Banqueiros sugerem um “Conselhão” para definir juros em reunião com Lula

Durante o encontro  do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministro da Fazenda,  Fernando Haddad, e dirigentes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), esta semana, no Palácio do Planalto, foi dado aval para o debate sobre as causas que fazem com que os juros bancários sejam tão elevados no país. A pedido da Febraban, ainda em outubro, deve ser instalado um grupo de trabalho no Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o Conselhão, que reúne representantes de diversos segmentos da sociedade.

Então, agora que o governo volta a ter o controle da política monetária, com o economista Gabriel Galípolo na presidência do Banco Central a partir de janeiro de 2025, a Febraban quer um “Conselhão” para discutir a taxa de juros como controle da inflação. Essa é muito boa.

Na década de 1970, a Teoria Quantitativa da Moeda (TQM), popularizada principalmente pela escola monetarista de Milton Friedman, defendia que a inflação era um fenômeno puramente monetário, resultante de um crescimento desproporcional da oferta de moeda. Uma década depois, com argumentos como a estagflação (inflação alta com crescimento econômico baixo ou estagnado) para abandonar a TQM, os teóricos do sistema financeiro adotaram modelos neokeynesianos para enfatizar a importância da taxa de juros como principal ferramenta de controle macroeconômico, especialmente em relação à inflação.

Durante a década de 1980, eles perceberam que era muito mais fácil concentrar a renda nas mãos de poucos por meio da manipulação das taxas de juros, como parte da política monetária praticada por bancos centrais, de preferência “independentes” e na América Latina. A maioria dos bancos centrais, como o Federal Reserve (Fed), dos EUA, o Banco Central Europeu (BCE), e o Banco Central do Brasil, agora utiliza a taxa de juros como instrumento principal para controlar a inflação.

A taxa básica de juros, a Selic, está em 10,75% ao ano, conforme decisão do Comitê de Política Monetária (Copom). Nos últimos 12 meses, até setembro, a inflação acumulada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é de 4,42%. Portanto, o ganho real dos bancos e detentores de grandes fortunas com a compra de títulos públicos é de 6,33 pontos percentuais, um dos maiores do mundo.

A próxima reunião do Copom está marcada para 5 e 6 de novembro, quando os analistas esperam um novo aumento da taxa básica. Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2024 em 11,75% ao ano.

A reunião com o presidente Lula ocorreu a pedido da Febraban para que a instituição pudesse apresentar sua visão sobre a conjuntura econômica e outros temas. Além de Haddad, estavam presentes o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha; o presidente-executivo da Febraban, Isaac Sidney, e os presidentes dos maiores bancos privados do país – Itaú, Bradesco, Santander e BTG.

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Cai a participação do trabalho na divisão das riquezas; desigualdades aumentam no mundo todo

A renda do trabalho continua em baixa globalmente e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) alerta sobre o agravamento das desigualdades. No recém-lançado relatório Perspectiva Mundial do Emprego e Social: Atualização de Setembro de 2024, a OIT constata uma pressão crescente sobre a desigualdade, à medida que a participação da renda do trabalho está estagnada e uma grande parcela de jovens permanece sem trabalho, educação ou treinamento. O relatório indica um progresso lento em relação ao cumprimento das principais Metas de Desenvolvimento Sustentável (ODS) à medida que o prazo de 2030 se aproxima.

O estudo revela que a participação da renda do trabalho no mundo, que representa a parcela da renda total obtida pelos trabalhadores e pelas trabalhadoras, caiu 0,6 pontos percentuais de 2019 a 2022 e desde então permaneceu estagnada – agravando uma tendência de declínio de longo prazo. Se a participação tivesse permanecido no mesmo nível de 2004, a renda do trabalho teria aumentado em US$ 2,4 trilhões somente em 2024.

O estudo destaca que a pandemia da COVID-19 foi um fator-chave para essa queda, já que quase 40% da redução na participação da renda do trabalho ocorreu durante os anos da pandemia de 2020-2022. A crise exacerbou as desigualdades existentes, sobretudo porque a renda do capital continua a se concentrar com os mais ricos, prejudicando o progresso em relação ao ODS 10, que visa reduzir a desigualdade dentro e entre os países.

Avanços tecnológicos, incluindo a automação, desempenharam um papel nessa tendência. Embora essas inovações tenham impulsionado a produtividade e a produção, as evidências sugerem que esses ganhos não estão sendo compartilhados de forma equitativa com os trabalhadores e as trabalhadoras. O relatório adverte que, sem políticas amplas para garantir que os benefícios do progresso tecnológico sejam amplamente compartilhados, os desenvolvimentos recentes no campo da inteligência artificial podem aprofundar a desigualdade, colocando em risco o cumprimento dos ODS.

