A licença de instalação entregue pela prefeitura ao consórcio que vai revitalizar o Cais Mauá abrange apenas a área dos armazéns. Eles serão recuperados nesta primeira fase da obra, com previsão de início para março e entrega em dois anos. Porém o destino de um dos armazéns será outro.
A derrubada do armazém A7 será um dos primeiros passos da obra. A informação foi confirmada pelo diretor de operações do consórcio Cais Mauá do Brasil, Sérgio Lima, durante o evento.
Além da execução do projeto, já é dada como certa a demolição do armazém A7, na área onde futuramente será erguido um shopping center, ao lado do Gasômetro.
“Vamos derrubar até março. Já temos todas as autorizações da Equipe de Patrimônio Histórico e Artístico e Cultural (Ephac) do município e do Instituto de Patrimônio Histórico Nacional (Iphan) e já temos a concordância do anuente interveniente do contrato (Antaq)”, garante Sérgio Lima.
Ao contrário da maioria das construções do Cais, o A7 não é bem público tombado, apenas inventariado com compatibilização.
Tramita na Câmara Municipal, há cerca de um ano e meio, um projeto de tombamento do armazém, de autoria da vereadora Sofia Cavedon. A proposta teve parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça no início do ano e estaria apto a ser colocado na ordem do dia, mas, desde julho, está aguardando diligências.