Múltiplos olhares de 31 artistas visuais em exposição, no Espaço Cultural Correios 

Exposição, que inaugura no dia 31 de julho, reúne obras de 31 artistas sob a curadoria de Fábio André Rheinheimer.

Obra de Andrea Seligman. Foto: Arquivo pessoal/ Divulgação

A 5ª edição do Projeto Múltiplos Olhares chega de forma revista e ampliada ao Espaço Cultural Correios. Com a curadoria do artista e arquiteto Fábio André Rheinheimer, a exposição apresenta mais de 60 obras de diversas expressões artísticas de 31 nomes da cena cultural gaúcha. A abertura será no dia 31 de julho e a mostra poderá ser conferida até o dia 24 de setembro no Espaço Cultural Correios, localizado na Av. Sete de Setembro, Nº1020, no Centro Histórico, em Porto Alegre.

Obra de Mônica Furtado. Foto: Nilton Santolin/ Divulgação

A primeira edição do Projeto Múltiplos Olhares foi realizada em 2016, no MARGS, com 21 fotógrafos participantes. Na 5ª edição, a exposição vai além do universo da fotografia, presente nas exposições anteriores. “O projeto se desenvolve conceitualmente, considerando dois referenciais fundamentais: o primeiro é determinado pela interação entre técnicas distintas – desenho, pintura, escultura que juntamente com a fotografia diversificam o diálogo entre produções singulares; o segundo se estabeleceu enquanto exercício mais abrangente, em que cada artista foi incentivado a ocupar significativa área disponível com obras dissociadas da ideia de ineditismo, por exemplo, entre outros condicionantes. Por consequência, esta apropriação do espaço acabou contribuindo com a elaboração de uma exposição ao mesmo tempo única e diversa”, explica Rheinheimer.

Obra de Carlinhos Rodrigues. Foto: Arquivo pessoal/ Divulgação

A partir da interação entre portfólios distintos, a 5ª edição do Projeto Múltiplos Olhares apresenta a produção dos seguintes artistas: Alexandre Lopes Fagundes, Ana Fernanda Tarrago, Anderson Neves, Andréa Barros, Andréa Seligman, Avani Stein, Carlinhos Rodrigues, Clara Koury, Douglas Fischer, Fábio Petry, Fernanda Garcia, Gutemberg Ostemberg, Helena Stainer, Inez Pagnoncelli, Leandro Facchini, Manoel Petry, Marcelo Leal, Marcelo Spolaor, Mônica Furtado, Paulo Mello, Raquel Lima, Rejane Wagner, Rita Gil, Rosali Plentz, Silvia Dornelles, Susane Kochhann, Tânia Rossari, Tomas Barth, Victor Ghiorzi, William K Clavijo, Zulaine Santos.

Obra de Douglas Fischer/ Foto: Divulgação

Projeto Múltiplos Olhares – 5ª edição

Curadoria Fábio André Rheinheimer

Abertura: 31 de julho de 2021, das 10h às 17h;

Visitação: 31 de julho a 24 de setembro – ter. a sab. das 10h às 17h;

Local: Espaço Cultural Correios

Endereço: Av. Sete de Setembro, 1020, Centro Histórico, Porto Alegre

Obra de Rejane Wagner. Foto: Arquivo pessoal/ Divulgação

Simões Lopes Neto e o cigarro “Marca Diabo”, em exposição na Biblioteca Pública Estadual

Lançado em 1901, o cigarro é um dos empreendimentos mais originais do escritor, autor também de textos jornalísticos e teatrais e de vários projetos cívicos, comerciais, industriais e empresariais.

A Biblioteca Pública do Estado do Rio Grande do Sul (BPE), umas das instituições pertencentes à Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), promove a exposição “Simões & Cia.: os 120 anos do cigarro Marca Diabo”. A mostra integra a programação comemorativa aos 150 anos da Biblioteca e vai ocorrer entre 27 de julho e 27 de agosto, das 10h às 17h, com entrada franca, seguindo os protocolos de saúde pública. Faz parte da instalação a projeção do vídeo documentário “Diavolus Registrada: 120 anos da “marca diabo” de Simões Lopes Neto”, de autoria de Emerson Ferreira.

Com curadoria de Cláudia Antunes — jornalista, pesquisadora e servidora da BPE, e vídeo documentário e design de Emerson Ferreira — artista visual e designer, o projeto conta a história deste que é um dos empreendimentos mais curiosos do escritor João Simões Lopes Neto (1865 – 1916): o cigarro Marca Diabo.

