Depois de semanas inteiramente dedicadas à preparação de uma audiência pública na Assembleia Legislativa – que lotou o auditório Dante Barone para debater o projeto de revitalização do Cais Mauá – os movimentos contrários ao modelo baseado na construção de edifícios, shopping center e estacionamentos na antiga área portuária de Porto Alegre retomam a agenda ordinária de reuniões e debates.
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O primeiro encontro será nesta terça-feira, 29, às 18h, no Diretório Acadêmico da Faculdade de Arquitetura da Ufrgs. “É inegável que melhorias devem ser feitas nesse espaço, mas qual é a revitalização que realmente queremos?”, perguntam os organizadores do evento, que defendem levar a discussão para dentro da Universidade.
Na quinta-feira, 31, será a vez de ampliar o debate dentro do coletivo A Cidade Que Queremos, enfocando dessa vez, a política de meio ambiente de Porto Alegre. “Queremos avançar na proposta de um projeto de lei municipal visando uma Porto Alegre mais verde e construir posições coletivas diante das ameaças à democracia e suas implicações no campo ambiental”, explica o presidente da Agapan, Leonardo Melgarejo, que integra o grupo.
A reunião é aberta à participação de cidadãos ou entidades interessadas no tema e acontece às 14h na Sala Sarmento Leite da Assembleia Legislativa.
Já no sábado, 2 de abril, a partir das 16h, a pauta do Cais Mauá entre no debate do Conexões Globais, dentro da mesa “Movimentos Sociais por uma Cidade Mais Democrática“, que aborda ainda as ocupações organizadas de Porto Alegre e as ações pela redução da tarifa do transporte público na Capital.
Além de representantes dos movimentos Cais Mauá de Todos, Bloco de Luta pelo Transporte Público e das ocupações, o debate contará com a participação, via webconferência da militante do Ocupa Estelita, no Recife, Liana Cirne Lins.
O encontro, assim como as demais atividades do Conexões Globais ocorrem na Vila Flores, no bairro Floresta.
Movimentos retomam agenda de debates sobre o Cais Mauá

Depois do sucesso da audiência pública, agenda ordinária será retomada | Tânia Meinerz
A Orla do Guaíba não está a venda, está as moscas. Quem disse que o acesso será bloqueado as pessoas?
Parabéns por não permitirem que 30 mil empregos sejam criados em tempo de crise. O socialismo é bonito e funcional, até a água bater na bunda, perder um emprego e ver que o governo não vai lhe dar 1 centavo.