Imprensa: lição da Copa não serviu para nada

A reunião do BRICS esta semana, em Fortaleza, serviu para mais uma demonstração da grave crise que vive a imprensa monopolista brasileira.
A cobertura foi pífia, as análises medíocres, preconceituosas e orquestradas. Todos disseram praticamente a mesma coisa.
O banco, criado pelo Brasil, China, India e África do Sul, como alternativa ao FMI e ao Banco Mundial (dominados pelos Estados Unidos), não passa de “uma ilusão de emergentes”.
Os 32 acordos comerciais que a presidente Dilma Rousseff assinou com o presidente chinês, que podem envolver negócios de 30 bilhões, são “manifestações de neo-colonialismo”.
As manchetes dos principais jornais  preferiram destacar as pesquisas de intenção de voto a quatro meses da eleição, quando a campanha nem começou.
Ou, então, os “números preocupantes da economia” que, na verdade, não trazem novidade nenhuma.
A lição da Copa do Mundo, quando previu uma catástrofe e foi clamorosamente desmentida pela realidade, não serviu para nada.
A imprensa brasileira segue desdenhando dos fatos, quando eles não se encaixam na sua maneira de pensar, no discurso pré-pronto que confunde o governo, do qual não gosta, com o país, pelo qual deveria ter mais respeito. (EB)

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