A curadora Cláudia Antunes. Foto: Arquivo pessoal/ Divulgação

A mostra foi pensada em dois ambientes: no primeiro haverá uma instalação de uma tabacaria do século XIX, com vários artigos de fumo e cigarros do Rio Grande do Sul, de 1900. Para isso, foi feita uma pesquisa sobre marcas de cigarros da época existentes em Porto Alegre, Rio Grande e Pelotas. As embalagens serão reproduzidas e expostas, assim como tudo que envolve o universo do Diavolus, descrito nos jornais da época.

No segundo ambiente estarão as fontes originais, pertencentes a colecionadores particulares e aos acervos do Museus Julio de Castilhos e do Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul, também pertencentes à SEDAC, em um exercício de transversalidade institucional.

Morgana Marcon, diretora da Biblioteca, explica que “a Biblioteca Pública possui no seu acervo os originais do teatro e as primeiras edições das obras de Simões. Esse projeto irá complementar a sua biografia, dando a oportunidade de mostrar ao público uma outra face
do escritor, ainda desconhecida.

Para a secretária da Cultura, Beatriz Araujo, “a exposição é um exemplo de
cooperação das instituições que integram a Sedac, no esforço de difundir a cultura do nosso Estado.”

 

Visitação
Para que o público possa aproveitar a exposição, além das práticas usuais de segurança, como uso de álcool gel, máscaras e distanciamento, a entrada será controlada para evitar aglomerações. Visitas guiadas podem ser agendadas pelo e-mail agendamento.bpe@gmail.com ou pelos telefones (51) 3224-5045 / 3225-9426 e WhatsApp: (51) 985949135. A Biblioteca Pública está localizada no Centro Histórico de Porto Alegre (Rua
Riachuelo, 1190) e funciona de segunda a sexta, das 10h às 17h.

O cigarro Diavolus
Há exatamente 120 anos era anunciada na imprensa pelotense a venda dos cigarros Diavolus, da fábrica de fumo Simões & Cia. O cigarro trazia estampada a figura de um diabinho, em contraste com as marcas da concorrência, todas com nomes de santos.

Em 1901, a firma Simões & Cia inaugurou a fábrica de fumos e cigarros Marca Diabo. A fábrica produzia os cigarros União Gaúcha, General Osório, Dr. Berchon, Clube Caixeiral, Macanudos, Coió e Mirim e anunciava “fumos crespos e caporais, em pacotinhos e frisos nos cabeços”, com reclames nos jornais de Pelotas.

O cigarro durou apenas cinco anos. Mesmo com vida curta, a marca Diavolusparticipou de diversas exposições nacionais e estrangeiras, chegando a levar a medalha de prata, em 1904, na exposição internacional de Saint Louis, nos Estados Unidos. Quando o cigarro saiu de circulação, em 1906, o estoque de tabaco foi utilizado para desenvolver o
carrapaticida Tabacina, que duraria até 1912.

João Simões Lopes Neto é o escritor mais conhecido da literatura regionalista e é considerado um dos maiores autores do Rio Grande do Sul. Natural de Pelotas/RS, recebeu o reconhecimento da crítica e do público por sua obra literária, lembrada, principalmente, pelos livros Contos gauchescos (1912) e Lendas do Sul (1913). O que poucos sabem é que
a criação literária só se manifestou nos seus últimos anos de vida. Antes disso, era conhecido na cidade pelos textos jornalísticos e teatrais e por seus vários projetos cívicos, comerciais, industriais e empresariais. A criação do cigarro Marca Diabo, em sintonia com a modernidade
urbana do seu tempo, foi um empreendimento ousado e pitoresco da época que acabou se tornando parte do folclore do seu criador.

Serviço:
Exposição Simões & Cia.: Os 120 anos do cigarro Marca Diabo
Curadoria e pesquisa: Cláudia Antunes
Design e vídeo: Emerson Ferreira
Biblioteca Pública do Estado do Rio Grande do Sul (Rua Riachuelo, 1190 –
Porto Alegre/RS)
De segunda a sexta, das 10h

Saxofonista Diego Ferreira e a trombonista japonesa Nana Sakamoto tocam no Butiá

Nana Sakamoto – Foto Kuro-Chan/ Divulgação

No domingo, sobem ao palco Luis Henrique “New” (piano), Ricardo Arenhaldt (bateria), Everson Vargas no show Coletânea Samba Jazz e Afins

 

O Butiá recebe, neste sábado (24), Diego Ferreira/Nana Sakamoto Quarteto. Radicados em Nova Iorque, Diego e Nana apresentam um repertório de standards “lado B” em releituras no estilo latin jazz e bossa nova. Formam a banda o contrabaixista Miguel Tejera e o baterista Dani Vargas.

