Justiça nega mais uma ação contra jornalista

Em menos de 48 horas, a Justiça gaúcha negou duas ações por danos morais contra jornalistas. Na quarta-feira, a sentença foi favorável a Luiz Claudio Cunha, autor do livro Operação Condor: O Sequestro dos Uruguaios — uma reportagem dos tempos da ditadura, e à editora L&PM. Ontem foi a vez de André Machado, da Rádio Gaúcha, ser absolvido no processo movido por Tarsila Crusius, em favor de seu filho João Guilherme Crusius D`Ávila, neto da ex-governadora Yeda Crusius.
Por dois votos a um, os desembargadores da Nona Câmara Cível do TJ/RS mantiveram a decisão de improcedência de pedido de indenização por danos morais.
O processo diz respeito à exposição considerada indevida da imagem do menino, “em situação vexatória”. A foto foi publicada no blog de André no portal ClicRBS, em função da cobertura de manifestação de professores diante da casa da então governadora, em julho de 2009. “Lamento o desgaste passado pela governadora, filha e netos, mas isso [o processo] é muito pior para a imagem dela do que a publicação da foto de um fato. Meu texto era favorável a ela, pois no meu entendimento a casa não era local para manifestação do Cpers”, diz André Machado, em declaração reproduzida no site do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul. “Acho que o jornalista tem que saber o limite de atuação, estou tranquilo quanto a isso. Há o Código Penal, as pessoas podem reclamar, mas lamento toda a ação movida contra jornalistas, especialmente vinda de políticos”, afirmou. 
Na época do fato, o autor da foto, Caco Argemi, chegou a ser detido pela Brigada Militar, conforme reportagem da edição número 92 do jornal Versão dos Jornalistas, publicado pelo Sindicato. “Foi uma vitória para a cobertura jornalística. Aquela foto representava a notícia. Reconhecemos e louvamos o Estatuto da Criança e do Adolescente, mas a governadora é que foi responsável por expor as crianças, trazidas de pijama e elevadas ao fato. A vitória de dois votos a um foi uma vitória do Jornalismo”, diz o presidente da entidade, José Nunes.
A foto também foi publicada pelos jornais Zero Hora, O Globo e O Estado de S. Paulo, além da revista Veja. As publicações também são ou foram alvo de ação de pedido de indenização por parte da família. Em março, a Sexta Câmara Cível do Tribunal de Justiça condenou Infoglobo Comunicações SA, empresa que edita O Globo e Globo Online a pagar R$ 20 mil a João Guilherme a título de indenização moral.
Com informações do portal Coletiva.net

0 comentário em “Justiça nega mais uma ação contra jornalista”

  1. É meu amigo, tudo é conveniência. Vejam bem os senhores, um jornalista que expôs as crianças em fotos públicas (filhas de uma Governadora), mas eram crianças.
    Mas como o jornal é da toda poderosa Rede Globo…
    Essa infame empresa que destruiu os pilares, ou tenta a todo custo destruir as instiituições sérias de nossa sociedade: Família, Igreja, Forças Armadas (polícia mais especificamente) e até mesmo comprando o judiciário, colocando-o em descrédito.
    Mas, meus amigos, esse é o poder dos Ilumminatis. Fazer o quê???
    Deus trará a juízo, muito em breve, toda a injustiça.

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