Taxa de mortalidade do coronavirus no Brasil sobe para 3,2%

Os últimos números da epidemia, divulgados pelo Ministério da Saúde na tarde deste domingo, confirmam 4.256 infecções e 136 mortes por coronavírus (Covid-19) no Brasil.

Foram 353 novos casos de contaminação nas últimas 24 horas e, dado mais preocupante, a taxa de mortalidade subiu de 2,4% para 3,2%.

De acordo com as informações das secretarias Estaduais de Saúde de todo o país até as 16h, o número de óbitos em 24 horas, que era de 114 entre sexta e sábado, subiu para 136.

Indiferente aos números e ao agravamento da situação, o presidente Jair Bolsonaro mantém sua postura de minimizar a importância do isolamento e a paralisação de atividades que envolvem movimentação de pessoas, pontos centrais da estratégia recomendada pelo Ministério da Saúde.

Pela manhã, Bolsonaro percorreu comércios e feiras populares em cidades-satélite de Brasília. Conversou com feirantes e vendedores ambulantes, sempre insistindo na necessidade de volta ao trabalho.

Segundo dados das secretarias Estaduais de Saúde de todo o país até as 16h, o número de óbitos nas últimas 24 horas chegou a 136. O número anterior era de 114 mortes em 24h.

As mortes estão localizadas nos estados do Amazonas (1), Bahia (1), Ceará (5), Pernambuco (5), Piauí (1), Rio Grande do Norte (1), Rio de Janeiro (17), São Paulo (98), Distrito Federal (1), Goiás (1), Paraná (2), Santa Catarina (1) e Rio Grande do Sul (2).

Para manter a população informada a respeito dos casos e óbitos, o Ministério da Saúde atualiza diariamente os dados na plataforma de dados do coronavírus. O painel traz as informações e permite uma análise do comportamento do vírus com o passar do tempo, além de um gráfico de dados acumulados apontando a curva epidêmica da doença.

A plataforma está disponível para livre acesso no endereço: covid.saude.gov.br

 

Base de pandas na China reabre com visitações limitadas

Como parte da reabertura dos destinos turísticos mais procurados no país, o governo chinês, reabriu um dos locais favoritos pelos amantes de panda do mundo, na Província de Sichuan, no sudoeste da China.

A Base de Pesquisa para Procriação de Panda Gigante, localizada em Chengdu, a capital provincial, reabriu todas as suas instalações, exceto um teatro com tema de panda.

A base estava fechada em 24 de janeiro, o primeiro dia do feriado da Festa da Primavera deste ano,  frustrando a expectativa de uma alta temporada turística para o parque este ano.

A reabertura seguiu a decisão da província de rebaixar ainda mais sua resposta à COVID-19 do nível II para nível III na quarta-feira.

A China possui um sistema de resposta a emergências de saúde pública com quatro níveis, sendo o nível I o mais alto.

Certas medidas de precauções contra a epidemia permanecem em vigor.

A base disse que vai limitar o número diário de visitantes em 5 mil e exigir que os visitantes mostrem certificados de saúde. Aqueles com febre serão impedidos de entrar.

A base também estimula o uso de plataformas online e códigos QR para reservar e comprar ingressos, sendo uma prática que reduzirá contatos desnecessários.

 

Vacina para tuberculose será testada em infectados pelo coronavirus

Uma equipe de pesquisadores do Instituto Murdoch, na Austrália, anunciou que vai testar em profissionais de saúde afetados pelo covid-19 uma vacina utilizada para tratar a tuberculose.

O objetivo é verificar a eficácia na redução dos sintomas da doença.

“Embora originalmente tenha sido desenvolvido para tratar a tuberculose e de ainda ser administrado a mais de 130 milhões de bebês anualmente, o BCG (Bacilo de Calmette-Guérin) também aumenta o consumo de substâncias imunológicas básicas do corpo”, explicou um dos pesquisadores do Instituto Murdoch, em Melbourne, citado pela agência France-Presse.

O ensaio clínico vai envolver cerca de 4 mil profissionais de saúde nos hospitais australianos para verificar a capacidade da vacina na redução dos sintomas do covid-19.

O coordenador da equipe de estudos, Nigel Curtis, disse que se o BCG atuar como previsto, haverá “uma redução na frequência e gravidade dos sintomas” de covid-19, nos profissionais de saúde que estão infectados.

