Exposição com obras de nomes como Brecheret, Vasco Prado, Di Cavalcanti, Pablo Picasso, Tarsila do Amaral, Juarez Machado e Volpi inaugura no sábado, 30 de agosto, às 14h.
Milton Dacosta/ Divulgação
Uma imersão na arte. Essa é a proposta da Galeria Duque na exposição imperdível “Chão.Parede.Arte”, que traz obras de grandes nomes do Brasil e do mundo em uma oportunidade única para os visitantes. A mostra, que tem curadoria de Daisy Viola, inaugura no sábado, 30 de agosto, às 14h, na Galeria Duque, e fica no espaço até o dia 10 de novembro. A Galeria Duque está localizada na Rua Duque de Caxias, 649, no Centro Histórico de Porto Alegre. A entrada é franca.
Obra de Di Cavalcanti/ Divulgação
Visitar a exposição “Chão. Parede. Arte” é uma celebração com artistas como Antonio Volpi, Burle Marx, Cândido Portinari, Daniel Senise, Di Cavalcanti, Carlos Vergara, Cícero Dias, Djanira da Motta e Silva, Luiz Sacilotto, Manabu Mabe, Milton Dacosta, Ione Saldanha, Ivan Serpa, John Grass, Juarez Machado, José Pancetti, Tarsila do Amaral e Thomas Ianelli. A exposição também contará com esculturas de Sonia Ebling, Carybé, Alfredo Cheschiate, Bruno Giorgi, Joaquim Tenreiro, Franz Weissmann, Xico Stockinger, Vasco Prado, Yutaka Toyota, Alberto Giacometti, Salvador Dali e Picasso.
Obra de Ivan Serpa/Divulgação
Há 13 anos, a Galeria Duque foi fundada como espaço para abrigar obras do acervo de um colecionador e amante da arte e para promover talentos contemporâneos. Daisy Viola participou desse projeto desde a fundação. E foi o olhar sobre a origem do acervo deste templo da arte que inspirou Daisy na construção da exposição “Chão.Parede.Arte”.
Obra de Alfredo Ceschiatti- “As Gêmeas”/ Divulgação
“O impacto que tive ao entrar na Galeria Duque numa tarde de sábado me trouxe a ideia desta exposição. Percebi o espaço como suporte de um acervo. O cenário foi sendo construído organicamente. Esculturas importantes foram chegando e sendo colocadas no chão junto à parede, e o conjunto formou um corredor de formas, texturas e cores”, recorda. “A primeira obra que ocupou o local foi um grande guerreiro do Xico Stockinger, e aí vieram as vermelhas de Joaquim Tenreiro, mulheres em bronze de Alfredo Ceschiatti, o sensível e quase vazio de Alberto Giacometti, as vermelhas de Franz Weissmann. Escolhas de um colecionador que foram sendo colocadas no prédio”, detalha a curadora.
Obra de Bruni Giorgi/Divulgação
“Na exposição, parede, chão, olho e arte se materializam em formas, volumes, cores, que se completam com o olhar de cada um de nós”, percebe. “Um caminho que aguça a imaginação, a criatividade, conecta nossas emoções, e permite que possamos entender nossas relações com o mundo”, conclui.
SERVIÇO
Exposição Chão.Parede.Arte
Galeria e Espaço Cultural Duque
“Poéticas daqui” – com obras do acervo Endereço: Duque de Caxias, 649 – Porto Alegre
Vernissage: sábado, 30 de agosto, das 14h às 16h30
Período da exposição: de 24 de maio a 10 de novembro Horário de funcionamento: Seg/Sex: 10h às 18h | Sáb: 10h às 17h Entrada Franca
Mostra da artista visual gaúcha será aberta terça-feira, 2 de setembro, mês mundial de conscientização sobre esse transtorno neurodegenerativo, no Memorial do MPRS
A exposição “Saudade de mim – ensaio sobre a memória,” da artista visual Graça Craidy, apresenta 20 pinturas que abordam poeticamente as alterações de memória causadas pela Doença de Alzheimer. A mostra será aberta na terça-feira, 2 de setembro, mês mundial de conscientização sobre o Alzheimer, no Memorial do Ministério Público do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.