A trombonista japonesa Nana Sakamoto é uma das grandes revelações do jazz nova-iorquino. Aos 25 anos, já tocou com os mais importantes músicos da atualidade: os trompetistas Freddie Hendrix e Terell Stafford e lendas como Louis Hayes (baterista de Cannonball Adderley), Rufus Reid, Steve Davis, John Lee (baixista de Dizzy Gillespie), Dave Kikoski e Kenny Washington. Ativa na cena musical, Nana se apresenta regularmente com as big bands Birdland Big Band, David Berger Big Band, Greg Ruvolo Big Band e Seth Weaver Big Band.

Diego Ferreira – Foto Augusto Maurer/ Divulgação

O gaúcho Diego Ferreira é mestre em Jazz Performance e em Composição Erudita, pela New Jersey City University. Se apresentou ao lado de nomes como Bibi Ferreira, Catherine Russell, Emilio Valdés, Di Steffano, Julio “Chumbinho” Herrlein, e Peter Slavov. Entre discos lançados, destacam-se suas participações em “O Encontro,” do baixista Ricardo Baumgarten; “Arquitetônicos,” do trompetista brasiliense Marcos Santos; e “Angico”, do baterista Graciliano Zambonin, gravado no Samurai Studios (Brooklyn, NY).

Coletânea Samba Jazz e Afins
No domingo (25), sobem ao palco Luis Henrique “New” (piano), Ricardo Arenhaldt (bateria), Everson Vargas (contrabaixo) e Amauri Iablonovski (sax). No repertório, uma seleção de músicas que mistura referências do samba jazz (toque brasileiro unido ao jazz norte-americano), latim jazz (salsa) e bossa nova, entre elas: músicas autorais de “New” – Prêmio TIM como Melhor Disco em Língua Estrangeira – e composições de Baden Powell.

Trio instrumental gaúcho toca no domingo. Foto: Divulgação

As apresentações ao ar livre iniciam às 16h30 até o pôr do sol. Os ingressos custam R$ 40 e, em cumprimento aos protocolos sanitários, as reservas devem ser feitas pelo site www.obutia.comA localização e como chegar são informadas por e-mail após a reserva.

Vídeo-dança “Cortejo ao Mar” estará nas plataformas digitais a partir do dia 18

A história dos povos originários, a memória das deusas e entidades, as forças da natureza contidas dentro dos oceanos, o mar em sua plenitude. Deste ponto de partida surgiram as primeiras ideias de Cortejo ao Mar, espetáculo de Marsal Rodrigues que esteve de forma presencial nas praias do Litoral Norte e Cassino, em junho, com financiamento da Lei Aldir Blanc. Emocionante, forte, bonito, transformador. Essas foram impressões de quem assistiu ao cortejo em suas incursões à beira do mar. Agora, o vídeo produzido ao longo do projeto, estará disponível nas redes e seu lançamento será dia 18 de julho, domingo, às 20h, pelo meet.

O link para a participação do público estará disponível na bio do Instagram e na legenda do Facebook do projeto Cortejo ao Mar. Quem estiver ao vivo, receberá um link para assistir ao vídeo em primeira mão. O público em geral poderá acessar a partir do dia 19, nas redes do projeto.

            A montagem, resultado de meses de trabalho com a inspiração no mar e seus mistérios, na ancestralidade dos cortejos religiosos, oferendas, fé e esperança, emocionou o público e estará no vídeo em imagens captadas por Carlos de los Santos, Carol Zimmer e Murilo Bittencourt. A encenação propriamente dita é fruto do trabalho de pesquisa e ensaio individual de cada ator/bailarino que, ao longo do processo, trocaram impressões e compartilharam seus arquétipos e ideias. Durante essa construção, entre janeiro e junho, foram gravadas cenas dos atores em suas casas. Além disso, os bastidores, a viagem até os locais de apresentação, curiosidades, os figurinos e muito mais estarão nesta vídeo-dança, dirigido por Marsal Rodrigues, disponível nas redes após o lançamento do dia 19.

