Em reforma, Museu Julio de Castilhos vai ao público com exposições itinerantes

Exposição sobre a cultura Guarani faz parte da programação. Foto: Divulgação
Mesmo com o prédio-sede fechado para obras de restauro e ampliação, o Museu de História Júlio de Castilhos (MHJC), mantém plena atividade no segundo semestre de 2025.
De julho a setembro, a agenda itinerante inclui exposições, ações educativas em escolas e parcerias institucionais, reafirmando seu compromisso com a preservação, a pesquisa e a difusão da história e da memória do Rio Grande do Sul.
De 4 de julho a 1º de agosto, o MHJC participa da mostra “Povos Indígenas do Rio Grande do Sul: Passado e Presente”, em parceria com o Museu Universitário de Arqueologia e Etnologia da UFRGS, o Atelier Livre,  e o Memorial do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS).
A exposição, que apresenta peças do acervo etnológico do museu como cerâmicas e cestarias indígenas, estará aberta ao público no Memorial do MP-RS.
O Núcleo Educativo do MHJC oferece visitas mediadas à exposição mediante agendamento prévio. Com duração de 40 a 60 minutos, as atividades são destinadas a grupos de 10 a 40 pessoas, nos turnos da manhã e da tarde: às 9h30, 11h, 14h e 15h30. Os agendamentos podem ser feitos pelo e-mail museu_juliodecastilhos@sedac.rs.gov.br.
Entre 12 de agosto e 19 de setembro, também no Memorial do MP-RS, o público poderá visitar a exposição “De Julio a Getúlio – O Rio Grande do Sul e a República”. A mostra aborda a trajetória política do Estado por meio de armas, uniformes, pinturas de época, fotografias e objetos de uso cotidiano.
A iniciativa tem o apoio do Castelo Assis Brasil, do Instituto Histórico e Geográfico do RS, do Memorial da Assembleia Legislativa e do Ministério Público e integra as comemorações do Dia Estadual do Patrimônio Cultural.
O museu também participa das comemorações da Semana Farroupilha.
De 16 a 26 de setembro, a Assembleia Legislativa sedia a exposição “Heroísmo Farroupilha: Outro Olhar sobre a História dos Lanceiros Negros”, com obras do artista Zé Darci. A mostra propõe uma leitura crítica sobre o protagonismo negro na Revolução Farroupilha e o Massacre de Porongos, destacando narrativas historicamente silenciadas.
Em paralelo, de 2 a 28 de setembro, o Complexo Multipalco do Theatro São Pedro recebe a exposição “Entre Silêncios: Imagens da Guerra Farroupilha”, com peças emblemáticas do acervo do museu como lanças e ilustrações do período, em uma homenagem conjunta à memória histórica do Rio Grande do Sul.
Durante o período de obras, o museu também leva suas ações educativas às escolas, com duas propostas principais: “Artefatos e Ancestralidade: História Indígena do Rio Grande do Sul” e “Memória e Reconhecimento: Personalidades Negras”. As atividades utilizam peças e materiais do acervo para promover o diálogo entre o patrimônio e as novas gerações.
(Com informações da Assessoria de Imprensa)