Obra “Saudade dos filhos”/ Divulgação
Os trabalhos criados pela artista retratam “as muitas ausências” causadas pela doença, principalmente em idosos, diz Graça. Nas suas representações, os personagens aparecem junto a elementos que aludem à memória perdida de situações positivas e afetivas que se transformam em saudade. Por exemplo, saudade de brincar, de ler, de amar, de casar, de jogar, de rir, de viajar, de falar.
Artista Graça Craidy – FOTO Kin Viana/ Divulgação
“Quem, principalmente na dita ‘melhor idade’, não tem medo dessa doença terrível? Confesso que tenho. É só não conseguir lembrar de alguma coisa, nomes de pessoas e de objetos, e já acende o sinal amarelo. Então decidi transformar o medo em arte. Quem sabe a arte me salva e ajuda também a salvar outras pessoas”, observa a artista de 74 anos.
Obra “Saudade de abraço”/ Divulgação
No dia 18 de setembro (quinta-feira), às 17h, acontecerá uma conversa sobre esse sério problema de saúde com a participação do psicanalista Abrão Slavutzky, da artista visual Zoravia Bettiol, do promotor de Justiça Marcos Ferraz Saralegui, do coordenador técnico do Memorial do MPRS, Gunter Axt, e da própria artista, com entrada gratuita.
Obra “Saudade dos filhos”/ Divulgação
Grande desafio
Com o envelhecimento populacional, as doenças neurodegenerativas como a Doença de Alzheimer tornam-se um grande desafio à saúde pública e qualidade de vida dos portadores. A DA é uma desordem crônica, progressiva e irreversível, com causa desconhecida, cujas principais manifestações são a perda de memória e de autonomia, levando a prejuízos nas relações sociais e na cognição.
Obra “Saudade de Ogum”/ Divulgação
A doença acomete cerca de 5% dos indivíduos acima de 65 anos e embora os cientistas ainda não tenham descoberto a causa, sabe-se que os maiores fatores de risco são idade avançada e história familiar positiva.
No Brasil, onde há mais de 29 milhões de pessoas acima dos 60 anos, de acordo com o IBGE, acredita-se que quase 2 milhões de pessoas têm demências, das quais mais da metade são do tipo Alzheimer.
Obra “Saudade de amar”/ Divulgação
A proposta da artista Graça Craidy e do Memorial do MPRS é trazer à tona as grandes questões sobre esse tema que envolvem não apenas o doente, mas a família, os cuidadores, o grupo social, a sociedade, os cientistas, o Estado.
SERVIÇO
O quê: Exposição Saudade de mim – ensaio sobre a memória, de Graça Craidy
Abertura: 2 de setembro (terça-feira), às 17h
Visitação: até 26 de setembro, de segunda a sexta, das 9h às 18h
Onde: Memorial do Ministério Público do RS (prédio histórico também conhecido como Forte Apache)
Endereço: Praça Marechal Deodoro (Praça da Matriz), esquina da Rua Jerônimo Coelho. Centro Histórico de Porto Alegre
O meu amigo Dani Boy ou Daniel de Andrade Simões, que faleceu hoje, era um baiano gaúcho muito retado, talentoso fotógrafo e jornalista, que vai deixar muitas saudades e um acervo fotográfico importantíssimo.
Nascido em Rio Real(BA), adotou o Rio Grande do Sul como sua morada definitiva. Casou com a socióloga Carmem Crayd com quem teve os filhos José Daniel e Ana Creyde Simões e depois viveu com a historiadora Stela Petrasi, até os dias atuais.
Mudou para Salvador, ainda guri, onde começou a estudar como seminarista, mas devido a sua falta de vocação sacerdotal, foi mandado embora do colégio.
Continuou em Salvador e mais tarde foi trabalhar na Petrobrás, de onde foi expulso por imprimir panfletos do Partido Comunista. Caiu na clandestinidade e se tornou subversivo e militante aguerrido contra a ditadura militar. Acabou preso com armas, dinheiro de um assalto e livros sobre a luta armada, em Alagoinhas(BA), quando iria treinar camponeses para a guerrilha e encontrar o cap. Carlos Lamarca.