Ficha técnica:

Marsal Rodrigues – Direção geral/ produção/ performer

Imagens captadas por Carlos de los Santos, Carol Zimmer e Murilo Bittencourt

Edição e criação – Carlos de los Santos

Fotos – León / Kiran Foto

Maira Coelho – Figurino

Luana Emil – Antropóloga

Bebe Baumgarten – Assessoria de imprensa

Ananda Aliardi – Identidade visual e Redes sociais

Elenco:

Denise Azeredo – Performer/ bailarina

Rita Guerra – Performer/bailarina

Vera Carvalho – Performer/bailarina

João Lima – Perfomer/ ator

Raquel Coelho – Performer/ bailarina

Marilice Bastos – Performer/ bailarina

Milene Tafra – Performer/ artista visual (artista convidada)

 

CORTEJO AO MAR

Lançamento da vídeo-dança dia 18 de julho, domingo, às 20h

Link disponível na bio do Instagram e na legenda do Facebook do projeto Cortejo ao Mar

Aberto ao público – os presentes receberão em primeira mão o link para assistir o vídeo

Socorro Ocidente Show: 0 bar mais rock da capital faz um festival online

 

O bar Ocidente considerado patrimônio histórico cultural de Porto Alegre e que com a chegada do Covid e passados 16 meses,  enfrenta dificuldades, pede socorro. Por isso, nos dias 16 e 23 de julho vai acontecer o Festival Online SOCORRO OCIDENTE SHOW.

Serão duas noites de transmissão via youtube com shows musicais, dança, performances teatrais e o sarau elétrico. O passaporte para salvar o Ocidente está à venda no Sympla. Há vários valores de ingressos para ninguém ficar de fora, de 20 a 80 reais.

Uma Noite no Ocidente ; Jimi Joe, Wander Wildner, Carlos Gerbase e Arthur de Farias – Foto © Fernanda Chemale/ Divulgação

Na primeira noite, dia 16, estão agendados Wander Wildner, Tonho Crocco, Denizeli Cardoso, Os The Darma Lóvers, Los 3 Plantados, Flu, Pedro Petracco, Pupilas Dilatas, Circenses, Só Amor Trio, Antônio Carlos Falcão, Performers da Fun (Von Teese), Luciana Tomasi + Carlos Gerbase, Arlete Cunha, João Carlos Castanha e Marcio Ventura.

Os Replicantes: Wander Wildner, Heron Heinz, Cléber Andrade, Carlos Gerbase, Cláudio Heinz, Bar Ocidente, 2002. Foto Fernanda Chemale/ Divulgação

A segunda noite, dia 23, terá Defalla, Os Replicantes, Frank Jorge, Carlinhos Carneiro, Julio Reny, Zé Natálio feat Tonho Crocco e Jacksom, Adriana Deffenti, Jimi Joe, Marcio Petracco, As Batucas,  Sarau Elétrico, Ilana Kaplan, Renato Del Campão, Patsy Cecato, Zé Adão Barbosa, Janaina Kremer, Cikuta Castanheiro e Ana Maria Mainieri.

Nas duas noites haverá também a participação de Nei Lisboa.

Cultura e resistência

O bar Ocidente abriu suas portas em dezembro de 1980, inicialmente era para ser um espaço para grupos de teatro mas logo foi sendo apropriado por bandas como Os Replicantes que fez seu primeiro show ali; além de Julio Reny e o Expresso Oriente, TNT toda a cena do rock gaúcho dos anos 80. Localizado na esquina da Osvaldo Aranha com a João Telles, o casarão tem quase 150 anos e talvez seja uma das construções mais antigas de Porto Alegre.

Fiapo Barth, dono do bar. Foto. Fernanda Chemale/ Divulgação

Há muitas histórias, mas cabe lembrar da invasão da polícia em junho de 1989 que culminou no movimento Bom Fim Pequim; uma licença poética à obra de Nei Lisboa Berlim Bom Fim.  A reação motivou o show no Araújo Viana e fazia analogia a repressão policial na Praça Celestial em Pequim que aconteceu na mesma época.

O Ocidente sempre gerou muitos empregos diretos e indiretos para quem trabalha com o entretenimento em Porto Alegre. Mas chega em 2021 pedindo ajuda. Continua servindo o almoço lacto/vegetariano, coordenado por Rô Cortinhas e abre como pub neste momento de pandemia.