Testes em larga escala também serão realizados em outros países, como os Países Baixos, a Alemanha ou o Reino Unido.

(Com informações da Agência Brasil)

“Medidas restritivas são apenas para desacelerar a transmissão”

O biólogo aposentado, Luiz Augusto Vassoler, de 57 anos,  postou na internet um depoimento dos mais esclarecedores sobre o novo coronavirus, que está assombrando o mundo.

Entre outras atividades, ele trabalhou  no renomado Instituto Biológico de São Paulo, onde foi assistente do cientista Moacyr Rossi Nilson, autor de pesquisas reconhecidas internacionalmente sobre o virus da raiva.

O virus da raiva, com o qual trabalhou, é dos mais perigosos, com 99% de letalidade.

Atualmente é professor professor de biologia. Eis o seu depoimento:

Os vírus são muito menores que as bactérias e não são visíveis ao microscópio óptico comum MOC, só com microscópio eletrônico ME é possível visualizar e fotografar os vírus.

Para exames rápidos de diagnóstico da raiva usamos microscópia de imunofluorescencia mas não é um diagnóstico definitivo, requer confirmação e para tal injetamos o material suspeito no meio dos cérebros de 5 ratos brancos, espeta agulha na moleira do rato, afunda e injeta.

Após 5 dias os ratos apresentam os sintomas da raiva e o diagnóstico se torna definitivo. Sou especialista nisso.

Bem, agora vou comentar sobre outro vírus.

Coronavirus é o nome de uma Família de vírus que se divide em dois Gêneros, o Gênero Alphacoronavirus que possui duas Espécies, a CCoV que causa gastroenterite em cães e a Espécie FCoV que causa peritonite infecciosa felina PIF. Ambas doenças não atacam os humanos.

Família coronavirus, Gênero Betacoronavirus que contém três Espécies que atacam os humanos:

Especie Mers-Cov
Causa a doença Síndrome respiratória do Oriente Médio

Especie SARS-Cov
Causa a doença Síndrome respiratória aguda grave.

Espécie SARS-Cov 2
Causa a doença CoVID-19 essa que está nos atacando agora.

Muito bem…
Quando nos confrontamos com um inimigo, a primeira providência é examinar quais são os pontos fracos do inimigo.

Esses vírus possuem uma estrutura extremamente primitiva e muito frágil. É apenas um filamento de RNA envolvido por uma película lipoproteica ou seja, uma fina membrana esférica de gordura e proteína, muito fina e que não é eficiente contra a desidratação e nem como isolante térmico.

Ao ar livre o vírus desidrata, seca e morre.

Ele necessita sair do doente infectado e entrar pela boca, nariz ou olhos da vítima sadia e assim infectar mais um e causar a doença nele.

Na China constataram que esse virus se mantém vivo por algumas horas fora do corpo do doente e esse tempo de vida vai depender de onde esse vírus caiu após ter saído do corpo do doente.

Se esse vírus cair em um local exposto à luz solar, ele morre em minutos, se for sob o Sol do meio dia, morre em 2 ou 3 minutos, ele não suporta os raios ultravioleta e também desidrata rápidamente se tomar a luz do Sol diretamente.

Em tempo nublado dura um pouco mais, talvez até uns 15 minutos.

Se esse vírus sair do doente num lugar sem luz solar incidindo diretamente nele, um local sombreado como dentro de casa ou dentro de algum veículo e o vírus cair sobre papel, madeira, roupas e cabelos, ele sobrevive por 6 horas.

Se o vírus cair sobre superfícies lisas, sombreadas e frias como vidro, mármores, azulejos, metais lisos, ele sobrevive por 12 horas.

Mesmo sendo muito pequenos os vírus possuem algum peso e a tendência é cair assim que saem numa tosse, num espirro ou simplesmente uma pessoa falando que vai bater com a lingua no céu da boca e nos dentes e isso vai espirrando gotículas invisíveis cheias de virus que saem da boca.

Mesmo apenas a respiração do doente já é suficiente para liberar vírus no ar.

Estratégias explorando as fragilidades do inimigo:

1. Isolamento social.

Fundamental isso. As pessoas não devem se aproximar. A pessoa infectada pode não apresentar sintomas mas está produzindo trilhões de vírus em seu organismo e esses vírus saem pela respiração dela.