Não delatou ninguém, foi muito torturado e ficou preso cumprindo pena no quartel do Barbalho, no quartel de Amaralina e na penitenciária Lemos de Brito, em Salvador. Quando deixou a prisão adotou o nome fictício de “Reginaldo Farias”, para despistar a repressão e saiu clandestino do Brasil. Esteve exilado no Chile, Itália, Dinamarca, Alemanha e França onde estudou fotografia e cinema, em Vicennes, e conheceu Daniel Cohn Bendito, ” o vermelho”, líder das manifestações de maio de 68, na Europa. Depois foi para Moçambique, colaborar com a FRELIMO e trabalhar na AIM- Agência de Informações Moçambicana, sob a direção do escritor e poeta Mia Couto, que se tornou seu amigo para a vida toda. Na sua volta ao Brasil, depois da anistia, trabalhou no Amapá com a família Capibaribe e o jornalista Élcio Martins. Aqui no RS fundou a agência “Em Foco”, com os fotógrafos Eduardo Tavares e Pablo Fabian e depois a Gaya Produções Fotográficas com Stela Petrasi.
Trabalhou no Coojornal, Zero Hora e fundou o Jornal Denúncia com Carlos Alberto Kolecza. Também colaborou com os mais importantes veículos da imprensa brasileira.
Fizemos juntos um documentário sobre o sen. Teotônio Vilela, entre outras coisas. Éramos amigos e cúmplices. Daniel usava a máquina fotográfica como uma arma.
Seus clics certeiros e personagens únicos fazem parte da história da luta contra a ditadura brasileira e também retratam o Brasil de hoje, novamente ameaçado pela truculência militar golpista. Como ele gostava de falar, “Yankees Go Home, para sempre”.
A praia de Itapeva, onde ele morava e pescava, entre uma foto e outra, não será mais a mesma, nem continuará preservada e bonita, sem ele por lá. Chefia nós seguiremos juntos. Até… Foto Mirian Fichtner.
Primeiro bailarino do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Cícero Gomes, e talentos revelados no próprio FIDPOA, que conquistaram vagas em companhias internacionais, estarão no espetáculo.
O Brasil se transformou em celeiro mundial da dança. E o Festival Internacional de Dança de Porto Alegre – FIDPOA reverencia alguns desses ícones do balé em seu espetáculo de abertura, que será realizado no dia 25 de agosto, às 20h, no Teatro do Bourbon Country, em Porto Alegre. Os ingressos, que custam a partir de R$ 50, podem ser adquiridos na bilheteria do teatro ou pelo site: https://uhuu.com/.
O bailarino Lucas Castro participou da primeira edição do FIDPOA e agora brilha em uma companhia de dança norte-americana/ Divulgação
Durante o festival, passarão pelo palco do Teatro do Bourbon Country mais de 1.700 bailarinos vindos de 19 estados brasileiros e de seis países. Eles serão avaliados pelos 21 jurados internacionais que representam as principais escolas e companhias do planeta e, além da premiação do próprio FIDPOA, poderão ser selecionados para dezenas de bolsas de estudos nos Estados Unidos, Canadá, Itália, México e Alemanha, entre outros países.
O 4º FIDPOA – Festival Internacional de Dança de Porto Alegre será realizado de 25 a 31 de agosto no Teatro do Bourbon Country. O evento é apresentado pelo Ministério da Cultura e Grupo Zaffari, com financiamento da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Tem patrocínio master do Grupo Zaffari, patrocínio da Lactalis Brasil e do Agibank, e apoio cultural do Icatu Seguros e da Rodoil.
O bailarino Lucas Castro participou da primeira edição do FIDPOA e agora brilha em uma companhia de dança norte-americana/ Divulgação
Noite de abertura
A noite de abertura do FIDPOA terá como convidado especial o primeiro bailarino do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Cícero Gomes, que esteve presente na edição passada do festival. A história de Cícero Gomes sintetiza o objetivo do evento, que é o de projetar os talentos da dança do Brasil e da América Latina para o mundo. Ele iniciou seus estudos de balé em sua cidade natal, Macaé, completando sua formação no Rio de Janeiro, na Escola Estadual de Dança Maria Olenewa, da Fundação Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Depois, conquistou uma oportunidade na Escola de Dança da Ópera de Viena (Áustria) e, mais tarde, passou pela Elmhurst School for Dance by Birminghan Royal Ballet (Inglaterra). É bailarino do Theatro Municipal do Rio de Janeiro desde 2007, onde faz os papéis de 1° solista e 1° bailarino em todas as temporadas. Já trabalhou com grandes nomes como Desmond Kelly, Peter Wright, Marco Pierin, Luiggi Bonino, Márcia Haydeè e Tatiana Leskova, entre outros. Ao lado de Gomes, a bailarina Manuela Roçado, também do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, estará presente na abertura.
