Em 60 anos Jardim Botânico já perdeu 60 por cento de sua área original. É como se perdesse 1% ao ano.
Eram 81,5 hectares em 1958, quando foi implantadoo, sessenta anos depois não passam de 36 hectares.
Foi no período do regime militar que o Jardim Botânico teve suas maiores perdas. Os governadores nomeados doaram partes do terreno do JB a várias instituições: o Clube Farrapos, da Brigada Militar ; o Hospital São Lucas, da PUC; o Círculo Militar, do Exército; a vila Juliano Moreira, a Escola de Educação Física da Ufrgs; e os laboratórios da Fepam, hoje abandonados.
Em 2003, o JB foi declarado Patrimônio Cultural do Estado do Rio Grande do Sul, pela Lei nº 11.917 e em 2015 foi classificado na categoria A, por atender a todos os critérios do Conselho Nacional de Meio Ambiente.
Atualmente, é considerado como um dos cinco maiores jardins botânicos brasileiros, com um acervo significativo da flora regional.
O local abriga mamíferos, répteis, anfíbios e peixes, mais de 100 espécies de aves, além das cerca de 3 mil espécies de plantas. Com a extinção da Fundação Zoobotânica, responsável por sua conservação e acervo, o futuro da área, altamente valorizada é incerto. (Do livro “Patrimônio Ameaçado”)
Jardim Botânico de Porto Alegre já perdeu 60% da área original
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