“O Ocidente atravessou quatro décadas como parte de um todo festivo, do Sarau Elétrico às noites LGBT’S. Sempre foi um espaço de liberdade contra todas as formas de caretice”, lembra o material de divulgação do bar.

Clássicos do jazz e outras canções com Bibi Jazz Duo, na programação do Jazzy Moments.

 

O Bibi Jazz Duo faz nessa terça-feira, 13 de julho, apresentação no DRY Moments & Drinks, na programação do Jazzy Moments.  O Bibi Jazz Duo é composto pela cantora  e intérprete uruguaia Bibiana Dulce e pelo violonista e guitarrista Antônio Flores.

Apresenta  em seu repertório não somente standards e clássicos consagrados da cultura popular norte- americana, mas também  arranjos próprios para canções da cultura européia e latino – americana, nos idiomas inglês, italiano e espanhol.

Com uma carreira de 16 anos, a cantora  Bibiana Dulce participou nos últimos anos de diversos festivais de  jazz pelo Brasil como: “Jazz Porto” , Wine and Jazz Festival , “Villa do Jazz”  e ” Gramado Jazz e Blues Festival”.

Antônio Flores começou suas atividades artísticas aos 16 anos em Porto Alegre, tocando ao lado do seu pai, o cantor e compositor Dorotéo Fagundes. Antônio teve a oportunidade de morar nos Estados Unidos somando-se à cena jazz local. No Brasil participou dos principais festivais de jazz como Jurerê Jazz Festival , Rio Das Ostras Jazz e Blues , Santa Jazz e Poa Jazz Festival.

Ambos fazem parte do quarteto Bibi Jazz Band, que vem ganhando notoriedade na cena musical gaúcha.  Bibi Jazz Duo apresenta um espetáculo único e inesquecível, um convite a emoção como poesia na canção.

SERVIÇO

Av. Nova York, 48 – Auxiliadora, Porto Alegre – RS, 90550-070

Horas: 20h30

Com 261 artistas, Miniarte Vida bate recorde de inscrições. Exposições programadas em Porto Alegre e Gramado

 

Exposições estão programadas para Gramado e Porto Alegre, além de um catálogo virtual

 Um número recorde de artistas visuais – 261 – se inscreveu para participar da Miniarte Internacional deste ano, cujo tema é Vida. Além de brasileiros, artistas de países como Argentina, Chile, Colômbia, Cuba, Venezuela, Espanha, Estados Unidos, França, México, Nova Zelândia e Taiwan terão suas obras expostas no projeto criado no Estado em 2003.

Gabriela Petter – Brasil –

Já estão agendadas duas exposições da Miniarte Vida: em Gramado, no Centro Municipal de Cultura, de 4 de setembro a 10 de outubro, e em Porto Alegre, na Gravura Galeria, de 4 a 26 de novembro, observando as orientações sanitárias. A produção coletiva dos artistas resultará também, como sempre acontece, em um catálogo virtual que é disponibilizado no site da Miniarte (www.miniartex.org).

Graça Craidy – Brasil

A criadora e coordenadora-geral da Miniarte, a artista visual e gestora cultural gaúcha Clara Pechansky, avalia que o público “terá oportunidade de comparar tendências, já que as obras expostas sempre refletem o presente e cada artista busca enviar aquilo que produz de mais atual, mais significativo e com a melhor qualidade técnica”.

Ilse Ana Paim- Brsil

O objetivo da iniciativa, segundo Clara, é apresentar um panorama das artes visuais de diferentes regiões do mundo. “As obras (apresentadas em tamanho 14,5 x 14,5cm) são expostas em ordem alfabética, permitindo a conexão de uma diversidade de influências culturais sem que se perca a individualidade de cada artista”, diz ela.

Fernando Gomez Barrera- Colômbia

Entre os artistas brasileiros da mostra, estão nomes conhecidos como, por exemplo, Alfredo Nicolaiewsky, Britto Velho, Zoravia Bettiol, Flávio Wild, Glorinha Corbetta, Liana Timm, Miriam Tolpolar, Bernardete Conte, Claudia Stern, Cylene Dallegrave e Graça Craidy, além da própria Clara Pechansky.

Czili – Twaiwan

Já entre os estrangeiros, aparecem nomes consagrados como Ernesto Ríos Rocha, Jorge Luiz Hurtado Reyes e Clemente Perez Gaxiola (México), Jorge Torres e Mauricio Mayorga (Colômbia), Bruce Buckley e Paula Goldstein (Estados Unidos), Dale Copeland e Paul Hutchinson (Nova Zelândia) e Linda de Sousa e Juan Jiménez (Espanha), entre outros.

