Nem a violência, nem o frio, nem a concorrência da Orla, o novo espaço que os portoalegrenses estão (re)descobrindo, nada parece abalar o movimento do Brique da Redenção num domingo de sol, como nesta manhã.
Apesar da aparente normalidade, o assunto inevitável nas rodas de conversa era o tiroteio da véspera, atrás do Araújo Vianna.
Pelo menos dois tiros foram disparados na tarde de sábado com o parque cheio de gente. Dois feridos foram levados ao HPS. Os relatos de testemunhos apavorados são desencontrados.
Tudo teria começado quando um homem desgarrado de seu bando foi apanhado por um grupo rival. Três começaram a espancá-lo, enquanto um quarto comandava. “Não mata, não mata”, gritava.
O homem já estava no chão levando chutes, quando surgiu um comparsa para defendê-lo. Segundo alguns, empunhava uma pistola, que falhou quando ele tentou atirar. Segundo outros, estava desarmado. Certo é que um dos agressores sacou um revólver e atirou. Ele fugiu mas caiu ferido. Os agressores também fugiram.
Nem por isso milhares de portoalegrenses deixaram de lotar o brique e o parque neste domingo. Não fosse pelo eco das conversas, ninguém imaginaria cenas de sangue por ali.
Violência na Redenção, o assunto do Brique no domingo de sol
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