Terminou pouco depois das cinco horas, com bombas de gás lacrimogêneo, spray de pimenta e cassetete a sessão da Câmara de Vereadores de Porto na tarde desta quarta-feira, 11.
Deveriam ser votados projetos em regime de urgência, que estão trancando a pauta e tem ser examinados em sessões extraordinárias até sexta-feira.
O primeiro projeto a entrar em votação seria o que atualiza a planta de valores e define alíquotas progressivas para o IPTU, o imposto que incide sobre todos os imóveis da cidade.
Mas uma manobra imprevista do prefeito Marchezan com os líderes de sua base alterou a pauta, colocando na frente três projetos que cortam benefícios do funcionalismo. A decisão circulou por volta do meio dia.
Os funcionários, que se mantém em estado de greve, articularam-se pelo whatsapp e no início da sessão já havia manifestantes com cartazes na frente da câmara tentando entrar no plenário.
Quando o espaço destinado aos funcionários no plenário ficou lotado, a Câmara fechou as grades da entrada do prédio.
Funcionários que se aglomeravam na frente do prédio forçaram a entrada. O presidente da casa Valter Nagelstein chamou o Pelotão de Operações Especiais da Brigada Militar, que chegou por volta das 16 horas.
Centenas de funcionários tentavam entrar no prédio, houve tumulto, os policiais usaram bombas de gás lacrimogêneo, spray de pimenta e cassetetes para dispersar os manifestantes, inclusive dentro do prédio do legislativo. Houve pelo menos uma prisão, de uma servidora, e ações de violência contra funcionários registradas nas redes sociais. Tres servidores foram feridos, segundo o Simpa.
Polícia usa gás lacrimogêneo e spray de pimenta contra manifestantes na Câmara de Porto Alegre
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