




Localizado no Centro Histórico de Porto Alegre, o Espaço Cultural do Hotel Praça da Matriz (HPM) hospeda de 6 de maio a 2 de junho a exposição “A Carne”, com 20 imagens inéditas e novos recortes de trabalhos já apresentados pelo fotógrafo gaúcho Gilberto Perin. A mostra tem abertura às 18h de terça-feira (6) e visitação de segunda a sexta (10h-18h), com entrada franca. Endereço: Largo João Amorim de Albuquerque nº 72, próximo ao Theatro São Pedro.
Roda de Cultura
A programação inclui duas novas edições do projeto “Roda de Cultura”, com o artista visual recebendo o público para um bate-papo descontraído sobre sua obra e trajetória.
Também com participação gratuita e aberta ao público em geral, os encontros serão realizados nas tardes de duas quartas-feiras – 14 e 28 de maio. É necessário agendamento pelo telefone/whatsapp (51) 98595-5690.
Obra e artista
Com formatos e dimensões variadas, as fotos da série têm por foco estético e conceitual o corpo humano, com seus múltiplos significados e interações, em uma época marcada pelo contraste entre padronização da beleza, sufocamento de sensações, banalização da intimidade e perda de espaço do natural para o artificialismo. O autor acrescenta:
“Não se trata de uma crítica conservadora à superexposição ou algo do tipo, mas do convite a um novo olhar sobre a cultura em que o corpo é visto de forma fragmentada, impactando a percepção individual e coletiva. Parte desse trabalho foi inspirada pela conversa que tive com uma amiga sobre os aplicativos de relacionamento, que exploram fetiches e narcisismos, comercialmente ou não, de forma explícita ou insinuada”.
Gilberto Perin, 71 anos, tem trajetória consagrada na área cultural, como roteirista, diretor de cena, ator de teatro/cinema e artista visual. Nascido em Guaporé (RS) e radicado em Porto Alegre desde 1972, é formado em Comunicação Social pela PUCRS. Criou e dirigiu premiados curtas-metragens, videoclipes e minisséries para televisão.
Suas fotografias já foram expostas em instituições como o Centro Cultural CEEE, Sesc-RS, Casa de Cultura Mário Quintana, Margs, Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, Espaço IAB, Santander Cultural, Memorial do RS, Fundação Ecarta e Museu Joaquim José Felizardo, além de São Paulo, Portugal, França, Itália, Suíça e Hungria.
É também autor dos livros “Camisa Brasileira” (2011), “Fotografias para Imaginar” (2015) e “Theatro São Pedro – 165 anos” (2023), sem contar a presença de seu trabalho nas capas de quase 30 publicações de contos, poesias, romances, biografias e outros gêneros.
Espaço cultural HPM
Inaugurado como imóvel residencial no final da década de 1920, o palacete do Largo João Amorim de Albuquerque nº 72 abriga há quase 50 anos o Hotel Praça da Matriz. O empreendimento passou por ampla revitalização e, sob o comando da família Patrício desde 2014, hospeda anônimos e famosos, além de abrigar o Espaço Cultural HPM. No foco estão exposições, saraus, lançamentos de livros e outros eventos, em parceria com a empresa Práxis Gestão de Projetos.
A origem do imóvel remonta a Luiz Alves de Castro (1884-1965), o “Capitão Lulu”, dono do cabaré-cassino “Clube dos Caçadores”, instalado de 1914 a 1938 na rua Andrade Neves (a poucas quadras dali) e enaltecido por cronistas e escritores como Erico Verissimo. A fortuna amealhada pelo empresário com a atividade ainda bancou, na mesma época, a construção do imponente edifício que hoje sedia o Espaço Cultural Força e Luz (Rua da Praia).
Contratado por Lulu, o engenheiro e arquiteto teuto-gaúcho Alfred Haasler projetou quatro andares com subsolo, pátio interno e dois diferenciais naquele tempo: garagem e sistema francês para calefação de água, tudo em estilo eclético, com mármores, azulejos e outros materiais importados. O conjunto está inventariado como de interesse histórico pelo Município e contemplado com o programa Monumenta, permitindo a recuperação de fachada, cobertura e estrutura elétrica.
O proprietário não teve muito tempo para aproveitar tamanho requinte, pois migrou no início da década de 1930 para o Rio de Janeiro, ampliando atividades (foi sócio do Cassino da Urca e dono de diversos empreendimentos). Com o decreto federal que em 1946 proibiu os jogos-de-azar, Lulu se desfez do seu patrimônio em Porto Alegre. O palacete junto à Praça da Matriz – até então alugado a terceiros – trocou de mãos até ser adquirido em 1949 por um comerciante cuja nora, Ilita Patrício, mantém hoje o estabelecimento hoteleiro.