Revelações do FIDPOA
O bailarino Lucas Castro, do Rio de Janeiro, é um dos talentos revelados pelo FIDPOA, que também se apresenta na abertura. Ele começou na dança aos 12 anos, em 2011, e não parou mais. Em 2018, participou da primeira edição do festival e conquistou o reconhecimento de um dos grandes nomes da dança no mundo, a bailarina Cynthia Harvey, do American Ballet Theatre (ABT), uma das juradas do Festival, que abriu as portas para Lucas nos Estados Unidos. Assim, o FIDPOA transformou sua vida. No ano seguinte, o brasileiro participou do Summer Intensive no ABT e depois agregou importantes companhias de dança ao seu currículo. Da Companhia Jovem Dalal Ahcar, no Rio de Janeiro, passou pelo Dance Theatre of Harlem e pelo Utah Metropolitan Ballet. Este ano, fundou o CastroBallet, no Rio de Janeiro, e foi admitido como bailarino principal do Nevada Ballet Theatre, nos Estados Unidos. “Para mim, dançar na gala de abertura do FIDPOA é como fechar um círculo e, ao mesmo tempo, abrir um novo. Eu deixei o Brasil ainda muito jovem, para buscar meu espaço no mundo, e minha última apresentação foi com o FIDPOA. Agora volto trazendo, no corpo e na alma, tudo o que aprendi nos palcos dos Estados Unidos e de outros países, como México e Canadá. É mais do que uma apresentação: é um reencontro. É poder olhar para o público brasileiro e dizer: eu levei a nossa energia, a nossa paixão e o nosso jeito de viver a arte para o mundo e, agora, trago tudo de volta para compartilhar com vocês”, comemora.
A bailarina Julia Prestes, de Porto Alegre (RS), formada pelo Ballet Vera Bublitz, estará também no palco do Teatro do Bourbon Country. A participação na primeira edição do FIDPOA abriu portas para o mundo e ela conquistou diversas oportunidades internacionais. Por dois anos, a bailarina integrou a companhia Staaliche Ballettschile Berlin, na Alemanha, a partir de uma bolsa de estudos conquistada no Festival.
O bailarino Lucas Castro participou da primeira edição do FIDPOA e agora brilha em uma companhia de dança norte-americana/ Divulgação
Três premiados bailarinos também se apresentarão como convidados do primeiro dia do festival. Marcos Silva, da Companhia Paulista de Dança Adriana Assaf, parceiro do Ballet Vera Bublitz desde 2018, despede-se do Brasil no FIDPOA, e se prepara para assumir um novo posto em uma companhia de dança na Inglaterra. Outro convidado é Luiz Paulo Martins, do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. A noite também contará com o premiado bailarino Gabriel Morais, da Companhia Municipal de Dança de João Pessoa (PB).
Além disso, o Ballet Vera Bublitz estará presente no espetáculo de abertura com algumas de suas solistas, como a bailarina Júlia Xavier, que está partindo do Brasil para integrar o Elmhurst School for Dance by Birminghan Royal Ballet, na Inglaterra; Antonia Colvara e Julia Quinto.
A bailarina gaúcha Júlia Prestes também passou pelo festival e integrou a Staaliche Ballettschile Berlin, na Alemanha/ Divulgação
SERVIÇO
4º FIDPOA – Festival Internacional da Dança de Porto Alegre
Data: 25 a 31 de agosto
Local: Teatro do Bourbon Country
Informações:www.fidpoa.com
Instagram: @fidpoa
Ingressos para a Noite de Abertura a partir de R$ 50
Início das vendas: 11 de agosto na bilheteria do Teatro do Bourbon Country e no site https://uhuu.com/
Meia entrada para todas as categorias previstas na lei.
