Técnicos da Prefeitura desconhecem trabalho da Falconi

Os técnicos da Prefeitura de Porto Alegre desconhecem o trabalho desenvolvido pela Falconi, empresa de consultoria privada, junto ao Município.
Presidente da Astec (Associação dos Técnicos de Nível Superior do Município de Porto Alegre) afirma que a prefeitura tem um corpo técnico com qualificação e experiência suficiente para realizar os projetos que estão sob responsabilidade da Falconi Consultores de Resultado. Para Sergio Luiz Brum, a não utilização dos servidores é um “desperdício.”
“Tem um corpo técnico com qualificação e experiência suficientes para realizar estas atividades. A Prefeitura deveria utilizar seus técnicos, até porque já está pagando pelo seu trabalho e possui profissionais nas mais diversas áreas”, afirma Brum.
O representante dos técnicos diz que tomou conhecimento da atuação da empresa de consultoria privada apenas através da imprensa e que, em reunião com o vice-prefeito, Gustavo Paim, os técnicos se colocaram à disposição para ajudar. Brum cita como exemplo o caso da reforma administrativa. “Temos Secretarias ainda sem secretário e não se tem detalhamento desta reforma.”
Outro ponto criticado por Brum é o que ele considera “terrorismo” com os servidores, em relação aos repetidos anúncios pelo prefeito de possíveis atrasos nos salários dos servidores municipais.
“Se fala em atrasar salários, mas não se vê muitas medidas para aumentar a arrecadação. A regularização de imóveis é uma possibilidade. Porto Alegre tem milhares de imóveis irregulares, a cobrança do imposto predial destes imóveis poderia trazer os recursos que o Município precisa”, defende o presidente da Astec.
Brum questiona eficácia das consultorias
Para o presidente da Astec, o problema das consultorias não é novidade na Prefeitura. Brum aponta outras iniciativas de outras gestões que também utilizaram consultorias privadas. Na sua avaliação, estas empresas já consumiram grandes volumes de recursos e os resultados apresentados foram mínimos.
“Desde os governos do PT, passando pelo Fogaça e Fortunati, tem consultoria trabalhando na criação do plano de carreira, que nunca foi implementado.”
Na gestão Fortunati, Brum afirma que o foco das consultorias era melhorar a agilIdade no processo de licenciamento de obras. “Foram três consultorias, através do PGQP, e o resultado foi quase nenhum. Uma construção residencial hoje em Porto Alegre chega a levar nove meses para obter licença, é quase o tempo de realizar a obra.”

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