Cresce a desconfiança nas pesquisas na reta final da eleição em Porto Alegre

As pesquisas divulgadas neste domingo sobre a eleição em Porto Alegre, com alguns resultados incompreensíveis, aumentaram a sensação de que o sentimento dos eleitores ainda não foi captado e surpresas podem acontecer.
Não por acaso, todos os comentaristas políticos pediram cautela na avaliação dos índices.
O prefeito José Fogaça, candidato à reeleição, aumentou seu favoritismo, mas nas hostes fogacistas é evidente o medo do “efeito Rigotto”, aquele que deixou fora do segundo turno o ex-governador Germano Rigotto em 2006, numa eleição que parecia ganha.
Para quem acredita nas pesquisas, o prefeito está garantido no segundo turno. Seu adversário será Manuela DÁvila, do PCdo B/PPS, ou Maria do Rosário do PT/Frente Popular.
Para quem observa as últimas experiências eleitorais no Estado, quem está garantida no segundo turno é Manuela D´Avila, que representa a novidade, embora as pesquisa indiquem que ela parou de crescer.
Nesse caso, a disputa pela outra vaga no segundo turno estará se dando entre Fogaça e Maria do Rosário, que até aqui apresenta um desempenho frustrante.
Em 2006, acredita-se, o que derrotou Rigotto foi o “voto útil” do PMDB, descarregado em Yeda, para tirar o PT do segundo turno.
O “voto útil” agora seria em Maria do Rosário, para tirar fora o “fenomeno” Manuela? Ou seria em Manuela, para deixar de fora Maria do Rosário e o PT?

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