2. Higiene correta.

Ao usar um transporte público durante uma epidemia, é 100% certeza que em suas roupas e cabelos existem vírus vivos da doença e se apenas (1) um desses vírus atingir as mucosas dos olhos, boca ou nariz, a pessoa será infectada.

Estratégia:

Tendo consciência disso, não passar os dedos nos olhos, na boca e nem no nariz.
Chegar em casa e não tocar em nada e nem em ninguém antes de lavar as mãos.

Retire a roupa que usou e pendure num local de pouco movimento e deixe a roupa lá por no mínimo 8 horas, lembre que sobre a roupa os vírus ficam vivos por 6 horas.

Você pendura as roupas à noite e de manhã os vírus já estarão mortos e você poderá usar essas roupas novamente mesmo que não tenham sido lavadas.

3. Lave os cabelos.

Não vá dormir com os cabelos infectados.
O vírus é altamente sensível ao pH básico do sabão, sabonete, detergente; o shampoo não é muito eficiente pH quase neutro, use sabonete nos cabelos, é melhor.

4. Ao tocar maçanetas, torneiras ou qualquer superfície lisa onde outras pessoas tocaram antes, em seguida não toque nos olhos, nariz nem boca, lave as mãos o quanto antes.

5. Mantenha sua casa restrita a sua família mais íntima, não receba visitas durante a quarentena. Não adianta você tomar todos esses cuidados se as visitas não fizerem o mesmo.

Se possível durmam em cômodos diferentes da casa.

6. Desinfetantes.

O vírus é altamente vulnerável a qualquer desinfetante, água sanitária, Lysoform, Pinho Sol e, com destaque o álcool etílico porque esse pode ser aplicado sobre a pele mas os outros não.

As autoridades recomendam á população o uso do álcool gel 70° que contém 70% de álcool e 30% de água, recomendam esse porque esse não é explosivo, contudo quanto menos diluído for o álcool mais desinfetante ele é; em laboratório é comum usarmos o álcool 92° mas a venda ao público é proibida porque esse é altamente inflamável e explosivo mas contudo é esse que eu uso para mim mesmo, precisa ter muito cuidado para não incendia-lo, os acidentes com esse tipo de álcool costumam ser muito graves, a garrafa explode e incendeia tudo ao seu redor.

Existe também o álcool absoluto 100% álcool e 0% de água mas esse vai queimar a sua pele e é muito caro também.

O álcool 46° usado em limpeza é fraco mas é melhor que álcool nenhum, é útil para as mãos e limpesa de superfícies lisas.

7. Use máscara cirúrgica todas as vezes que sair de casa ou for se aproximar de outras pessoas.

Observações finais:

Esse vírus possui uma capacidade infectante extraordinária, esse é o ponto forte dele, porém, a doença que ele causa tem baixo índice de mortalidade se comparado aos piores vírus que existem.

Virus rábico da raiva, taxa de mortalidade de 99,9%.
Vírus Ebola taxa de mortalidade de 66%.

O vírus SARS-Cov 2 que causa a doença CoVID-19 tem taxa de mortalidade de até 20% em idosos com doenças pré existentes, diabeticos, hipertensos, cardíacos, asmáticos, aideticos, pessoas em tratamento de câncer e principalmente transplantados imunodeprimidos.

Em adultos a taxa de mortalidade é de apenas 2%, morrem principalmente os fumantes, em crianças a taxa de mortalidade é praticamente zero % com raríssimas exceções.

Seleção natural:

Assim como ocorreu na epidemia pelo vírus H1N1 a gripe suína, todas as pessoas pegaram o vírus, a maioria desenvolveu anticorpos e daí em diante ficaram imunes a essa doença.

Esse virus SARS-Cov 2 que causa a doença CoVID-19 todas as pessoas vão pegar também, a maioria desenvolverá anticorpos e ficarão imunes porém nesse processo é necessário frear a velocidade de disseminação do virus porque se pegar em todos rápido demais o sistema de saúde não dará conta de socorrer 20% da população de idosos e 2% da população de adultos.

Que todo mundo vai se infectar com esse vírus é certeza, as medidas restritivas que estão sendo tomadas são apenas para desacelerar a transmissão.