 

Como funciona

 

Coordenadores nacionais e estrangeiros são responsáveis por reunir um grupo de artistas que representa um ou mais países. São coordenadores nacionais as artistas Juliane Mai, Mara Galvani, Marcia Marostega, Rita Gil e Zoravia Bettiol; e internacionais, Andrea Beatriz Garcia e Carolina Villa (Grupo Patagônia Argentina), Clemente Pérez Gaxiola (México), Josefina Suarez (Chile), Jorge Luis Hurtado (Arte México Internacional), Linda de Sousa (Portugal/Espanha) e Marise Zimmermann (Estados Unidos).

 

Além dos grupos liderados por artistas, a Miniarte recebe participantes independentes, formando um leque de visões e expressões diversificadas sobre o tema Vida. Os visitantes das exposições terão oportunidade de observar, mesmo em pequenos formatos, como é rico e colorido o panorama atual da arte no mundo.

 

 

Livre de vírus. www.avg.com.

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João Maldonado Trio e Instrumental Picumã, no final de semana do Butiá

 O Butiá recebe no sábado (10) João Maldonado Trio. Acompanhado de Everson Vargas (baixo acústico) e Mano Gomes (bateria)o pianista apresenta um repertório autoral instrumental e releituras de clássicos do rock gaúcho e internacional, como Beatles e Jimi Hendrix, além de standarts de jazz.

No domingo (11), sobe ao palco o Instrumental Picumã. Formado por Paulinho Goulart (acordeom), Matheus Alves (violão e guitarra), Texo Cabral (flauta), Miguel Tejera (contrabaixo acústico e elétrico) e Bruno Coelho (percussão), o grupo resgata a música feita no sul do Brasil com influências latino-americanas. Em suas composições e arranjos, destacam-se ritmos como milonga, chacarera, candombe e tango, que se fundem ao choro, à salsa e ao jazz, criando assim uma identidade própria.

Instrumental Picumã se apresenta no domingo. Foto Rika Silveira/ Divulgação

Para este primeiro show no Butiá, Picumã apresenta o repertório de seu primeiro disco, lançado em 2017 e contemplado com o Prêmio Açorianos de Música, como Melhor Disco Instrumental e Revelação, além de releituras de compositores, como: Tom Jobim, Hermeto Pascoal, Astor Piazzolla, Lito Vitale e Chick Corea.

As apresentações ao ar livre iniciam às 16h até o pôr do sol. Os ingressos custam R$ 40e, em cumprimento aos protocolos sanitários, as reservas devem ser feitas pelo site www.obutia.comA localização e como chegar são informadas por e-mail após a reserva.

Videoarte “Cidade do Meu Olhar”,  de Liana Timm, nos espaços do Trensurb 

Pela primeira vez, uma exposição itinerante de arte vai acompanhar os usuários do Trensurb em suas viagens pela Região Metropolitana. A partir do dia 10 de julho, em formato de videoarte, a série “Cidade do Meu Olhar”, assinada pela artista multimídia Liana Timm, será exibida nas TVs das estações e dos trens da empresa de transporte intermunicipal. O vídeo será veiculado até o dia 31 de agosto.

Rua da Praia. Liana Timm/ Divulgação
Porta da Cidade. Liana Timm/ Divulgação

Na série “Cidade do Meu Olhar”, Liana reúne cerca de 300 trabalhos criados em diversos momentos, sempre pensando a cidade a partir de sua história e contemporaneidade. Iniciada em 1986, a série continua in progress acrescentando o que a urbanidade oferece de tempos em tempos.

Alfândega. Liana Timm/ Divulgação
Navegantes. Liana Timm/ Divulgação

Com essa exposição pioneira, o Trensurb, que transporta pessoas entre Porto Alegre, Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo e Novo Hamburgo, cria um espaço para o contato com a arte e a cultura de maneira especial e inovadora, com um potencial de alcançar 200 mil passageiros por dia.

