Mídia x Dilma: "Toda unanimidade é burra"

Elmar Bones
Tudo indica que Dilma vai ganhar mais uma batalha na guerra sem quartel que ela enfrenta e que tem as corporações da mídia como tropa de choque.
É uma campanha que segue a regra lacerdista: não pode ser candidata, se for candidata não pode ser eleita, se for eleita não pode governar, se conseguir governar não pode se reeleger, se reeleger…”
É só relembrar.
Quando vazou que Dilma era o nome que Lula tinha na cartola, os cronistas bem informados desdenharam. Ela era uma estranha no ninho, o PT jamais aceitaria.
O noticiário nem abriu espaço para a informação. Era uma especulação sem sentido.
Quando o PT aceitou, era atitude desesperada diante do desgaste do mensalão. A candidata nunca tinha enfrentado uma campanha, seria uma calamidade nos conchavos, nos comícios. Não sabia falar.
Quando foi eleita, era um poste, seria um boneco de ventrilóquo no colo do Lula…
Quando se reelegeu, era uma fraude, não conseguiria administrar o caos que sua incompetência criara…
Enfim… chegamos a abril de 2015 e as capas e os sites dos jornalões e das revistonas que pretendem formar a opinião pública no pais são unânimes: Dilma caminha para o desastre: é impopular, está perdida, tem um mar de lama a seus pés…
Entregou o governo a Michel Temer, está perdendo o apoio do PT.
No próximo domingo o povo vai às ruas pedir sua cabeça…
Parece que a tropa de choque da oposição se distancia da retaguarda, mais realista… e vai amargar mais um duro abalo em sua já combalida credibilidade. A revista Veja, por exemplo, nem O Globo repercute as suas “reportagens”.
“Toda unanimidade é burra”, já dizia o Nelson Rodrigues que era essencialmente um jornalista.

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