Sobreviverão os mais fortes e mais sadios, morrerão os mais fracos e mais doentes, a natureza funciona assim e não ha como mudar isso.

Luiz Augusto Vassoler

Carvão: China aprova mina de 100 milhões de toneladas no deserto de Kumtag

A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma aprovou o plano geral para a mina de Kumtag, dimensionada parae produzir 113 milhões de toneladas de carvão por ano.

A informação é da Xinhua, a agência oficial do governo chinês.

Kumtag é uma área desértica no noroeste do país, na região autônoma de Xinjiang, onde estão as maiores reservas de carvão, petróleo e gás da China.

A mina localizada no distrito de Shanshan, na cidade de Turpan, cobre uma área de aproximadamente 338 quilômetros quadrados e tem reservas estimadas em cerca de 23,5 bilhões de toneladas.

O plano é um documento de orientação para aprovação, construção e produção do projeto na mina.

Estima-se que as reservas de recursos de carvão de Xinjiang excedam 2,19 trilhões de toneladas, representando 40% do total do país.

Toda a região produziu mais de 37,5 milhões de toneladas de carvão bruto no período de janeiro a fevereiro, um aumento de 17,7% em relação ao ano passado, apesar da escassez de mão-de-obra e das dificuldades de transporte ocasionadas pela epidemia da COVID-19.

Quatro meses depois de surgir na China, coronavirus fez primeira vítima no Brasil

O governo do Estado de São Paulo informou, nesta terça feira, 17, a primeira morte causada pelo novo coronavírus no Brasil.

A vítima é um homem de 62 ano, morador da capital paulista,  com histórico de diabetes e hipertensão, além de hiperplasia prostática — um aumento benigno da próstata.

Ele teve os sintomas da doença no dia 10 de março, foi internado quatro dias depois e morreu pouco depois das 16 horas da segunda-feira, 16.

Quatro outros óbitos ocorridos no hospital particular, onde estava o paciente, estão sendo investigados

O homem não tinha histórico de viagens ao exterior e está sendo tratado como caso de transmissão comunitária do vírus.

A primeira morte por coronavirus no Brasil se dá no momento em que se completam quatro meses desde que foi diagnosticado o primeiro caso da doença, na ciade de Wuhan, na China.

O governo chinês considera a epidemia sob controle no país, mas até hoje a origem da contaminação não está confirmada.

No Brasil, no momento em que a morte foi anunciada pelo governo de São Paulo, havia 314 casos da doença causada pelo vírus em todo o país e as autoridades da saúde ainda não tem segurança quanto sua evolução.

Depois da morte do primeiro paciente no país, o infectologista David Uip, coordenador do Centro de Contingenciamento em São Paulo, disse que serão revistos os entendimentos sobre os períodos de evolução da doença nos pacientes graves.

“Foi uma evolução rápida, da internação ao óbito. O caso desse paciente está fazendo a gente entender como se comporta a doença. Nós imaginávamos que o período de encubação da doença era de até 14 dias, mas a média está sendo de 6 a 8 dias até a doença se manifestar. Vamos inclusive sugerir ao Ministério da Saúde que diminua o tempo de quarentena de até 14 dias para dez”, disse Davi Uip.

 

Estudo da Fepam mostra onde ocorrem acidentes com cargas poluentes no RS

A Fudação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) divulgou um estudo sobre acidentes com caminhões que transportam cargas perigosas nas rodovias do Rio Grande do Sul.

O resultado é o primeiro Mapeamento Estadual de Acidentes no Transporte com Produtos Perigosos, relativo aos últimos 25 anos em todo o  Estado.

Quase metade (45%) das ocorrências aconteceram na região metropolitana de Porto Alegre, totalizando 334 casos.

O estudo  foi realizado pela Divisão de Atendimento a Emergências Ambientais (Deamb) da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam).

Os dados relativos aos pontos que oferecem mais risco poderão embasar projetos de melhorias em vias públicas e empresas.

Em relação às rodovias, a BR-290 detém 32% do total de acidentes registrados no período. O trecho com o maior número de ocorrências é entre Osório e Porto Alegre.

Depois vem a BR-386, com 19%, e a BR-116, com 15%. Entre as rodovias estaduais, a ERS-122, que começa em São Sebastião do Caí e termina nas proximidades de Vacaria, totaliza 25% dos acidentes.

