Servidores alegam falta de respeito e paralisam Defensoria Pública nesta quarta-feira

Os servidores da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul (DPE/RS) irão paralisar suas atividades nesta quarta-feira (12).

A decisão foi tomada  na Assembleia Geral realizada na última quinta-feira (06), após a administração da instituição não responder à pauta de reivindicações protocolada pelo sindicato no dia 28 de março.

Os trabalhadores da instituição pedem a regulamentação de alguns direitos que já estão previstos no seu plano de carreira, aprovado no final do ano passado pela Assembleia Legislativa, como auxílio-creche e adicional por trabalho noturno.

Os servidores também exigem que o defensor público-geral, Antonio Flavio de Oliveira, cumpra o acordo que tinha com a categoria para equiparar o auxílio-refeição dos técnicos e analistas ao dos defensores públicos até o meio do ano.

A pauta de reivindicações da categoria ainda inclui pleitos não financeiros, como o direito de participar do Conselho Superior da DPE/RS e maior transparência quanto às vagas de trabalho disponíveis na instituição.

“Nós não gostaríamos de estar com nossas atividades paralisadas no dia de hoje. Mas a falta de respeito da Administração da instituição com a nossa categoria e a falta de sensibilidade com as nossas reivindicações nos levou a isso”, lamentou o coordenador-geral do Sindicato dos Servidores e Servidoras da DPE/RS (SINDPERS), Thomas Vieira.

Ato público

Para marcar a sua posição, os servidores irão realizar um ato em frente à sede da Defensoria Pública, na rua Sete de Setembro, 666 – Centro Histórico de Porto Alegre. A concentração inicia a partir das 13 horas.

Nas comarcas do interior, os funcionários da Defensoria também irão parar durante todo o dia e estarão em frente às sedes entregando panfletos e dialogando com a população.

Paralisações seguem na próxima semana

Além de pararem nesta quarta-feira (12), a categoria também definiu outras duas datas de paralisação: a segunda-feira (17); e na quinta-feira (20), quando haverá nova Assembleia Geral para definir os rumos do movimento.

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