No dia em que o Brasil bateu recorde com 600 novas mortes por covid-19, prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan, ampliou o número de atividades que podem voltar a funcionar na cidade.
Além de autônomos, profissionais liberais, microempreendedores individuais e microempresas, foram permitidas a partir desta terça-feira, 05, atividades físicas em academias, desde que um aluno por vez, acompanhado de instrutor profissional, serviços de advocacia, consultoria e contabilidade, conselhos de fiscalização profissional.
O aumento do movimento foi visível nas principais ruas do Centro da Capital. Na Rua dos Andradas, as pessoas formaram filas do lado de fora das lojas de telefonia celular, sendo permitida a entrada de dez pessoas por vez.
Porto Alegre ocupa a 14ª posição entre as capitais com maior número de casos de coronavírus, com 1.815 infectados, e a 10ª, em registros de óbitos, com 79.
O prefeito Nelson Marchezan advertiu, porém que a reabertura de algumas atividades econômicas poderão ser revistas. “O resultado da flexibilização vai acontecer entre 10 e 15 dias e, talvez, tenhamos que retroagir, mas esperamos que não”, ressaltou.

São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de falecimentos, 2.851. O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (1.213), Ceará (795), Pernambuco (749) e Amazonas (649).
Segundo o Ministério da Saúde, o total no país subiu para 7.921 mortes, um aumento de 8% em relação a segunda-feira, quando foram contabilizados 7.321 falecimentos. O índice de letalidade ficou em 6,9%.
O Brasil chegou a 114.715 pessoas infectadas. Nas últimas 24horas, foram adicionadas às estatísticas mais 6.935 casos confirmados, incremento de 6% casos em relação a ontem, quando foram registradas 107.780 pessoas nessa condição. Após declínio estatísticas de novos casos em 24h no fim de semana, o número voltou a crescer e se aproximou do recorde de 7.218, registrado na quinta-feira (30/4).
De acordo com o Ministério da Saúde, deste total, 58.573 estão em acompanhamento (51,1%) e 48.221 já foram recuperados (42%), deixando de apresentar os sintomas da doença. Ainda são investigadas 1.579 mortes.
(Com informações de Jonas Valente – Agência Brasil)