Pesquisa mostra que Dilma reverteu tendência de queda

“Leve recuperação”. Foi assim que os jornalões classificaram o resultado da última pesquisa do Datafolha sobre o governo Dilma.
Os que acham o governo ruim ou péssimo diminuíram de 71% em agosto para 65% em dezembro, seis pontos portanto.
Os que acham o governo bom ou ótimo subiram de 7% para 12%, cinco pontos.
Isso exatamente no mês em que a presidente foi dada como encurralada pelo processo de impeachment deflagrado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
Mais do que os ganhos em percentual, a pesquisa revela uma reversão na tendência de queda da popularidade da presidente, que se manteve constante ao longo de quase todo o ano.
Agora, nas duas últimas averiguações, não só estancou a queda, como teve um crescimento signficativo. Se estivesse mais apegada aos fatos do que ao seu desejo de derrubar Dilma, a imprensa veria a verdadeira importância desse resultado.
Aparece aí, nesses cinco ou seis por cento que mudaram de opinião, algo que pode ser o início de uma virada que vai enterrar definitivamente o projeto do impeachment.
A pesquisa na verdade reflete outras vitórias importantes de Dilma, que foram minimizadas pela mídia que atua como tropa de choque da oposição.
Para citar os mais relevantes:
1) o fracasso de Temer ao tentar aglutinar o PMDB em torno de seu nome para ocupar a Presidência num impedimento de Dilma;
2) o fracasso das manifestações de rua pró-impeachment;
3) a decisão do STF ao derrubar a manobra de Cunha com a votação secreta para a comissão do impeachment;
4) a substituição de Joaquim Levy, passo decisivo para a presidente recuperar apoio em suas bases.
Nada disso teve importância para os analistas da mídia “globalizada”.
As manchetes deste fim de semana parecem orquestradas:
“Os entraves que Dilma terá que enfrentar para se manter no cargo em 2016” (ZH).
“Instabilidade política não dará folga a Dilma em 2016” (O Globo).

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