no jornal O Estado de S. Paulo, sobre o uso irregular de estatais para financiar governos estaduais. Em 1993, teve uma rápida passagem pela Folha de S. Paulo, como coordenadora de Economia. No ano seguinte, voltou para o jornal O Globo.
Em 1997, tornou-se coordenadora de Comunicação do Banco Central do Brasil, cargo em que permaneceu por dois anos, quando foi contratada pelo Estado de S. Paulo para dirigir a sucursal do jornal em Brasília. Em 2001, ainda na capital federal, transferiu-se para a revista Época, como diretora de redação. Em outubro do mesmo ano, Silvia Faria assumiu a chefia de redação da Rede Globo em Brasília. Três anos depois, foi promovida à diretoria de jornalismo da sucursal.
A partir de dezembro de 2011, além de fazer a supervisão dos telejornais de rede, a jornalista ficou responsável pelo controle editorial dos noticiários locais de Brasília, Belo Horizonte e Recife; assim como dos programas Globo Repórter, Profissão Repórter Globo Mar. Já no mês seguinte, passou a ocupar o cargo de diretora executiva da Central Globo de Jornalismo da Rede Globo, coordenando coberturas importantes, como a da CPI do Mensalão e o julgamento dos acusados pelo STF.
Com a sucessão de Octávio Florisbal por Carlos Henrique Schroder na direção-geral da Rede Globo, Silvia Faria assumiu, em setembro de 2012, a direção da Central Globo de Jornalismo, no lugar de Ali Kamel.

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