O texto abaixo é do artista visual Pena Cabreira
“SUDÁRIOS (Protocolos Revisitados)
A série Sudários possui uma “árvore genealógica” complexa até chegar a este formato. Em 1990 me deparei com um livro antigo sobre o “Teste de Rorschach” (que analisava disposições psicóticas em pacientes através da interpretação de padrões visuais). O livro continha protocolos com diagnóstico de cada paciente.
Fascinado com a possibilidade de uma leitura visual desses “loucos”, realizei mais de 200 desenhos instantâneos, a seleção de 21 peças originou a mostra Protocolos, em 1991 (uma das obras, em 1994, ganhou o Grand Prix/Desenho no Salão Latino-Americano de Artes Plásticas e Visuais de Santa Maria).
A seguir, o escritor Júlio Zanotta cria textos sobre cada personagem, nascendo o livro LOUCO. Hoje, após 35 anos, releio este tema em outro formato – 21 desenhos de 170×100 cm cada, sobre algodão cru. Trata-se de uma espécie de “ressurreição” do tema Protocolos; daí, o título Sudários – Protocolos Revisitados.
SERVIÇO
Dia 1 de maio de 2025. Galeria Coletiva 9 – Guido Mondin, 307.
Porto Alegre. Curadoria Vanessa Annunciata. Portas para a Arte.
O Circo Teatro Girassol, uma das mais tradicionais companhias de teatro e circo-teatro de Porto Alegre, estreia a nova montagem do aclamado espetáculo “As Aventuras do Avião Vermelho”, baseado no clássico infanto juvenil de Erico Verissimo. A peça, que retorna ao palco com uma nova roupagem, será apresentada na Sala Álvaro Moreyra, no dia 26 de abril, sábado, às 16h. A temporada vai de 26 de abril a 04 de maio de 2025, aos sábados e domingos.
A nova montagem do espetáculo, que conta com o financiamento do programa Bolsa Funarte Retomada Cultural RS, marca duas datas importantes: os 120 anos de nascimento do escritor Erico Verissimo e os 30 anos da primeira adaptação para o teatro do livro “As Aventuras do Avião Vermelho”, realizada pelo diretor Dilmar Messias. O espetáculo é um marco na trajetória do Circo Teatro Girassol, companhia que, desde 1973, tem como missão levar ao público teatral e circense histórias populares, emocionantes e repletas de magia, tanto para crianças quanto para adultos.
“As Aventuras do Avião Vermelho” é uma história envolvente que narra as peripécias de Fernandinho, um menino travesso que, inspirado pelo Capitão Tormenta, protagonista de um livro que ganha de seu pai, decide encolher-se para embarcar em um avião vermelho de brinquedo e viajar por um mundo de fantasia ao lado de seus fiéis amigos: um boneco de louça e um ursinho de pelúcia. A peça, que estreou pela primeira vez em 1995, já conquistou dezenas de prêmios, incluindo o Prêmio Tibicuera, o Prêmio Isnard Azevedo e o Prêmio Fenate, tornando-se um dos maiores sucessos do teatro infantil em Porto Alegre e em outros importantes festivais nacionais e internacionais. Com uma equipe talentosa e uma direção consagrada, o Circo Teatro Girassol promete encantar novamente o público com uma performance repleta de humor, emoção dentro de uma estética circense que prende a atenção de crianças e adultos. A peça é um convite ao divertimento, reaviva a memória emocional de várias gerações que tiveram nas Aventuras do Avião Vermelho, leitura obrigatória no convívio familiar e é também uma reflexão sobre a importância da imaginação e da amizade, valores universais que continuam a tocar o coração de gerações. Dilmar Messias reconhece que a montagem de 1995 forneceu referências estéticas importantes. “O jogo das linguagens permanece e, certamente, a palhaçaria em sua essência singela deverá ocupar o seu espaço. Uma das virtudes deste trabalho tem sido a libertade e os palhaços, estas figuras libertárias, é que irão contar para crianças e adultos ‘As Aventuras do Avião Vermelho’. O que mais queremos é que o público goste”, conclui. AS AVENTURAS DO AVIÃO VERMELHO FICHA TÉCNICA 2025 Elenco: Débora Rodrigues, Diego Steffani, Tuta Camargo Direção de Arte: Diego Steffani Cenotécnico: Tuta Camargo Elaboração e Desenvolvimento do Projeto: Débora Rodrigues Iluminação: Dilmar Messias Música Original: Maninha Pedroso Bonecos: Mario de Ballentti Desenhos: Tadao Miaqui e Diego Steffani Arte Gráfica: Pomo Estúdio Assessoria de Imprensa: Silvia Abreu Direção e Adaptação: Dilmar Messias Produção: Girassol Produções Artísticas e Culturais
|
O Brick de Desapegos vai virar festival em um dos espaços mais tradicionais de shows da cidade. O 1º Festival Brick de Desapegos será no dia 27 de abril no bar Opinião, das 14h às 20h. Vai ter show com Jalile & Banda, exposição de arte, desfiles, oficinas, talks, salão de beleza sustentável e mais de 70 expositores de brechós, marcas autorais, moda sustentável e empresas que transformam sobras de tecido, resíduos plásticos e até latas de refrigerante em peças de vestuário e acessórios. É a oportunidade para apoiar o empreendedorismo feminino e quem produz e faz a moda circular. O evento é gratuito e os ingressos devem ser retirados no Sympla: https://bileto.sympla.com.br/event/104789/d/311568/s/2122412.