“Os países devem agir para reduzir o risco de queda da participação da renda do trabalho. Precisamos de políticas que promovam uma distribuição equitativa dos benefícios econômicos, incluindo a liberdade sindical, a negociação coletiva e uma administração do trabalho mais eficaz, para alcançar um crescimento inclusivo e construir um caminho para o desenvolvimento sustentável para todas as pessoas”, disse Celeste Drake, diretora-geral Adjunta da OIT.

Com base no recente relatório Global Employment Trends for Youth (GET Youth) publicado pela OIT, o estudo também identifica a grande parcela de jovens fora do mercado de trabalho, da educação e de programas de treinamento como uma área persistente de preocupação. Como mostrou o GET Youth, a taxa global de jovens sem trabalho, educação ou treinamento (NEET) registrou apenas uma modesta diminuição, de 21,3% em 2015 para 20,4% em 2024, e a previsão é de que permaneça estável pelos próximos dois anos. A taxa de NEET feminina – que foi de 28,2% em 2024 – é mais do que o dobro da enfrentada por jovens do sexo masculino, comprometendo o alcance do ODS.

 

Prédio da Melnick na rua Duque de Caxias em debate na Câmara

O polêmico projeto de 41 andares no terreno ao lado do Museu Júlio de Castilhos, no Centro Histórico de Porto Alegre, entrou na pauta da Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Juventude (Cece), na Câmara de Vereadores de Porto Alegre.  O projeto é da Construtora e Incorporadora Melnick,

A construção, que terá 102 metros de altura, enfrenta muitas críticas porque vai desfigurar um espaço histórico, com  vários prédios tombados, contrariando a legislação que protege também o entorno dos bens arrolados pelo Patrimônio Histórico. O Ministério Público analisa inclusive um pedido de embargo da obra, que está em fase de licenciamento.

Na semana passada (22/11), o projeto foi o assunto da Comissão de Educação e Cultura, por indicação do vereador Jonas Reis (PT), que questiona o aspecto legal da construção nos arredores do museu, já que a lei não permite prédios com mais de 100 metros no local.

De acordo Jonas, no entorno do Museu Júlio de Castilhos, os prédios deveriam ser construídos com no máximo 45 metros. “A construção deste empreendimento burla a legislação que proíbe a construção de prédios altos”, disse.

O vereador mencionou também a falta de diálogo com os moradores da rua Duque de Caxias, que serão diretamente afetado pelo enorme impacto da  construção.

Para o representante do Museu Júlio de Castilhos, o tesoureiro Antônio Medeiros, a notícia da construção do prédio levantou diversos problemas e questionamentos. “A partir daí, tivemos a ideia de abrir uma ação civil pública, para barrar o projeto”, afirmou Medeiros.

Porém, segundo o tesoureiro, “a prefeitura afirmou que já existia um projeto aprovado e licenciado que permitia a construção do prédio”.

“Tivemos que abrir uma nova ação civil pública, que está na entidade federal”, complementou Medeiros.

Ele ressaltou que o Ministério Público foi favorável aos dois processos. E destacou que não é contra a construção de prédios e o avanço da cidade, mas que tudo deve ser feito dentro da legalidade.

A presidente da Associação de Moradores do Centro Histórico, Ana Maria, disse que é necessário um encontro com o secretário Germano Bremm, para que ele esclareça pontos importantes do projeto. Segundo ela, esse tipo de construção descaracteriza a cidade. “Nós precisamos continuar lutando,” concluiu.

Em resposta às entidades, a representante da Equipe do Patrimônio Histórico e Cultural (EPAHC), Debora da Costa, disse que somente são aprovados projetos que tenham vínculo com a preservação. “As áreas especiais, os bens tombados e o inventário do patrimônio cultural do municipio”. Ela também disse que houve mudanças na legislação que devem ser debatidas e entendidas, para o esclarecimento da questão.

Além do pedido de uma versão atualizada de todo o projeto e de uma audiência com o Secretário Germano Bremenn, do Meio Ambiente e Urbanismo, foi proposta a instalação de uma Comissão Especial para debater amplamente o caso, assim como legislações referentes à construção de prédios na cidade de Porto Alegre.

Atualmente, a Melnick tem 20 canteiros de obras em andamento, totalizando 45 torres e mais de 3.600 unidades em construção, segundo a nota distribuída pela assessoria de imprensa.

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Lula recebe apoio da social-democracia europeia contra avanço da extrema direita

O ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu, nesta sexta-feira (19), com o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, chefe do governo espanhol, no Palácio da Moncloa, na cidade de Madri. Sánchez é do Partido Socialista Operário Espanhol.

Lula definiu como importante o diálogo com Sanchez. “Falamos sobre a integração europeia e da América Latina, além da importância das relações Brasil Espanha e da solidariedade entre as democracias no enfrentamento ao avanço da extrema direita.”

