Novo adiamento: já são 15 meses de atraso na revitalização da Orla do Guaiba

No dia 6 de outubro de 2015, com pompa e circunstância, o prefeito José Fortunati. assinou a ordem de serviço para o início da revitalização da Orla do Guaíba, uma das obras mais polêmicas e mais esperadas pela populalão de Porto Alegre.
Previa-se que em 18 meses (abril de 2017) estaria revitalizada e entregue à população  uma área de dez hectares na beira do lago, entre a Usina do Gasômetro e a Rótula das Cuias.
A revitalização, conforme um projeto do arquiteto Jaime Lerner, iria custar R$ 68 milhões, dinheiro já garantido através de um financiamento internacional.
Mas, desde então, os adiamentos se sucedem.
Na última sexta-feira, 6 de abril de 2018, depois de uma vistoria, o vice-prefeito Gustavo Paím, anunciou mais uma vez uma nova data para a conclusão das obras.
Ele disse que faltam ainda muitos detalhes que impossibilitam a entrega da orla ao público antes de julho. Serão 33 meses, quinze de atraso, se o novo prazo for realmente cumprido.
O projeto prevê construção de ciclovias e novos passeios, com iluminação em fibra ótica e lâmpadas LED. Ao longo do trecho, também estão colocados 47 postes inclinados com iluminação cênica de LED, criando atração turística.
Também estão  previsto um ancoradouro para barcos de passeio e para o Cisne Branco, um restaurante e seis bares, quatro decks, duas quadras de vôlei, duas de futebol e duas academias ao ar livre, vestiário, playground, além de duas passarelas metálicas com jardim aquático. O restaurante e os bares serão envidraçados, permitindo a abertura total no verão.
Sobre os bares, haverá belvederes em laje de concreto, no nível da avenida, funcionando como mirantes e áreas de estar.
A Praça Júlio Mesquita também ganhará uma quadra de futebol em piso de concreto, um playground e um deck de madeira. Com foco na segurança de quem frequentar o parque, além da iluminação especial, será colocada uma central de segurança com a Guarda Municipal para videomonitoramento da região.
A licitação para executar a obra foi vencida pelo consórcio Orla Mais Alegre, que ofertou o menor preço e atendeu às exigências do edital de licitação, que continha mais de 5 mil itens.
O consórcio é composto pelas empresas Procon Construções Indústria e Comércio, Sadenco – Sul Americana de Engenharia e Comércio Ltda, e SH Estruturas Metálicas e apresentou proposta de revitalização no valor de R$ 60.682.477,52.
Dos cinco consórcios que se apresentaram para participar do processo licitatório, quatro foram habilitados.
Seguida do consórcio Orla Mais Alegre, a proposta do consórcio Alberto Couto Alves foi a segunda mais baixa, no valor de R$ 61.391.541,37. O consórcio Home/ Portonovo ofertou R$ 66.823.803,19. O consórcio Pelotense/ Cidade apresentou a maior proposta, no valor de R$ 67.134.69,96. O teto estabelecido pela prefeitura era R$ 67,8 milhões.
Não foi divulgado o valor total final estimado para a obra agora.

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