“O Brick de Desapegos é uma feira que abraça a causa da moda sustentável autoral e circular desde 2011. Nesse período, foram mais de 600 edições realizadas, com mais de 1,2 mil expositores e um público de mais de 500 mil pessoas”, destaca Natália Guasso, fundadora do Brick. O evento que nasceu em Porto Alegre também desbravou outros recantos. Foi para a Serra, para o litoral, para outras cidades e até para São Paulo.
A história pioneira na moda gaúcha e brasileira ganha um novo capítulo neste mês com o nascimento do 1º Festival Brick de Desapegos no Opinião. Será um evento de moda e de cultura, com uma programação gratuita e aberta a todos os públicos. Além das mais de 70 marcas de brechós, desapegos e moda autoral, o Festival vai levar para a tradicional casa de shows desfiles das marcas Chamaquitas, Cós – Costura Consciente e Design Sustentável, além de peças de brechós participantes. Também tem a exposição de arte “Lapsos, ausências e lacunas”, com as criações do fotógrafo Fábio Alt feitas com colagem a partir de editoriais produzidos para o Brick de Desapegos.
Outra atração é o Espaço KOA eco+, com corte de cabelo e venda de produtos eco. O Espaço Mão na Massa terá customização de peças, com o Senac, e brechó de troca. O Espaço Assimetria é uma rede de mulheres com foco em fotografia, vídeo e arte. O Espaço Hermanas é voltado para comunicação e redes sociais. Já o Espaço Cora Talks vai debater a “Moda 2040: O futuro é circular?” e Descarte ou Recomeço? O destino das roupas do fim do ciclo de uso”.
O Festival Brick de Desapegos conta com a parceria institucional do RS Criativo e Senac e com apoio do Opinião, Hermanas, Cora, Assimetria Foto & Vídeo, Meu Copo Eco, Koa e switch mgmt.
Histórias de moda circular
Na trajetória de quase quinze anos de Brick muitas vidas foram transformadas pela moda. Entre elas, a das empreendedoras Alana e Carolina Muccillo, da Chamaquitas, uma marca que começou em 2016 como brechó e acabou agregando a moda autoral. “Eu adorava calças de cintura alta e vestia as da minha mãe, até que comecei a fazer as minhas e todo mundo pedia. Acabei criando uma marca de moda autoral focada em alfaiataria”, conta. No Festival, a Chamaquitas terá um desfile para apresentar sua nova coleção focada em fitness com peças de alfaiataria.
Outra marca que estará na passarela do evento é a Cós, um ecossistema de moda sustentável que reúne costureiras que produzem peças a partir de reaproveitamento de materiais. “Vamos levar jaquetas, shorts, acessórios da nossa coleção nova e algumas pelas conceituais, todas feitas de lonas de kitesurf e guarda-chuvas reaproveitados, muitos deles resgatados da enchente”, relata a fundadora da Cós, Marina Anderle Giongo.
A moda circular também está nos acessórios e uma “prata da casa” do Brick de Desapegos é o byPaulo, que teve sua estreia em uma edição da feira há nove anos. Desde então, a marca que transforma resíduos de alumínio, vidro, madeira e outros materiais só cresceu. “Já estive com minhas criações na França, em Portugal, na Casa dos Criadores, em São Paulo, e em diversos editoriais de revistas”, enumera Paulo Sombrio, o nome por trás da byPaulo.