GRUPO ZAFFARI Faz parte dos princípios do Grupo Zaffari, empresa com 90 anos de fundação, investir na cultura como forma de participação social e interação com as comunidades onde atua. Ao longo de sua trajetória, a empresa vem realizando um diversificado conjunto de projetos ligados a música, literatura, artes plásticas e entretenimento, incluindo a edificação de duas casas de espetáculo, o Teatro do Bourbon Country, em Porto Alegre, e o Teatro Bradesco, em São Paulo. Há 38 anos, patrocina a série Concertos Comunitários, responsável por levar apresentações musicais para milhares de pessoas em todo o Rio Grande do Sul. Na literatura, produz e distribui a série de livros “Dicionários”, que, a cada volume, homenageia a vida e a obra de um grande autor de projeção nacional ou mundial, e que se encontra em sua 20ª edição. O Grupo Zaffari patrocina ainda grandes projetos culturais, como o festival de artes cênicas Porto Alegre em Cena, as Feiras do Livro realizadas em Porto Alegre, Gravataí, Canoas e Viamão, e o Festival Internacional de Dança de Porto Alegre.
A cidade de Porto Alegre será o cenário do Miss Universe Trans Brasil 2025 , o maior concurso de beleza transgênero do mundo. O evento de relevância internacional ocorrerá entre os dias 24 e 26 de agosto, com a grande final no dia 27, às 19h, no Teatro da Unisinos (Av. Dr. Nilo Peçanha, 1600 – Boa Vista). O concurso se dedica a quebrar barreiras de preconceito e intolerância, atuando como um agente de mudança e estabelecendo um legado duradouro de diversidade, igualdade e inclusão. Desta noite, sairão os nomes que representarão o Brasil no Miss Universe Queen 2025, no dia 07 de dezembro, na Índia. Os ingressos para o público em geral são R$ 60,00 e estão disponíveis na plataforma Sympla (https://www.sympla.com.br/evento/miss-mister-universe-trans-brasil-2025/2932723). Não haverá venda de ingressos no dia.
O Miss Universe Trans Brasil é uma poderosa ferramenta de transformação social. Além de destacar a beleza e o talento das participantes, o projeto promove a diversidade e a inclusão. Vai além da celebração estética, dando voz às mulheres trans e à comunidade LGBTQIAPN+ no Brasil. Nesta edição, participam 15 estados e serão escolhidas Miss Universe Trans Brasil, Miss (Ladie) e Mister Universe Trans Brasil.
Sob a direção de Fabiano Biazon e Mateus Ahlert, o projeto nasceu com o propósito de ampliar espaços, gerar visibilidade e conectar a comunidade trans com oportunidades reais no mercado, unindo liderança, cultura, ativismo e impacto social. A trajetória começou em 2023, quando a plataforma conquistou para o Brasil um título mundial inédito no Miss Universe Queen, abrindo portas para um novo ciclo de protagonismo e reconhecimento. “O MUT Brasil mostrou que a representatividade, quando alinhada a uma estratégia sólida e à escuta da comunidade, não só emociona, mas mobiliza públicos e rompe barreiras culturais e de mercado”, afirma Fabiano.
Fabiano Biazon, Beatrice Bento, Márcia Di Paula, Kamilly Bitencourt e Mateus Ahlert – corte eleita no MUT Brasil 2024/Divulgação
Em 2024, o Brasil reafirmou sua força no cenário internacional, alcançando resultado histórico no Miss Universe Queen, realizado na Índia: cinco prêmios no total, incluindo o bicampeonato de “Melhor Direção” — um reconhecimento à estratégia de comunicação e ao posicionamento inovador da marca MUT Brasil. No mesmo ano, a final nacional registrou números expressivos: mais de 2 milhões de pessoas impactadas nas redes sociais e quase 20 mil visualizações da transmissão ao vivo, comprovando o crescimento acelerado da audiência e o engajamento do público com a causa e com as candidatas. Em menos de dois anos, o Miss Universe Trans Brasil (MUT Brasil) transformou-se de uma nova aposta na cena nacional para um dos maiores expoentes de representatividade trans no mundo. “Em pouco tempo, a plataforma não apenas conquistou títulos, mas consolidou-se como uma ponte entre arte, diversidade e transformação social, projetando o Brasil como referência internacional no segmento”, afirma Mateus Ahlert. Em 2026, a sede mundial do Miss Universe Trans 2026 será o Rio Grande do Sul.
MISS UNIVERSE TRANS BRASIL
Aline Fonrobert – AL
Mulher trans de São Paulo com raízes em Alagoas, usa o concurso como ato de resistência e empoderamento, buscando quebrar estigmas e inspirar a comunidade trans.