Uma viagem afetiva 

O vídeo que reúne obras de arte e textos, com legendas explicativas e trilha sonora, possibilitará aos usuários do Trensurb, momentos agradáveis ao longo do caminho a percorrer entre uma estação a outra.  Nas imagens, o centro histórico, o Caís do Porto, alguns prédios históricos, o Guaíba e outros ícones urbanos fazem parte desse roteiro criado com toda a afetividade que a artista, que nasceu em Serafina Corrêa e adotou Porto Alegre, dispensa ao seu lugar de vida.

A ponte. Liana Timm/ Divulgação

Em sua trajetória mais de 50 anos de arte, Liana Timm fez de Porto Alegre e de seus ícones uma inspiração. Além da série “Cidade do Meu Olhar”, a artista participou do projeto Quintana dos 8 aos 80, em uma homenagem ao poeta, e coordenou a publicação e criou obras de arte para o livro “Crônicas de um Rio”, sobre o Guaíba. Além de levar a série “Cidade do Meu Olhar” para exposição individuais no Museu de Porto Alegre e no Centro Cultural CEEE Erico Verissimo, também produziu um painel de cem metros com obras sobre a cidade para o muro do Cais do Porto, durante uma edição da Casa Cor RS.

A multiartista Liana Timm/ Divulgação

Por essas e outras contribuições artísticas, Liana recebeu o título de Cidadã Honorária de Porto Alegre, da Câmara Municipal em 2008. Atualmente, a artista também prepara um livro, com outras autoras, sobre a capital gaúcha, que será publicado pela editora Território das Artes, no início de 2022.

VIDEOARTE da série “CIDADE DO MEU OLHAR: Porto Alegre” de Liana Timm
Mostra virtual será exposta nas TVs das estações e nos trens do TRENSURB
Período de veiculação do vídeo: 10 de julho a 31 de agosto

O que aconteceria se nada fosse dito? Novo single de Dany López em duo com Aline Stoffel

 

Seguindo a sequência de lançamentos com participações de artistas brasileiros, como Filipe Catto, Diego Moraes, Taís Reganelli e Zeca Baleiro, o compositor, cantor, multi-instrumentista, arranjador e produtor Dany López lança no dia 9 de julho, em todas as plataformas digitais, “Ditto”. Importante nome no intercâmbio musical entre o Rio Grande do Sul e Uruguai, desta vez, ele chamou a cantora Aline Stoffel para a parceria.

Dany López – Foto Alejandra Bacigalupi/ Divulgação

 

“Ditto” é um jogo de palavras, transparece a força da linguagem, do impacto do que é dito, ou do que não é dito. Na letra, escrita por Fabiana Iglesias, cabe medo e desejo, paixão e decepção, liberdade para colocar para fora sentimentos em voz alta. As palavras impulsionam o som. Embalado por um “blue rock” com ares contemporâneos, o que é dito ganha poder.

Aline Stoffel – Foto Tom Silveira/ Divulgação

“Aline tem essa voz profunda que abraça com graves incríveis de veludo, e, ao mesmo tempo, muito doce. Faz explodir o blues rock da canção. Com domínio total da voz e uma capacidade interpretativa fora do comum, fala/canta o que precisa ser ‘Dito’”, diz Dany.

Gravada no Brasil e no Uruguai, a música conta com um time de artistas de diversas áreas, uma mistura de estilos musicais, que se completa em uma só sonoridade: moderna e contemporânea, com guitarras, piano, baixo e efeitos.

Carinhosamente chamado de “El Maestro”, Dany compôs para o teatro e acompanhou diversos compositores e intérpretes como pianista e tecladista. Produziu mais de 15 álbuns, entre eles “Mar Abierto”, de Daniel Drexler, que recebeu o prêmio Gardel de 2013 (ARG). Depois de passear pelo folk e pela música latina, o músico retornou ao rock com o disco “The Kingdom of Me”, a primeira parceria com a Loop Discos.

Ficha Técnica
Letra: Fabiana Iglesias

Música: Dany López

Voz: Aline Stoffel e Dany López

Coros: Camila Ferrari

Bateria: Martin Ibarburu

Guitarra: Nicola Spolidoro

Piano, rhodes, hammond, baixo e violões: Dany López

Saxofone: Gonzalo Levin

Trompete: Gaston Ackerman
Captações: Estúdio: E12 (guitarras de Nicola Spolidoro), home studio (vozes de Aline Stoffel) e Io Estúdios (demais)

Mix e Master: Diego Rey e Nico Panzl

Foto da capa: Alejandra Bacigalupi

Capa: Estúdio Blende
Management Dany López: Origami Gestión Cultural

Selo: Loop Discos