O grande hub de sustentabilidade que é o Brick de Desapegos fez escola e continua inspirando novas empreendedoras. É o caso de Nara Delta Rodrigues Pinto, de 68 anos, que se aposentou e lançou o Brechó da Nara, há dois anos, com peças próprias e roupas das amigas. Depois decidiu ir além e transformar roupas. Uma calça vira saia e ganha aplicações de outros tecidos, tricô e croché, em criações únicas, que reforçam que a moda é circular e se renova. “Nunca é tarde para fazer nada nesse mundo. A mulher pode fazer tudo o que ela quiser”, defende.
Programação:
Festival Brick de Desapegos
Data: 27 de abril, das 14h às 20h
Local: Opinião – Rua José do Patrocínio, 834 – Cidade Baixa
Ingressos gratuitos: Sympla: https://bileto.sympla.com.br/event/104789/d/311568/s/2122412
Palco
15h – Desfile Chamaquitas – Moda Autoral
16h – Desfile Cós – Costura Consciente e Design Sustentável – Moda Circular
17h – Desfile Brechós participantes
19h – Show Jalile & Banda
Espaço KOA eco +
14h às 20h – Corte de cabelo e venda de produtos eco
Espaço Hermanas
14h às 19h – Comunicação e Redes Sociais
Espaço Mão na Massa
14h às 17h – Customização de Peças Senac
17 às 20h – Brechó de Troca
Espaço Assimetria
Banca do Coletivo Assimetria – fotos
Espaço Cora Talks
15h às 16h – Moda 2040: O futuro é circular?
17 às 18h – Descarte ou recomeço? O destino das roupas no fim do ciclo de uso
A Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ), instituição da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), receberá duas sessões gratuitas da experiência sensorial internacional The Sub_Bar Show #1, que apresenta um repertório musical para ser sentido em vez de ouvido. Elas acontecem na quarta-feira (23) e no domingo (27), às 19h, no Teatro Carlos Carvalho (2° andar da CCMQ). A entrada é franca nas duas sessões, mediante a retirada de ingressos com uma hora de antecedência, na bilheteria do Teatro. O evento conta com interpretação de Libras.
Apresentado nos idiomas inglês e Língua Internacional de Sinais, o momento imersivo convida o público surdo e ouvinte a se movimentar pelo espaço e deitar no chão para conhecer o repertório musical que é transmitido através de subwoofers, que são alto-falantes que reproduzem as frequências mais baixas do áudio. Após o espetáculo, haverá um bate-papo entre organizadores e o público, para debater as sensações e contextualizar as obras em português e Libras.
SOBRE O SUB_BAR
Criado na Europa em 2021, o projeto Sub_Bar reúne artistas, pesquisadores surdos e ouvintes de todo o mundo, que buscam romper com a ideia de que o som é o principal elemento da música. Ao longo dos quatro anos, em parceria com artistas consagrados e ascendentes, o projeto tem construído um repertório crescente em que a modulação da pressão do ar, a vibração e o silêncio são os elementos centrais. A partir de agora, obras selecionadas desse acervo farão parte das apresentações mensais promovidas em diversos espaços culturais espalhados pelas Américas, Ásia e Europa.
O evento no Teatro Carlos Carvalho integra a programação mundial de lançamento do show, que promove performances em cerca de 18 países ao longo do mês de abril. A CCMQ é o único espaço a sediar a experiência no Brasil.
O plano anual da CCMQ é financiado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura e conta com patrocínio direto do Banrisul, patrocínio prata da Hyundai, Lojas Renner, EDP e Paraflu; apoio de Tintas Renner, Banco Topázio e iSend; e realização do Ministério da Cultura – Governo Federal – União e Reconstrução.
SERVIÇO
The Sub Bar #1 na CCMQ
Quando: quarta-feira e domingo (23 e 27/4)
Horário: 19h
Onde: Teatro Carlos Carvalho, no 2° andar da Casa de Cultura Mario Quintana (Rua dos Andradas, 736 – Porto Alegre, RS.
Recurso de Acessibilidade: Libras
Entrada franca, mediante retirada de ingressos na bilheteria do teatro, uma hora antes da sessão
Exatamente um ano após as históricas enchentes que devastaram Porto Alegre e o Rio Grande do Sul, o Memorial do Ministério Público abre ao público a exposição fotográfica “Sob as Águas:
Bravura e Resistência”.
