Em entrevista nesta manhã de quinta-feira, 30, o governador Eduardo Leite deixou claro que não pretende renovar ou repactuar o atual contrato de concessão do Cais Mauá, assinado há quase dez anos. “Vamos ter que buscar outro modelo, que tenha sustentabilidade”, disse Leite.
Uma alternativa em estudo, segundo ele, seria “vender trechos do cais para empreendedores privados”, usando os recursos dessas vendas para restaurar os armazéns, onde seria desenvolvido um núcleo de economia criativa.
O governador ainda vai ouvir a Procuradoria Geral do Estado na quinta-feira, mas a tendência é encerrar o contrato por descumprimento da parte do concessionário.
Um relatório técnico entregue ao governador há duas semana aponta sete pontos do contrato que não foram cumpridos, a começar pelo pagamento do arrendamento previsto, em atraso há mais de ano.
Leite disse que nas condições atuais nem o Cais Embarcadero, plano alternativo para dar início às obras, se sustenta, porque configura um subarrendamento, o que é vedado pelo contrato.
A solução de vender trechos do cais a empresas privadas depende de um acordo com o governo federal, para que a área seja excluida da poligonal portuária. O governador disse que está negociando isso em Brasilia.
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