A Associação Rio-grandense de Imprensa realiza o lançamento do livro “Entrevistas póstumas: eles deixaram as respostas. Nós fizemos as perguntas” neste sábado, 28 de outubro, às 18 horas, em sessão de autógrafos na 69ª Feira do Livro de Porto Alegre, no Auditório do Memorial do RS (Praça da Alfândega s/n). O evento terá a presença dos jornalistas que participaram da obra, com o objetivo de homenagear o talento de profissionais gaúchos que se destacaram no Jornalismo e na Literatura.
O livro “Entrevistas póstumas: eles deixaram as respostas. Nós fizemos as perguntas” é uma obra coletiva, idealizada a partir de um trabalho realizado pela ARI, em 2021, durante a Feira do Livro daquele ano. Na ocasião, para marcar o cinquentenário da morte de Aparício Torelly, o Barão de Itararé, foram convidados 50 jornalistas de todo o Estado para que cada um elaborasse uma pergunta que se encaixasse em “respostas” previamente selecionadas a partir do vasto conteúdo deixado pelo Barão. Esta entrevista coletiva foi publicada em três páginas no Jornal do Comércio e abre a coletânea do livro que está sendo lançado pela ARI
Além do Barão de Itararé, o livro traz entrevistas com Augusto Meyer, Barbosa Lessa, Caio Fernando Abreu, Carlos Nobre, Erico Verissimo, Josué Guimarães, Lara de Lemos, Lya Luft, Mario Quintana, Moacyr Scliar, Paulo Sant’Anna, Sergio Jockymann e Simões Lopes Neto. A obra tem apresentação do presidente da ARI, José Nunes, prefácio de Luís Augusto Fischer e ilustrações de Celso Schroeder. A jornalista Cláudia Coutinho, primeira vice-presidente da ARI, assina a edição, e Luiz Adolfo Lino de Souza, presidente do Conselho da entidade, responde pelo projeto gráfico. O time de jornalistas que realizaram as entrevistas é formado por Antonio Czamanski, Antônio Goulart, Flávia Cunha, Flávio Dutra, Jurema Josefa, Magali Schmitt, Marco Antônio Villalobos, Nilson Souza, Patrícia Lima, Tatiana Gomes, Thamara Costa Pereira e Vera Guimarães.
“Aqui não há figuras irrelevantes: são todos escritores próximos ao mundo do jornalismo, todos nascidos aqui na ponta sulina do país, todos já falecidos. O truque foi tomar o depoimento a partir de fontes escritas, em jornais e livros, num recorte que faz reviver o escritor, o jornalista, eventualmente o militante de uma causa”, escreve Luís Augusto Fischer no prefácio da obra. “Este livro é, sem dúvida nenhuma, um marco para a literatura sul-rio-grandense, especialmente para conhecer um pouco do que escreveram e disseram em suas tantas entrevistas”, destaca o presidente da ARI, José Nunes.