A mostra, uma realização do Fotoclube Porto- Alegrense em parceria com o Memorial, apresenta 40 obras que documentam os impactos da tragédia, retratando histórias de dor, coragem e superação que marcaram a população gaúcha.
A cerimônia de abertura oficial, com vernissage e presença de autoridades, parceiros e convidados, ocorrerá na quinta-feira, 24 de abril, às 19h, reforçando o caráter memorialístico de uma data simbólica. Período de Visitação: A exposição permanecerá em cartaz até 17 de junho de 2025, permitindo que o
público reflita sobre este marco de um ano através de um olhar artístico e humanizado.
As imagens capturam paisagens transformadas, cenas urbanas submersas e momentos de solidariedade, servindo como um poderoso registro histórico e uma homenagem à resiliência dos atingidos.
A exposição chega no momento em que a cidade ainda vive o processo de reconstrução, oferecendo uma
reflexão sobre os desafios enfrentados e a força comunitária que emergiu da adversidade.
Inauguração oficial
A cerimônia de abertura oficial, com vernissage e presença de autoridades, parceiros e convidados, ocorrerá na quinta-feira, 24 de abril, às 19h, reforçando o caráter memorialístico de uma data simbólica. Período de Visitação: A exposição permanecerá em cartaz até 17 de junho de 2025, permitindo que o
público reflita sobre este marco de um ano através de um olhar artístico e
humanizado.
Serviço
Abertura ao público: 17 de abril de 2025. Local: Memorial do Ministério Público
Horário: das 8:30 às 18hs
Entrada gratuita
Relação dos expositores
Ale Freitas Beleza tragica @alefreitas.fotos
Álvaro Sanguinetti Reflexos e marcas da enchente @alvarobertonisanguinetti
Ana Elisabeth Nunes Deixando tudo para trás @anaelisabethnunes
Andréa Barros Espelho de Maio @andreabarros_photomobile
Andréia Kris Kaleidoscope @andreia.kris
Anelise Barra Ferreira Cicatriz (1) @anelise_barra_ferreira
Aníbal Elias Carneiro A Solidariedade Vive @anibal.ec
Beto Martinez Súplica @bettomarttinez
Bia Donelli A Casa Rosa @biadonelli
Cris Mattos Brincar Ficou para Depois @crismattos_fotos
Cynthia Jappur Cores da Enchente @cynthia_fotoarte
Cynthia Recuero O cais e o caos @cynthia.recuero
Eloi De Farias Êxodo Ribeirinho @elofarias
Flavia Ferme Solidariedade @flavia_ferme
Gerson Turelly Rowing @gersonturrely
Gutemberg Ostemberg Lar do Menino Deus @gutemberg_ostemberg
Heloiza Averbuck Nas águas @heloaverbuck
Jane cassol À margem @cassoljane
Jorge Lansarin Nau Fragado @jorge.lansarin
Jorge Leão Limpeza @leao.jorge
Jorge Neumann Espetáculo e espanto @jorgeneumann
Kathy Esposito Cidade Invadida @ka.thy1575
Marco Resende Mudança Climática – Bravura @marcoresende
Margaret Abreu O resgate @margabreu11
Maria Helena Guaragni Rastros e resquícios @guaragni.mh
Marlene Silva O reflexo da tristeza @marlenehist
Mendes Filho Barricada no Banco Safra @fotoletrada_mendesfilho
Nely Alves Cultura Submersa @nely.fotoart
Nina Pulita Era uma vez uma passarela….. @ninapulita
Paulo Paim Usina D ́água @pespaim
Rafael Beck Verso Emerso @2beck
Rafael Rosa Cozinhando Solidariedade @fujixphoto_rafaelrph
Rodrigo Cantini How many roads must a man walk down? @streets_of_poa
Rogerio Camboim Novo Cais @camboimx
Rogério Soares Hidrovia ? @cursosimagopoa
Sandra Rodrigues Calçadão Orla de Ipanema @sansrodrigues7
Selmar Medeiros Barqueiro da Enchente @selmar_medeiros_
Vinícius Tabajara Horizonte trágico @vinitabajara
Viviane Monteavaro Três de maio no Gasômetro @vivianemonte
Wanderlei Oliveira Tragédia @artefotowander
William K Clavijo O Corpo @williamkclavijo_photography
O bairro Sarandi, na capital gaúcha, vai ganhar um espaço de reconstrução e esperança. É o Instituto Brasa Zona Norte, um local onde a educação, o acolhimento e a cultura se encontram para apoiar uma das comunidades mais afetadas pelas enchentes de maio do ano passado. A inauguração será neste sábado, 12 de abril, às 10h, na Rua Baltazar Oliveira Garcia, 430.