Stephany Fonttine – AM
Manaura de 29 anos, lidera o projeto social “No Sapatinho” e quer ampliar ações de cultura e empoderamento, mostrando que esforço e fé superam barreiras.
Isabella Eduarda – BA
Mulher preta, nordestina e periférica, maquiadora e influenciadora, luta por inclusão e respeito, representando meninas trans da periferia.
Emilly Albuquerque – CE
Modelo e artista de Baturité, apaixonada por concursos de beleza desde 2018, quer ser porta-voz das lutas e sonhos da comunidade trans.
Rafaella dos Santos Lima – ES
Maquiadora e influenciadora, primeira soberana transexual do litoral norte do RS, luta contra a marginalização e defende os direitos trans.
Maria Fernanda Viturino Amorim – GO
Decoradora e chef, vive em Caldas Novas, usa sua história de superação para inspirar e mostrar que pessoas trans têm interesses e talentos diversos.
Chris Allves – MS
Assistente social e diretora hospitalar, suplente de deputada federal, transforma rejeição e preconceito em luta por direitos humanos.
Nayara Henriques Maia – MG
Designer de sobrancelhas, ativista e palestrante, expulsa de casa aos 16 anos, transformou adversidades em militância pela causa trans.
Graziella Monteiro – PA
Maquiadora de Vigia de Nazaré, vê a beleza como resistência e quer inspirar meninas trans e periféricas.
Kristal Volpato – PR
Estudante e trabalhadora, vê no concurso uma chance de provar sua força e inspirar futuras gerações, após enfrentar transfobia e assédio.
Majú Silva – PE
Modelo e criadora de conteúdo, formada em administração, transforma cicatrizes em símbolos de coragem para inspirar outras mulheres trans.
Rafaela Quintino Alves de Sousa – PI
Dançarina de Dança do Ventre, já representou Guarulhos e quer levar sua determinação e paixão pela dança ao concurso nacional.
Cléo Vedana Zanluchi – RS
Faxineira, gamer e streamer, quer que sua coroa seja espelho para outras mulheres trans do interior.
Aghata Borges – SC
Mulher trans de Jacinto Machado, marcada pelo preconceito, quer abrir oportunidades no mercado de trabalho para sua comunidade.
Nicole Fabricio Alonso Cavalcanti – SP
Primeira comissária de voo trans do Brasil, biomédica esteta, quer inspirar e promover a empregabilidade trans.
MISTER UNIVERSE TRANS BRASIL
Klaus Gregory Pedrozo – PR
Homem trans de 54 anos, servidor público, quer mostrar que nunca é tarde para viver a própria verdade e lutar pela visibilidade masculina trans.
Matheus Moraes Amaral – RS
Barbeiro e sócio de barbearia, iniciou a transição aos 27 anos e quer quebrar preconceitos com sua história de vida.
Léo Estevez – SC
Venceu vícios e um câncer, vê sua participação como realização de um sonho e símbolo de superação pessoal.
MISS– CATEGORIA LADIES
Joyce Rodrigues da Silva – RJ
Profissional da beleza e palestrante motivacional, quer desenvolver projeto social voltado à comunidade trans.
Alessandra Teixeira Primo (Alê Primo) – RS
Professora e pesquisadora da UFRGS, milita pela inclusão de mulheres trans maduras e debate o envelhecimento LGBTQIAPN+.
Tathiane Araujo – SE
Líder nacional e internacional no ativismo trans, quer usar o concurso para reforçar autoestima e representatividade.
FÓRUM MUT BRASIL 2025
O Miss Universe Trans Brasil 2025 (MUT Brasil) amplia seu alcance cultural e social com a estreia do Fórum MUT Brasil de Diversidade e Inclusão, que será realizado de 1º a 3 de setembro de 2025, no Centro de Eventos da Unisinos, em Porto Alegre. A iniciativa integra a programação oficial do concurso e contará com apoio institucional da Secretaria da Cultura do Rio Grande do Sul, da Escola da Indústria Criativa e da Universidade Unisinos. Durante três dias, especialistas, gestores, artistas e lideranças comunitárias irão debater temas cruciais para a construção de uma sociedade mais justa e plural, em um ciclo de sete painéis temáticos, além de uma palestra especial e atividades artísticas no Lounge Cultural MUT Brasil — espaço dedicado à diversidade cultural gaúcha, com exposições, performances e experiências sensoriais. Informações: https://forum.missuniversetransbrasil.com.