Sánchez publicou fotos do encontro em uma rede social e escreveu: “Hoje, encontrei-me com seu ex-presidente Lula para tratar de vários assuntos de interesse comum, como a situação da pandemia, as mudanças climáticas ou a recuperação econômica.”, E acrescentou:  “Espanha e Brasil compartilham fortes laços estruturais e permanentes em diferentes áreas.”

A Espanha é o último dos quatro países visitados pelo ex-presidente, que cumpriu este mês agenda na Alemanha, Bélgica e França. Nesta viagem Lula já se reuniu com o presidente da França, Emmanuel Macron, e com o vice-chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, que deve substituir Angela Merkel como primeiro-ministro, entre outros.

O ex-presidente terá ainda um encontro com a secretária-geral da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), Rebeca Grynspan. A economista, ex-vice-presidente da Costa Rica, é uma reconhecida defensora da redução da pobreza, da igualdade de gênero e da cooperação Sul-Sul como ferramenta para o desenvolvimento sustentável. Grynspan é a primeira mulher centro-americana a liderar a UNCTAD, braço da ONU para o apoio e integração dos países em desenvolvimento.

Lula também terá encontros com os trabalhadores espanhóis, representados pelas confederações sindicais CCOO (Confederación Sindical de Comisiones Obreras) e UGT (Unión General de Trabajadores).

Fernando Haddad comentou em seu Twitter: “Lula conversou com mais líderes mundiais em três dias do que Bolsonaro em três anos. Lula já começou a recuperar a imagem do Brasil, arrasada por Bolsonaro. Passo necessário para a reconstrução do país.”

O sociólogo e cientista político, Emir Sader, afirmou em artigo “que Lula volta ao Brasil pronto para assumir a reconstrução do país, mesmo se ainda temos pela frente mais do que um doloroso e longo ano. A própria mídia nacional terá que se vergar diante do tamanho do Lula no mundo.”

E isso já está acontecendo. Até a conservadora Folha de São Paulo reconheceu que o presidente da França Emmanuel Macron transformou uma viagem protocolar de Lula à Europa em triunfo diplomático. E ainda complementou: “Brasil tem um candidato que dialoga com o mundo e um presidente que delira no deserto”.

Foto: Ricardo Stuckert/PT

No cenário pós-pandemia não poderá imperar a miséria, diz Lula na Espanha

“Para qual tipo de normalidade as sociedades modernas pretendem voltar em um eventual cenário pós-pandemia”?

A pergunta foi feita pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na abertura do seminário Cooperação a Multilateral e Recuperação Regional pós-Covid-19, nesta quinta-feira, 18, em Madri, na Espanha.

“Não poderá ser a volta para um mundo onde impera a miséria”, defendeu o petista.

“Antes do primeiro caso de Covid-19, o mundo já estava doente, vítima de um vírus, igualmente mortal, chamado desigualdade”, disse.

Lula condenou o que considera uma inaceitável concentração de renda no planeta, enquanto milhões de famílias convivem com “a mais cruel das chagas mundiais, a fome”.

“É urgente uma reconstrução profunda do mundo, sobre os alicerces da igualdade, da fraternidade, do humanismo, dos valores democráticos e da justiça social”, argumentou Lula.

“Porque mesmo que sobrevivam à Covid, 800 milhões de pessoas hoje não conseguem escapar de outro terrível flagelo: a fome”, afirmou o ex-presidente, reiterando que ele mesmo já sofreu os efeitos do temor “dos que não sabem se poderão comer amanhã”.

“Sei a dor que a fome provoca no ser humano, porque vivi na pele”, disse. “Nasci numa das regiões mais pobres do Brasil, filho de uma mãe pobre, analfabeta e lutadora, que criou seus oito filhos sozinha. Enfrentei a fome, o trabalho infantil, o desemprego, as injustiças”, relatou.

O evento contou com a presença do ex-presidente espanhol José Luis Rodríguez Zapatero. Ele afirmou, em discurso no seminário, que Lula voltará a ser presidente do Brasil.

Nesta sexta-feira, 19, o ex-presidente Lula reúne-se com o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, no Palácio da Moncloa, em Madri. Lula também terá encontros com os trabalhadores espanhóis, representados pelas confederações sindicais CCOO (Confederación Sindical de Comisiones Obreras) e UGT (Unión General de Trabajadores).

A Espanha é o último dos quatro países visitados pelo ex-presidente, que cumpriu este mês agenda na Alemanha, Bélgica e França.

Foto: Ricardo Stuckert/PT

 

Macron recebe Lula como chefe de Estado

O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi recebido nesta quarta-feira, 17, pelo presidente da França, Emmanuel Macron, com recepção de chefe de Estado, no Palácio dos Elísios, residência oficial do governo francês, em Paris.