Quem for à inauguração no dia 12 de abril vai poder sentir um pouco dessa vibração de cultura, de educação e de apoio que a casa vai oferecer à comunidade. Entre as atividades previstas está o lançamento da exposição “O Recomeço”, com obras da artista visual Isabel Ferreira, que também vai ministrar uma oficina de desenho. Haverá também uma oficina de violino, com a violonista Luiza Czeczelcki, além de oficinas de decoupage, aulas de inglês, finanças, e de presença digital para pequenos negócios, entre outras. Toda a programação da inauguração será gratuita.
A história desse novo espaço de inclusão que Porto Alegre vai ganhar nasceu a partir dos desafios enfrentados em maio do ano passado. Por estar localizada em um dos bairros mais afetados pelas cheias, a Igreja Brasa Zona Norte foi também um dos primeiros locais a receber os desabrigados. “Ali acolhemos 350 desalojados e mais de 10 mil pessoas tiveram acesso a algum tipo de atendimento. Fomos um dos primeiros a receber as vítimas e um dos últimos a fechar”, relata o pastor Ricardo Glavam.
Diante da situação, o Instituto Vakinha doou R$ 300 mil e as contribuições podem chegar a R$ 600 mil, em breve, com a ajuda de outros apoiadores. E justamente são essas doações que estão possibilitando a criação do Instituto Brasa Zona Norte, um empreendimento totalmente novo, com 700 m2, com diversas salas de aula, espaço de exposição e auditório, que deve beneficiar centenas de pessoas de todas as idades da região.
A proposta é simples, mas poderosa — profissionais de diversas áreas, que também foram duramente impactados pela enchente, irão ministrar cursos de formação para pessoas em situação de vulnerabilidade social, promovendo qualificação, inclusão e geração de renda. “O diferencial do projeto é o modelo sustentável: além de oferecer formação gratuita para quem mais precisa, o Instituto também abrirá turmas pagas, permitindo que os professores recebam por seu trabalho e reconstruam suas próprias vidas. É um ciclo virtuoso: quem sofreu, agora transforma. Quem perdeu, agora ensina a recomeçar”, destaca.
“Nosso objetivo é promover apoio e reconstrução para a comunidade da Zona Norte de Porto Alegre, oferecendo diversas atividades voltadas para famílias direta ou indiretamente afetadas pelas enchentes de 2024”, complementa Adriana Paz, diretora do Instituto Brasa Zona Norte. É um espaço de cultura, com atividades como música, com a Orquestra Jovem da Fábrica dos Sonhos, dança, com a Escola Ritmos, artes visuais e outras manifestações artísticas. É um ambiente de educação, com atividades como reforço escolar e cursos voltados para finanças, empreendedorismo, gastronomia e outras capacitações para jovens e adultos impactados pela enchente. É um local de assistência e saúde, com foco no acolhimento, com consultoria jurídica e acompanhamento psicológico. É um espaço de incentivo ao esporte, com aulas de jiu-jitsu e outras atividades para promover habilidades motoras, disciplina, socialização e alívio de estresse pós-traumático.
Serviço:
Inauguração do Instituto Brasa Zona Norte
Data: sábado, 12 de abril de 2025.
Horário: 10h às 16h
Endereço: Rua Baltazar Oliveira Garcia, 430, bairro Sarandi.
Entrada franca e atividades gratuitas com vagas limitadas por ordem de chegada.
Programação:
10h – Evento de Inauguração
11h40 – Lançamento da exposição “O Recomeço” com a artista Isabel Ferreira
13h30 – Oficina de decoupage com Laura de Franco
14h – Palestra “Teoria do Flow: usando a criatividade para tesolver problemas” com Laís Fagundes
15h – O violino é pra mim? Descubra os primeiros sons com Luiza Czeczelski
15h – Arte em personalização: transforme desafios em oportunidades com Maiara Weber
15h – Palestra “Como Blindar Suas Finanças” com Álvaro Konrath
16h – Oficina de desenho com Isabel Ferreira
16h – Inglês para viagem com Silvana Konrath
16h – Crie presença Digital e destrave seu negócio com Laura Franco
Um dos mais importantes compositores do Rio Grande do Sul, Gelson Oliveira vai celebrar seus 70 anos com show especial, dia 11 de abril (sexta-feira), no Espaço 373. Além de cantar as obras relevantes como “Tem que Provar” – gravada por Lauro Corona e que foi trilha sonora da novela Louco Amor –, “Dentre elas”, “Papagaio Pandorga”, “Salve-se Quem Souber”, “Tempo ao Tempo”, “Pimenta” e “Noite Magia”, a noite contará com várias “canjas” surpresas.
