A autodenominada “imprensa profissional” tem barrado as declarações de Lula nos últimos dias, quando o ex-presidente tenta romper o silêncio que lhe é imposto.
Uma pesquisa no google na tarde deste sábado, 16, revela que apenas a IstoÉ entre os considerados veículos nacionais registrou a nota que Lula “mandou divulgar sobre o massacre desta quarta-feira (13) em uma escola de Suzano (SP), que teve oito mortos, além dos dois atiradores”.
Na mensagem, Lula expressa “toda solidariedade aos alunos e trabalhadores” do colégio e aos “familiares das vítimas que hoje enfrentaram essa terrível tragédia”.
“Que aqueles que incentivam a cultura do ódio e da violência entendam que não precisamos de mais armas para que massacres como o de Suzano não se tornem cotidianos em nosso pais. O Brasil precisa de paz”, disse o ex-presidente.
Os noticiaristas de O Globo, Folha de São Paulo, Estado de São Paulo, que vasculham as redes sociais em busca de tiroteios verbais devem ter reportado aos editores. A polícia não censurou, os “profissionais” censuraram.
Não fossem os “não alinhados” , Lula não teria falado.
Nesta quinta feira, 15 foi uma Carta aos Trabalhadores e Trabalhadoras da Ford em São Bernado.
Lula toca num ponto que fica encapsulado e não aparece no noticiário sobre a crise das fábricas de automóveis. Ele diz que a empresa fechar milhares de postos de trabalho, sem a menor responsabilidade social, “após anos de incentivos fiscais que beneficiaram sua operação em nosso país”.
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Fica a questão: se o ex-presidente consegue fazer suas mensagens virem a público, cabe à “imprensa profissional” achar que ele não pode se manifestar?
Este presidiário condenado por corrupção, lavagem de dinheiro, etc. não deveria sequer ser autorizado a abrir a boca. Corruptos condenados devem ficar calados. Não deveria nem ter sido autorizado a dar entrevista. E o pior é que pelo andar da carruagem, esta praga que levou a economia ao caos, ainda vai ser solta logo uma vez que teve diminuição da pena pelos crimes praticados. Uma vergonha.