Sindicato dos professores do Estado pede o impeachment de Sartori

 
O Cpers/Sindicato promoveu duas ações contra o governo Sartori na manhã dessa segunda-feira (24): ato público contra a PEC 241 em frente ao Palácio Piratini e entrega do pedido de impeachment do governador José Ivo Sartori na Assembleia Legislativa.
O denominado Dia de Luta pela Educação teve início com a caminhada que saiu da sede do Cpers, na avenida Alberto Bins, e dirigiu-se à Praça da Matriz, onde fica a sede do governo estadual. Professores, estudantes, representantes de centrais sindicais e de sindicatos, se revezaram nos discursos contra o governo Sartori e o governo Temer, responsabilizado por querer aprovar, além da PEC 241, a Lei da Mordaça, a Reforma do Ensino Médio e a Reforma da Previdência Social.
Em seguida, a direção do Cpers/Sindicato foi ao encontro da presidente da Assembleia Legislativa, Silvana Covatti (PP), partido da base do governo, e entregou o documento pedindo o afastamento do governador Sartori. A presidente da AL disse que terá “cuidado, responsabilidade e celeridade” no encaminhamento do pedido do impeachment.
Crime de responsabilidade
O pedido do afastamento do governador é baseado em crime de responsabilidade e foi aprovado em assembleia do Conselho Geral do Cpers, no dia 21 passado.
“Nós temos, desde o ano passado, uma liminar que proíbe o governo de parcelar o nosso salário. Somente nesse ano, nós temos sete meses de parcelamento. No dia 5 de setembro, foi julgado o mérito da nossa liminar no pleno do Tribunal de Justiça e, por 21 votos a 4, os juízes disseram que o governador não poderia mais parcelar os salários. No final do mês, ele parcelou novamente”, explicou a presidente do Cpers, Helenir Schürer. “Pedimos várias audiências com o governador, mas ele não nos atendeu. Restou-nos esta última ação, que sabemos ser a mais dura”, completou.
Falando à imprensa da capital, o governador José Ivo Sartori considerou a ação do Cepers/Sindicato de cunho político, alegou dificuldades financeiras do Estado para justificar o parcelamento dos salários e não garantiu o pagamento do 13º salário do funcionalismo em dia. Permanecem assim, os problemas que levaram os professores a pedir seu afastamento na Assembleia Legislativa, onde o governo tem maioria.

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