Em seus 46 anos de carreira, Gelson Oliveira se consolidou no rol de cantautores gaúchos com carreiras longevas. Seu primeiro álbum, Terra (1983), lançado de forma independente, ao lado do baterista Luiz Ewerling, é um artigo cult de colecionadores de vinil. Já o premiado segundo álbum, Imagem das pedras (1992) contou com a participação de Gilberto Gil. Seu nome está ligado a grandes outros nomes da música brasileira como Antonio Villeroy, Bebeto Alves, Chico César, Geraldo Flach, Giba Giba, Gilberto Gil Hique Gomes, Jerônimo Jardim, Luis Vagner, Nei Lisboa, Nelson Coelho de Castro, Paulo Moura e Renato Borguetti.
Dono de voz potente e canções que marcaram época, interpretou com maestria uma composição de Geraldo Flach e Jerônimo Jardim, chamada Pátria amada,
no Festival dos Festivais da Globo, em 1985.
Sua discografia conta com oito álbuns solo (Terra: Gelson Oliveira & Luiz Ewerling, Imagem das pedras, Coletânea, Tempo ao tempo, Gelson Oliveira & Júlio Rizzo, O Anjo Negro, Tridimensional e O ônibus do sobe e desce) e dois gravados com o Juntos, formado por Antônio Villeroy, Bebeto Alves e Nelson Coelho de Castro (Juntos ao vivo e Juntos 2).
Como diretor artístico, atuou em trabalhos como Mameluca (2007), de Paulo Lata Velha, Ziringuindim (2009), de Zilah Machado, e Brasil Quilombo (2019), de Glau Barros. Gelson já cantou em palcos da Argentina, Uruguai, Alemanha, França, Holanda, Itália, Portugal, República Tcheca e Suíça.
A obra de Gelson Oliveira tem sido revalorizada no novo contexto tecnológico. Em 2018, foi editado na Alemanha um disco chamado Too Slow To Disco Brasil, compilado por Ed Motta, com fonogramas dos anos 1970 e 1980 que se destacam pela incursão qualificada nos gêneros soul e funk. Entre eles está Acordes & Sementes, do primeiro LP, ao lado de nomes como Filó Machado e Sandra de Sá. A coletânea possui versão em vinil e digital. Um selo português também fez contato com o gaúcho manifestando interesse em relançar Terra em longplay.
Além dos seis prêmios Açorianos e das distinções nacionais com os prêmios Fiat (1990) e Sharp (1993), o artista guarda outras curiosidades, como o fato de ter sido artesão em Gramado, onde confeccionou o troféu Kikito do festival de cinema.
SERVIÇO
GELSON OLIVEIRA – 70 ANOS
Quando: 11 de abril | Sexta-feira | 21h
Onde: Espaço 373 (Rua Comendador Coruja, 373 – Floresta)
Ingressos: R$30 a R$90
Ingressos antecipados: https://tri.rs/event/65/gelson-oliveira-70-anos
Informações e reservas de mesas pelo WhatsApp: (51) 999 99 23 15
O Grupo De Pernas Pro Ar celebra nos dias 9 e 10 de abril o lançamento do sua mais recente produção, o curta-metragem MEMÓRIAS ENFERRUJADAS – Costuras do Tempo , com uma programação especial e gratuita. Dirigido por Tayhú D. Wieser, o curta promete transportar o público para o universo particular de seu protagonista, o ator, diretor e inventor, Luciano Wieser, e de suas criações, que atravessam o tempo. O projeto foi contemplado pela Lei Paulo Gustavo, Município de Canoas/RS, e pelo Ministério da Cultura do Governo Federal. Em MEMÓRIAS ENFERRUJADAS – Costuras do Tempo, adentramos a mente fascinante das criações do inventor Luciano Wieser. Seu cotidiano, repleto de delírios e recordações, mesmo que enferrujado pelo tempo, continua a ressoar e a moldar sua existência. “Esta é uma experiência provocadora que entrelaça passado, presente e futuro, onde curiosas máquinas ganham vida e, como artesãs do tempo, costuram memórias e destinos”, afirma o inventor. Na trama, o velho inventor, esquecido e desgastado, vive imerso em ilusões e lembranças despertadas por suas próprias criações. Cada uma das suas máquinas guarda preciosas pistas e acompanha cada um de seus passos, fragmentos de um