Na pauta, a urgência climática e questões globais como a fome e a pobreza. Também conversaram sobre o futuro da União Europeia e a integração da América Latina.  O encontro acontece no momento em que a relação do governo de Jair Bolsonaro e França está abalada.

O governo de Macron não dá qualquer validação à política ambiental de Bolsonaro. Ele chegou a vetar o acordo comercial com o Mercosul, falando em ‘crime de ecocídio’ por parte do Brasil.

Além disso, existe o contencioso pessoal entre os dois presidentes, principalmente pelas grosserias de Bolsonaro à estética da esposa do presidente Macron, professora e primeira-dama da França, Brigitte Marie-Claude Macron.

Na terça-feira, 16, primeiro dia na França, Lula almoçou com a prefeita de Paris, Anne Hidalgo. À noite, ele discursou no renomado Instituto de Estudos Políticos de Paris. Lá, ele falou sobre sua visão sobre o papel do Brasil “no mundo de amanhã”.

Lula recebeu o prêmio Coragem Política, da revista Politique Internationale, em Paris. Mais do que um reconhecimento pessoal, essa é uma homenagem a coragem do povo brasileiro, que ao longo séculos enfrentou com grande determinação a opressão e as injustiças.

A viagem do ex-presidente pela Europa prevê ainda uma passagem pela Espanha, onde participará de uma conferência e se reunirá com lideranças políticas.

Fotos de Ricardo Stuckert

Lula recebe em Paris o prêmio Coragem Política 2021 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está em Paris nesta terça-feira, 16, para participar como palestrante durante a conferência sobre o Brasil no Instituto de Estudos Políticos de Paris (Sciences Po). A conferência “Qual o lugar do Brasil no mundo de amanhã?” marca os dez anos do título de Doutor Honoris Causa que Lula recebeu da Sciences Po. O ex-presidente foi o primeiro líder latino-americano a receber esse título de uma das instituições mais respeitadas do mundo na área de ciência política e social.

Na quarta-feira, 17, pela manhã, Lula receberá o prêmio Coragem Política 2021, concedido pela revista Politique Internationale, por sua gestão na Presidência da República, “marcada pelo desejo de promover a igualdade”. A premiação é concedida apenas em ocasiões extraordinárias e entregue quando o conselho da publicação, uma das principais do mundo na área das relações internacionais, reconhece que alguma personalidade se destaca globalmente por sua coragem de pensamento e ação na política.

Além de premiar sua atuação contra a desigualdade social e racial como presidente do Brasil, a revista aponta a tenacidade do ex-presidente ao enfrentar a perseguição política e judicial, “esforços recompensados com a decisão do Supremo Tribunal Federal de anular as suas condenações”.

Parlamento Europeu

Na segunda-feira, 15, Lula da Silva falou em Bruxelas, na Bélgica, que Jair Bolsonaro “representa uma peça importante da extrema direita mundial”. Acrescentou que as forças progressistas e sociais-democratas do mundo precisam se unir para derrotar a extrema direita. “O mundo precisa de democracia, de paz e não de guerra, precisa de livros e não de armas.”

Líder nas pesquisas para as eleições de 2022, Lula participou no Parlamento Europeu de um evento organizado pela Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas (S&D), grupo que reúne eurodeputados sociais-democratas e que controla a segunda maior bancada da Casa.

Segundo ele, Bolsonaro é uma cópia malfeita de Trump, representa hoje uma peça importante na extrema direita fascista e nazista mundial. “O Brasil não merecia passar pelo que está passando”, disse Lula durante a coletiva, ao lado da eurodeputada espanhola Iratxe García Pérez, que lidera o grupo S&D no Parlamento Europeu.

“Hoje estou inocente e livre”, continuou Lula. Ele também direcionou críticas ao ex-juiz Sergio Moro, que recentemente também sinalizou que pretende concorrer à Presidência em 2022. Lula afirmou que o ex-magistrado e ex-aliado de Bolsonaro conduziu um “julgamento político” e que Moro já tinha ambições políticas à época dos procedimentos judiciais.

O ex-presidente Lula chegou dia 11 à Europa, com uma série de eventos e manteve diálogos sobre o cenário atual no mundo e na América Latina. Ele começou sua viagem pela Alemanha e em seguida teve agendas na Bélgica. Hoje está na França e depois vai para Espanha.

Além dos eventos, o ex-presidente está tendo uma série de reuniões e encontros. Em Berlim, Lula se reuniu com Martin Schulz, ex-líder do Partido Social Democrata (SPD) da Alemanha e ex-presidente do Parlamento Europeu. Já em Paris, Lula se reunirá com a prefeita Anne Hidalgo.

Crédito foto: Ricardo Stuckert/PT