Conforme o responsável pelo Deamb, Rafael dos Santos Rodrigues, o estudo servirá como um documento guia para todos os segmentos da sociedade.

“A principal função do nosso setor é coordenar as ações em um momento de risco ou acidente, integrando todas as entidades competentes. O mapeamento será de grande importância nesse trabalho conjunto”, ressalta.

O relatório é resultado de um trabalho integrado entre a Deamb e a Divisão de Planejamento do Departamento de Qualidade Ambiental (DQA) que, por meio da sua equipe de geoprocessamento, reuniu dados obtidos durante os atendimentos da equipe da Emergência durante os anos de 1994 e 2019.

O estudo atende ao Decreto 54.369/2018, que instituiu o Sistema de Previsão, Prevenção, Alerta e Combate aos incidentes e acidentes hidrológicos e ecológicos.

Para a presidente da Fepam, Marjorie Kauffmann, o relatório agrega ainda mais nas ações e estratégias traçadas pela equipe.

“O olhar sobre este conjunto de resultados será norteador para as ações do setor. Uma gestão eficiente precisa analisar os dados para pode medir sua eficácia e também determinar os passos futuros”, ressalta.

A Emergência da Fepam trabalha 24 horas em regime de plantão com uma equipe de nove profissionais (biólogos e engenheiros).

Eles atendem a todos os municípios do Estado, respeitando o tipo de acidente, produto ou decorrência: acidentes com o transporte de produtos perigosos, vazamento de óleo combustível de veículos, vazamento de produtos químicos, mortandade de peixes, denúncia de produtos radioativos, disposição inadequada de resíduos e poluição dos recursos hídricos, entre outros.

De 2004 a 2019, a Fepam atendeu a 1.172 emergências ambientais, uma média de 73 atendimentos por ano.

Somente em 2019, foram atendidas 96 emergências ambientais de todas as classificações, 32 delas relacionadas com o transporte de produtos ou resíduos perigosos, chegando a um percentual de 48% do total.

Principais tipos de acidente:

. acidentes com o transporte de produtos perigosos;
• vazamento de óleo combustível de veículos;
• vazamento de produtos químicos;
• mortandade de peixes;
• denúncia de produtos radioativos;
• disposição inadequada de resíduos;
• poluição dos recursos hídricos, entre outros.

 

 

Coronavirus terá expansão acelerada no Brasil, antes de começar a ceder

O balanço divulgado pelo Ministério da Saúde às 16h20 desta quinta-feira (12) apontou tem 77 casos confirmados de novo coronavírus no Brasil.

O estado de São Paulo, com 42 pacientes infectados pelo novo coronavírus tem o maior número de casos no país.

Após o balanço do ministério, o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, confirmou mais 60 casos de coronavírus.

Com esses novos casos, o Brasil registra 137 pessoas infectadas.

Em reunião com especialistas no Incor, em São Paulo,  na quarta-feira, o médico David Uip, chefe do Centro de Contingência em São Paulo, previu um crescimento acelerado da doença nas próximas semanas.

Ele estimou que o coronavirus poderá infectar entre 40 mil e 45 mil pessoas, só em São Paulo nos próximos 120 dias, que é o tempo previsto para que o expansão do virus comece a ceder.

Os principais dados do balanço do Ministério da Saúde, são:

77 casos confirmados, eram 52 casos na quarta-feira
1.427 casos suspeitos
1.156 descartados

No novo balanço, pela primeira vez aparecem casos confirmados em Pernambuco e no Paraná.

Após o anúncio oficial, São Paulo confirma mais 60, chegando a 137.

O atual balanço ainda não considera novas confirmações divulgadas por secretarias estaduais de saúde.

Em São Paulo, já há 46 casos confirmados, quatro além do que consta no balanço.

Na Bahia, além dos dois casos já citados no balanço, existe ainda um terceiro caso, e no Distrito Federal, mais um paciente. Minas Gerais também confirmou mais um caso, o segundo no estado.

Em Santa Catarina, que não aparece ainda na lista, há dois pacientes que testaram positivo para o Sars-Cov-2. O mesmo ocorre com Goiás, que tem agora três casos.

 

 

China anuncia plano de contingência contra ameaça de gafanhotos

A China emitiu na segunda-feira um plano de contingência para monitorar e controlar a propagação de gafanhotos no país e no exterior, com fim de “garantir a produção de grãos e a segurança ecológica”.