quebra-cabeça a serem decifrados em um futuro distante. É através da vida pulsante dessas criações que ele não apenas recorda, mas revive cada momento com uma simplicidade renovada. Uma dança de tempos que se cruzam e se reinventam, costurada nas engrenagens das máquinas e nas emoções que elas despertam. A programação O lançamento do curta-metragem MEMÓRIAS ENFERRUJADAS – Costuras do Tempo, dirigido por Tayhú D. Wieser, inicia no dia 9, a partir das 19h30, quando será realizada a exibição online do filme no canal do YouTube do Grupo De Pernas Pro Ar (@depernasproar), com legendas e audiodescrição. Logo após, às 20h, realiza-se uma live de lançamento, com um bate-papo entre o diretor Tayhú D. Wieser, o criador da obra Luciano Wieser e os cineastas Jackson Zambelli e Tutti Gregianim. A será transmitida no mesmo canal do YouTube. No dia 10, a exibição do curta será feita presencialmente na Escola Municipal de Ensino Fundamental Erna Würth, localizada para alunos do EJA (Educação de Jovens e Adultos), às 19h30min. Às 20h, o público presente poderá participar de um bate-papo com o diretor Tayhú Wieser, o criador Luciano Wieser e a cineasta Maíra Coelho. Toda a programação é gratuita e aberta ao público, oferecendo uma oportunidade única de interagir com os criadores do curta e explorar o universo de Memórias Enferrujadas – Costuras do Tempo. Sobre o grupo: Desde 1988, o Grupo De Pernas Pro Ar, de Canoas-RS, tem desenvolvido um estilo próprio de teatro e audiovisual, com obras curiosas e inusitadas, com traquitanas, bonecos e maquinarias de cena que misturam mecânicas com tecnologias digitais e robótica: estética ousada que rompe com o cotidiano por meio de máquinas que provocam reflexões sobre a vida de forma sensível, poética e curiosa. FICHA TÉCNICA: Diretor de Audiovisual: Tayhú Durigon Wieser Diretor de arte: Luciano Wieser Roteirista: Raquel Durigon e Luciano Wieser Produção: Raquel Durigon Ator: Luciano Wieser Atriz animadora de tecnologias digitais e robótica: Raquel Durigon Inventor das máquinas de cena e cenógrafo: Luciano Wieser Captação de imagens e Montagem: Tayhú Durigon Wieser Designer: Isadora Fantini Rigo e Tayhú Durigon Wieser Figurinista: Raquel Durigon Iluminação: Gabriel Gonçalves Cabelos e maquiagem: Raquel Durigon e Luciano Wieser Assessoria técnica de audiovisual: Tutti Gregianim Debatedores: Jackson Zambeli, Tutti Gregianim e Maíra Coelho , Luciano Wieser e Tayhú Wieser Auxiliar de audiovisual: Isadora Fantini Rigo OVNI – Acessibilidade Legendas: Isadora Fantini Rigo Assessoria de Imprensa: Silvia Abreu Divulgação: Rolezino Contabilidade: Extrema Razão Realização: Grupo de Pernas Pro Ar Projeto contemplado Lei Paulo Gustavo Município de Canoas/RS – Ministério da Cultura Governo Federal Apoio: Ponto de Cultura – Inventário Espaço Criativo ABTB/Unima Brasil _ Associação Brasileira de Teatro de Bonecos Met RS Rolezinho
|
SERVIÇO: 09/04/25 – 19h30 – Exibição do curta-metragem MEMÓRIAS ENFERRUJADAS – Costuras do Tempo Minutagem: 15min Local – Canal Youtube: @depernasproar Com Legendas e audiodescrição Indicação: Livre Divulgação: @grupodepernasproar @tayhuwieser 09/04/25 – 20h – Live de lançamento MEMÓRIAS ENFERRUJADAS – Costuras do Tempo. Bate-papo: Diretor Tayhú D Wieser Artista Criador Luciano Wieser Convidados: Cineastas Jackson Zambelli e Tutti Gregianim Local – Canal Youtube: @depernasproar Duração: 1h20min
10/04/25 – 19h30 – Exibição do curta-metragem na EMEF Erna Würth para alunos do EJA (Av. Dezessete de Abril, 430, Guajuviras, Canoas-RS) 10/04/25 – 20h – Bate-papo com o Diretor Tayhú Wieser, o criador Luciano Wieser e a cineasta Maíra coelho Duração 1h30min Programação Gratuita Acesse fotos de divulgação – Crédito Tayhú Wieser: |