SERVIÇO
O QUE: Final do Concurso Miss Universe Trans Brasil 2025
DATA: 27 de agosto
HORÁRIO: 19h
LOCAL: Teatro da Unisinos (Av. Dr. Nilo Peçanha, 1600 – Boa Vista, Porto Alegre).
INGRESSOS: R$ 60,00 (somente antecipado pela plataforma Sympla)
Abre às 19 horas deste 19 de agosto, a exposição fotográfica de Itamar Aguiar SILÊNCIO, promovida pelo Movimento de Justiça e Direitos Humanos, no foyer do Multipalco do Theatro São Pedro, em Porto Alegre.
Há 30 anos repete-se em Montevidéu a passeata em apoio às mães e familiares de 197 desaparecidos durante a ditadura militar no Uruguai (1973–1985), que mantém a memória e clama por justiça.
Em 20 de maio de 2025, Aguiar registrou a 30ª Marcha do Silêncio de Montevidéu, quando cerca de 70 mil pessoas caminharam em silêncio pelas ruas da capital uruguaia.
A mostra fica em Porto Alegre até 31 de agosto. Em 28 de agosto, com a presença do presidente do MJDH, Jair Krischke, chega a Montevidéu, e no dia seguinte, 29, será exibido o documentário Silêncio, dos jornalistas Marco Villalobos, Milton Cougo, Itamar Aguiar e Zé Carlos de Andrade, filmado este ano durante as manifestações na capital uruguaia.
Afonso Licks, 72 anos, recuperando-se de um acidente de trânsito, e Jair Krischke, 86 anos e um ligamento rompido no joelho, respectivamente secretário e presidente do MJDH, recorreram a cadeiras de rodas para participar da 30a Marcha do Silêncio em Montevidéu | Itamar Aguiar
SILÊNCIO
Exposição Fotográfica
Abertura – 19 de agosto, 19h
Foyer do Multipalco do Theatro São Pedro
Praça Marechal Deodoro, s/n° Porto Alegre/RS
Visitação – de terça a domingo, à partir das 12h, até 31 de agosto
Entrada Franca
À Estilete é o 21º livro de poesia que a artista visual e escritora LIANA TIMM lança numa
trajetória de 39 anos trabalhando com a palavra. Nesta nova produção a poeta segue buscando a
subjetividade através da artesania da linguagem. A substantivação do texto poético é um norte
em direção ao essencial e à busca de uma sonoridade rítmica e musical.
A orelha do livro é assinada pela escritora Taiasmin Ohnmacht, de onde retiramos o seguinte
trecho: (…) Em à estilete, fica evidente que a refração que sempre existe entre poeta e poema é
criada por Liana Timm através de um cuidado estético com a palavra. É preciso firmeza no pulso
para cortar versos que se abram à fruição deste outro que é o leitor.
O prefácio é do poeta e compositor Alexandre Brito. Dele destacamos estas frases: (…) A
poeta de à estilete, com maestria encara o desafio de edificar este objeto estético poema
oferecendo a cada um tão somente o que exige de elementos essenciais para a sua realização.
Um feito admirável encontrar a forma-conteúdo exata a que a poesia se faça. E, sim, Liana as
encontra.(…)
Também aqui um recorte do pósfacio do poeta Claudio Daniel: (…) Há que notar também a
musicalidade conseguida pela escolha certeira de palavras, o que permite não apenas a presença
mais ou menos previsível de assonâncias e aliterações, mas também o choque provocado pelo
atrito de palavras com acentuação diferente. Enfim, este é um livro de alta qualidade, que concilia
sutileza e rigor, sensibilidade e estilete, em peças de ótima fatura.
O livro é dividido em cinco parte: fissuras, instável, hesitações, clandestino e instantes.
LIANA TIMM é multiartista. Vive em Porto Alegre (RS). Transita pelas artes visuais, pela literatura, pelas
artes cênicas e pela música. Professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRGS (1976/96).
