Arte Africana na Galeria Bublitz por mais duas semanas

Devido ao sucesso de público, a galeria de arte mantém até 18 de outubro a mostra de peças trazidas da parte ocidental da África
São cerca de 180 objetos recém-trazidos de diversos países da chamada África Negra, conhecida também como África Subsaariana, que estão em exposição até o próximo dia 18 de outubro na Galeria de Arte Bublitz, em Porto Alegre. A exposição intitulada II Mostra Bublitz de Arte Africana apresenta um pouco do modo de vida, dos costumes e das tradições daqueles povos.
As peças mostram, mais especificamente, trabalhos de lugares localizados na parte ocidental do continente, como Costa do Marfim, Gana, Guiné, Togo, Mali, Burkina Fasso, Gabão e Congo, pertencentes às etnias dan, bagas, bambara, baule, dogon, bobo e ashanti, entre outras. São pentes, tecidos, esculturas, máscaras, cestos de palha, além de bancos e potes de madeira. “Há peças com valor de uso por terem participado em alguma atividade das aldeias africanas”, explica os marchands e organizadores do acervo da exposição, Adilson Falcão e Bernardo Amado Figueiredo.
A II Mostra Bublitz de Arte Africana revela a diversidade e vitalidade da arte africana, com peças produzidas em um passado recente. Entre elas, algumas se destacam, como janelas de celeiro da etnia Dogon que vivem no Mali e as calabaças em madeira feitas pelos wolof do Senegal. Outro objeto que chama atenção são os denominados bonecos-marionetes Bambaras, originários do Mali que são usados nos teatros infantis da região. Há ainda os tecidos conhecidos por Cubas, originários do Congo, que durante muito tempo foram usados como moeda de troca no comércio da região, e que são de beleza ímpar.
A arte africana, resultado de uma grande influência de etnias e culturas presentes naquele continente, caracteriza-se por ser totalmente funcional, ou seja, voltada para a utilização do objeto. As máscaras, por exemplo, representavam para os africanos um disfarce que permitia a incorporação de espíritos e também a aquisição de forças mágicas e místicas, utilizadas em benefício da comunidade para a cura de doentes, em rituais fúnebres etc.
A exposição ficará aberta à visitação Av. Neusa Brizola, 143, por mais 15 dias, até 18 de outubro, de segundas às sextas-feiras, das 9h às 19h, e aos sábados, das 9h às 16h, telefone 3029.0109.
Mais informações, assim como entrevistas, podem ser obtidas com o galerista Nicholas Bublitz através do telefone 51.8444.8901 ou com o marchand Adilson Falcão no telefone 11-8626-3170.

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