Usinas hidrelétricas operadas pela Cemig são leiloadas por R$ 12,1 bilhões

O governo federal arrecadou R$ 12,1 bilhões com o leilão de quatro usinas hidrelétricas operadas pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).
O primeiro lote, da hidrelétrica de São Simão, em Goiás e Minas Gerais, foi arrematado pelo grupo chinês Spic Pacif Energy PTY, única proposta oferecida, por R$ 7,18 bilhões, ágio de 6,51%.
Venceu a disputa pelo segundo lote, referente à hidrelétrica Jaguara, em Minas Gerais e São Paulo, o Consórcio Engie Brasil Minas Geração, por R$ 2,17 bilhões, ágio de 13,59%.
O Consórcio Engie também arrematou o terceiro lote, da hidrelétrica de Miranda, Minas Gerais, por R$ 1,36 bilhão, ágio de 22,42%.
O último lote, de Volta Grande, em Minas Gerais e São Paulo, foi arrematado pela Enel Brasil S.A., com ágio de 9,84% e valor de R$ 1,4 bilhão. Todos os contratos têm prazo de 30 anos.
O montante arrecadado será usado pelo governo para tentar fechar as contas deste ano, com o deficit previsto de R$ 159 bilhões.
Os vencedores ofertaram o maior valor de notificação pela outorga, respeitado o valor mínimo para cada usina.
Protestos
Movimentos sindicais protestavam contra o pregão. Eles argumentam que o leilão entregará o patrimônio nacional para estrangeiros, o que implicará no aumento das contas de luz.
Já o vice-presidente da Câmara Federal, o deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG), que é também coordenador da bancada mineira, reclamou do fato de o governo Temer não ter concordado em negociar a concessão para a Cemig da usina de Miranda. Segundo Ramalho, o Executivo federal “não cumpriu” um suposto acordo para enviar ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma proposta na qual a estatal de Minas pagaria R$ 1,1 bilhão, até 15 de dezembro, pela hidrelétrica.
“Estamos diante de um governo que só pensa nos bancos. Temos um ministro que só pensa em banco e como eles vão continuar a ganhar dinheiro”, escreveu Ramalho em trecho da nota divulgada após a realização do leilão.

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