O Miinistério da Agricultura e dos Assuntos Rurais explicou que o objetivo do plano é garantir que os gafanhotos-do-deserto vindos do exterior não causem danos, e que os surtos de gafanhotos domésticos não se tornem uma praga, controlando a taxa de plantações afetadas abaixo de 5%.

As autoridades locais devem prevenir a invasão de gafanhotos-do-deserto do exterior. O plano pede que se estabeleçam estações de monitoramento nas potenciais rotas de migração das pestes destrutivas no Tibet, Yunnan e Xinjiang.

Para controlar os gafanhotos nas áreas agrícolas domésticas, serão adotados métodos de controle químico para áreas com alta densidade das pestes, enquanto nas áreas de média ou baixa densidade serão aplicados métodos de controle biológico e ecológico.

O plano também exige uma investigação sobre os perigos ocultos dos gafanhotos nas principais pastagens na Mongólia Interior, Xinjiang e Sichuan, e o fortalecimento da prevenção e controle em pontos-chave na fronteira da China com o Cazaquistão e com a Mongólia.

O raro surto de gafanhotos-do-deserto no leste da África e sudoeste da Ásia tem representado uma grave ameaça à produção de grãos e atividades agrícolas locais, o que levou ao alerta de praga de gafanhotos-do-deserto emitido pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura.

Embora os especialistas acreditem ser altamente improvável que gafanhotos-do-deserto invadam a China, é necessário tomar precauções, diz a nota oficial.

(Com informações da Xinhua Press)

Seis casos de transmissão local acendem o alerta para o Covid19 no Brasil

O Ministério da Saúde confirmou nesta terça-feira (10/3) mais nove casos de coronavírus no país: 3 em São Paulo, 1 no Rio Grande do Sul e 5 no Rio de Janeiro.

Sete desses casos são importados e dois são de transmissão local, ambos no estado de São Paulo. Esses são os que mais preocupam as autoridades, porque elevam para seis o número de casos de transmissão local, de difícil controle.

Clique aqui para ver a apresentação em Power Point feita na coletiva

Ao todo, são 34 casos confirmados em todo o país, sendo 6 por transmissão local, sendo 5 em São Paulo e 1 na Bahia, e 28 casos importados. Atualmente, são monitorados 893 casos suspeitos e outros 780 já foram descartados. Os dados foram repassados pelas Secretarias Estaduais de Saúde.

NOVO CRITÉRIOS DE VIGILÂNCIA

O Ministério da Saúde mudou os critérios de classificação de caso suspeito no país.

Agora, todas as pessoas que chegarem ao Brasil de países da América do Norte, Europa e Ásia, e tiverem sintomas como febre, coriza, tosse, falta de ar poderão ser considerados casos suspeitos de COVID-19.

Anteriormente, os casos suspeitos eram classificados apenas a partir do histórico de viagem para alguns países com transmissão local da doença.

A vigilância epidemiológica brasileira continua considerando nexo causal viajante que chegam ao país vindos da Austrália, de países da América Central e do Sul, que estejam na classificação da OMS como de transmissão local.

PREVENÇÃO

Para evitar a proliferação do vírus, o Ministério da Saúde recomenda medidas básicas de higiene, como lavar as mãos com água e sabão, utilizar lenço descartável para higiene nasal, cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando espirrar ou tossir e jogá-lo no lixo. Evitar tocar olhos, nariz e boca sem que as mãos estejam limpas.

ATUALIZAÇÃO DOS NÚMEROS

Para manter a população informada a respeito do novo coronavírus, o Ministério da Saúde atualiza diariamente, os dados na Plataforma IVIS, com números de casos descartados e suspeitos, além das definições desses casos e eventuais mudanças que ocorrerem em relação a situação epidemiológica.

Confira a página especial sobre o coronavírus

(Com informações da Agência Saúde) 


O RÁPIDO AVANÇO

Um paciente de 61 anos, morador de São Paulo, foi o primeiro
caso da epidemia do Covid19 no Brasil, no dia 25 de fevereiro de 2020.
Em 15 dias, já são 34 e acelerando. Nesta terça foram nove casos confirmados.

 

(Matéria atualizada em 10/03/2020  20:38)