Mercado Bom Fim continua abandonado

Promessas ficaram  para 2006

Naira Hofmeister

A julgar pela situação, nem parece que o tempo passou. As queixas dos permissionários do Mercado Bom Fim são as mesmas, assim como as explicações do titular da Smic, secretário Idenir Cecchim. A única mudança é que, ao invés da Páscoa, o calendário do comércio já beira as festas de final de ano.

Em março o Mercado Bom Fim tinhas as condições mais favoráveis às modificações pretendidas pela prefeitura. A qualificação do local era tida como promessa do primeiro ano de governo Fogaça, que teria a oportunidade de realizar um trabalho planejado, inclusive, por administrações anteriores.
Vinte das 25 lojas poderiam ser renegociadas, algumas por estarem  desocupadas, outras por seus contratos a vencer.

Animado no inicio de sua gestão, Cecchim falava em um grande projeto para o local, contando com restaurantes temáticos, que atraíssem um público diferenciado para o local: “A área é muito importante para ficar marginalizada e grupos importantes fizeram sondagens”, dizia ele, na época. De lá para cá, o discurso não parece ser diferente. Além de manter sua decisão de não renovar o contrato com os atuais bares do ‘fundão’ para, em seu lugar montar um empreendimento voltado à família, Cecchim continua sem previsão para o encontro, prometido há tempos: “Vamos fazer uma reunião com eles logo, talvez em janeiro, já que agora estamos muito ocupados com a fiscalização dos ambulantes”. Ele alega também que está impossibilitado pelos processos que a prefeitura move contra alguns permissionários.

Os comerciantes continuam mesmo com os contratos vencidos desde março e sem diálogo estabelecido com a prefeitura. A reclamação é uníssona, repetida em coro e a exaustão: “O atual secretário não aparece aqui, não conhece de verdade nossos problemas”, diz Alberto Santos, do restaurante Pôr-do-Sol. Alguns até arriscam: “A gente nem conhece a cara do homem”, brincou Antenor Guerra, do Luar Luar.

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