Entre janeiro e junho, a EPTC recolheu 126 cavalos em áreas de circulação proibida ou em situação de maus-tratos. Destes, 76 foram devolvidos aos seus responsáveis.
Ao menos 13 animais recolhidos neste ano já haviam sido retirados das ruas anteriormente. Do total de animais recolhidos no primeiro semestre, 31 cavalos foram entregues para adoção.
Todos os animais são tratados, microchipados e identificados antes de serem disponibilizados.
O microchip, do tamanho de um grão de arroz, possui um número único de identificação, que não pode ser alterado ou removido.
Ele é implantado sob a pele, geralmente na região do pescoço, sem causar danos à saúde do animal. As informações são lidas por um scanner e gerenciadas por meio de software, o que facilita o controle e monitoramento.
Atualmente, o abrigo da EPTC conta com 49 cavalos, dos quais 46 estão aptos para adoção. Todo o processo é acompanhado pela EPTC, que realiza visitas anuais às famílias adotantes para verificar os cuidados dos animais. Em 2025, já foram feitas 16 vistorias pós-adoção.
Para adotar, o interessado deve possuir espaço adequado e se cadastrar por meio da Carta de Serviços da Prefeitura de Porto Alegre, para assumir a guarda legal do animal como fiel depositário.
Os cavalos adotados não podem ser utilizados para trabalho de tração – como carroças, charretes ou arados – nem para práticas esportivas, como saltos e corridas.
Segundo a legislação vigente, lei municipal nº 10.531/08, o uso de veículos de tração animal (VTA) é permitido apenas em áreas específicas do Extremo Sul e regiões das Ilhas de Porto Alegre, e somente em rotas e baias autorizadas pelo Executivo Municipal.
A Equipe de Fiscalização de Veículos de Tração Animal (EFVTA) da EPTC é responsável por recolher animais soltos, fiscalizar o uso de carroças e apurar denúncias de maus-tratos, além de promover a guarda e adoção dos equinos.
Como denunciar – Em casos de abandono ou maus-tratos, a população pode denunciar por meio da Central de Atendimento ao Cidadão 156 (opção 1) ou pelo número 118. O atendimento funciona 24 horas, todos os dias da semana, inclusive em feriados. Se constatada a irregularidade, o animal é recolhido e levado ao abrigo na Zona Sul, onde recebe alimentação, cuidados veterinários e, se recuperado, pode ser encaminhado para adoção.
Em 2024, a EPTC recebeu 640 chamadas envolvendo cavalos: 29 por maus-tratos, 292 por animais soltos nas ruas, 23 relacionadas a veículos de tração animal, além de outros serviços.
O abrigo da EPTC conta com infraestrutura adequada: caminhão com guincho munck – capaz de transportar até cinco cavalos, baias de alvenaria para equinos debilitados, assistência veterinária, área de pastagem, cocho de alimentação, bebedouro e equipe dedicada ao tratamento e cuidado dos animais.
A visitação ao abrigo é permitida mediante agendamento. O espaço está localizado na rua Crispim Antônio Amado, 1266, bairro Lami. Informações sobre adoção podem ser solicitadas pelo e-mail adote@eptc.prefpoa.com.br ou pelo link da Carta de Serviços da prefeitura.
(Com informações da Assessoria de Imprensa)