Por João Arthur Moraes
Vindo do Stand-up comedy (espetáculo de humor de apenas um comediante no palco), o porto-alegrense de 32 anos Rafinha Bastos hoje faz sucesso nacional ao apresentar o programa CQC (Band, segunda-feira, 22h15) que mistura jornalismo e humor.
Na bancada, ao lado de Marco Luque e Marcelo Tas (imortal repórter indiscreto, Ernesto Varela), Rafinha tira sarro de tudo e de todos, tudo vira piada. No quadro apresentado por ele, o Proteste JÁ, as reclamações do povo viram, nas mãos do jornalista formado pela PUC-RS, protestos bem-humorados, e na maioria das vezes, os problemas são solucionados.
JÁ – Rafinha, você vem de um estilo de show que não era tão conhecido, o Stand-Up Comedy. O que agora é uma espécie de mania. Como você se sente sendo um dos que tornaram os humoristas desse gênero conhecidos e reconhecidos?
RAFINHA – Ser um dos primeiros a fazer este tipo de comédia é ótimo. Isso me possibilita comer bem mais gente que o pessoal mais novo.
JÁ – Qual a diferença entre o CQC, com o programa Pânico da TV, da RedeTV!?
RAFINHA – Absolutamente nenhuma.
JÁ – O que você acha dos outros programas humorísticos existentes na TV brasileira?
RAFINHA – Excelentes! No quesito, a TV Senado é imbatível.
JÁ – Os políticos que você entrevistou até hoje têm o senso de humor elevado? Qual o mais engraçado, e mais carrancudo?
RAFINHA – Acho que o Maluf vence em todas as categorias.
JÁ – Se tu pudesses fazer uma pergunta indiscreta ao Presidente Lula, qual seria?
RAFINHA – Presidente… o senhor disse que não seríamos afetados pela crise mundial, lembra?
JÁ – Tu és gaúcho, você acredita que existam piadas prontas na política do Rio Grande do Sul? Se sim, quais seriam?
RAFINHA – O Rio Grande do Sul é um Estado rico em piadas em absolutamente todas as áreas. Este ano, o CQC deve vir mais pra cá. Tomara!
JÁ – E quantos aos políticos daqui, do RS, qual você ainda quer entrevistar, e por quê?
RAFINHA – Adoraria entrevistar a Yeda. Ela ainda tem muito o que se explicar.
JÁ – No CQC, tu fazes um quadro que se chama “Proteste Já”. Qual seria o protesto do Rafinha Bastos, na cidade de Porto Alegre?
RAFINHA – Adoraria dizer, mas não posso. Já temos algumas idéias em mente e, se tudo der certo, realizaremos ainda no primeiro semestre.
JÁ – Você acha que a participação do jovem no meio político não é maior por que motivos?
RAFINHA – Falta interesse e motivação. Sobra descrença e inércia.
JÁ – Quando vens a Porto Alegre, o que curtes fazer? Aonde gosta de ir?
RAFINHA – Geralmente venho em visitas relâmpago. Visito sempre a minha mãe, meus amigos e minha tia Carmem.
JÁ – E o Tio Nelson (tio gay muito citado pelo apresentador) vai bem?
RAFINHA – Vai. Mandou um beijo na sua nádega esquerda.
Um gaúcho gozador
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Comentários
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Muito legal a entrevista. Gosto de ver gaúchos de talentos mostrando o que sabe fazer para o Brasil inteiro. Parabéns ao Rafinha, ele merece o sucesso!
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Muito boa a entrevista..
interresante pra nós gauchos.
parabens pro Rafinha e pro Joao arthur de moraes q arraso !
sucesso -
Amei a entrevista,o Rafa é muito loko mesmoo…
Só não gostei da parte que ele falou que CQC não é diferente de Pânico,afinal,os dois têm um humor muito diferente… -
Hahahahahaha, muito cômica a entrevista, interessante, qual seria o proteste já do Rafinha em Porto Alegre???? Parabéns pela matéria.
Gisa -
Ironia, Ana…
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Olhando por um lado crítico vejo o CQC, da Band um humor mais inteligente, mais bem elaborado, com mais conteúdo crítico e jornalisco. Já o Pânico, da Rede TV, é uma coisa mais escrachada, debochada, muitas vezes infringindo os diereitos humanos, quando coloca as pessoas em situações constrangedoras.
Mas interesante ter um gaúcho no elenco desse programa, mostra que o RS não só exporta mulheres bonitas, mas talentos como o Rafinha Bastos.
Um abraço a todos do JÁ. -
Muito boa a entrevista!
Parabens para o Rafinha e para O João Arthur. -
Achei muito interessante a entrevista
e o Rafinha é um grande humorista talentoso além de ser gaúcho, que nos faz ter orgulho de ser Riograndenses…Parabéns pro Rafinha e o pro João Arthur Moraes que é um excelente jornalista…Adorei. -
Quando o CQC vai às festas de famosos, se iguala ao Pânico….queiram ou não, os pseudo-intelectuais..
São as mesmas infâmes piadinhas.. Apesar de reconhecer que o CQC ainda é melhor como um todo, mas precisa se aprofundar um pouco mais quando vai à Brasilia, por ex…
Geralmente as reportagens lá do CQC são muito fraquinhas.
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