Dívidas acumuladas pelo governo gaúcho superam os R$ 110 bilhões

Em documento entregue à Assembleia Legislativa nesta terça-feira, o governador Eduardo Leite estima em mais de R$ 110 bilhões o passivo que pesa sobre o governo do Rio Grande do Sul.
As principais rubricas destacadas por Leite  são:
-Restos a Pagar de pessoal e fornecedores, somados aos valores não pagos de dívida à União, de R$ 15 bilhões;
-Divida com precatórios vencidos e saques de depósitos juriciais: R$ 26 bilhões
-Dívida com a União e com instituições financeiras: R$ 72,3 bilhões
Somados os três principais itens do passivo estadual chegam a R$ 113,3 bilhões.
“Estamos aqui, um novo governo e um novo Parlamento, que alimentam novas esperanças, mas o que a população deseja mesmo é um novo futuro”, disse o governador em sua mensagem.
Ainda esta semana, o governo deve propor uma Emenda à Constituição (PEC) retirando a exigência de plebiscito para a venda ou federalização de CEEE, Companhia Riograndense de Mineração (CRM) e Sulgás.
A privatização das empresas é considerada vital para a adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal, primeiro passo para a busca do equilíbrio fiscal.
“Um plebiscito joga para uma decisão da massa um tema complexo, que necessita análise de custos operacionais, de oportunidades de mercado, de alterações tecnológicas. Lança para a decisão de todos e, consequentemente, para a responsabilidade direta de ninguém”, defendeu o governador na tribuna.
 

 

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