Mestre em Educação pela UFRGS. Realizo em 56 anos dedicada às artes visuais, 76 exposições
individuais, destacando-se: |1981 • Galeria Macunaíma-FUNARTE/RJ /RJ | 1982/90 • Sala Miguel
Bakun/SEC/Curitiba/PR | 1984 • Fundação Cultural do Distrito Federal/Brasília/DF | 1990 • Museu da
Gravura Cidade de Curitiba/PR | 1999 • Pinacoteca do Estado de São Paulo/São Paulo/SP | 1999 •
Memorial da América Latina /São Paulo/SP | 1999 • Centro Cultural Correios e Telégrafos/RJ/ RJ| 2008 •
Museu Brasileiro da Escultura/São Paulo/SP | 2009 • Espaço CulturalCiti/São Paulo/SP | 2016 • Museu de
Arte do Rio Grande do Sul – MARGS/ POA/RS. Em 10 anos dedicada à música realizou 55 shows em Porto
Alegre/RS, Miami/USA, França/T.S.C., México/ Culiacã, Uruguai/Montevideo. Com uma trajetória de 39
anos na literatura, participou de 64 antologias e publicou 21 livros individuais de poesia, como A
Dimensão da Palavra: 35 anos de poesia de Liana Timm, Extravagante, 2023, Para além da Carn, 2024.
Nesta caminhada recebeu 17 prêmios. Os mais significativos foram: 1982 • Prêmio Aquisição IV Mostra
do Desenho Brasileiro/Curitiba/PR | 1988 • Prêmio Melhor Produção Teatral Infantil | SMC (Secretaria
Municipal de Cultura)POA/RS | 1992 • Prêmio MARGS (Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado
Malagoli) de Comunicação Visual 1ª Bienal de Arquitetura/POA/RS | 1994 • Prêmio Personalidade
Cultural do Ano Associação Rio-grandense de Artes Plásticas Francisco Lisboa/POA/RS 2002 • Medalha
Cidade de Porto Alegre | Prefeitura Municipal de Porto Alegre/RS | 2004 • Prêmio SEBRAE Casa
Cor/POA/RS | 2008 • Título de Cidadão de Porto Alegre Câmara dos Vereadores | Prefeitura Municipal de
Porto Alegre/RS, Prêmio Ages Livro do Ano em Poesia 2010 e 2012. Prêmio Minuano de Literatura 2022 –
Mulheres na Literatura/Instituto estadual do Livro e UFRGS.
A MARGEM DO LAGO, é o terceiro livro escrito por Naia de Oliveira/ Divulgação
À MARGEM DO LAGO é o 3º livro de NAIA OLIVEIRA. A escritora vem desenvolvendo um
estilo dentro da crônica que teve início na pandemia quando observou os transeuntes na praça
em frente à seu apartamento. As histórias foram recheadas com citações das músicas de Chico
Buarque de Holanda e o livro foi intitulado NA PANDEMIA COM CHICO. A curiosidade paira no ar
e a reflexão crítica se estabelece, proporcionando uma reflexão sobre a realidade brasileira atual.
O segundo livro EU PLURAL é um passeio pelos acontecimentos marcantes de sua história de
vida. A ecologia, a política e o feminismo são assuntos de preocupação diária, junto com
questões íntimas na busca de sua autenticidade.
À MARGEM DO LAGO, define a linha da escritora que entende a sua escrita como
autosociobiográfica. Com uma narrativa despretenciosa, a autora vai apresentando histórias
entrecruzadas com acontecimentos sociais e políticos de sua geração. Estas experiências vividas
entrelaçam o privado e o público com outros pontos de vista encontrados na passagem do tempo.
O distanciamento temporal das vivências infantis e juvenis abre novas maneiras de ver e sentir o
que ficou para trás. O livro se divide em Prólogo, Primeiras descobertas, Inquietações de
juventude e Epílogo, Irmão Antonio: um mestre generoso e irado.
O prefácio é assinado pela escritora Jane Tutikian e em um dos trechos afirma: Naia Oliveira
escreve tão bem, recompõe com tanto encanto as memórias afetivas e tece sua malha ficcional
com essas memórias e com as da História que o livro termina e nós, seus leitores, com um aperto
no peito, simplesmente queremos mais.
Em um texto, o psicanalista Enéas de Souza escreve: Naia Oliveira tem a vocação política do
afeto. Ela é uma militante feminista, uma militante ecologista, uma militante da sociologia, uma
militante petista, uma militante da amizade, uma militante de si mesma, uma militante plural (…)
Mas talvez ela seja uma militante mais profunda, uma militante da vida. É essa militante que
percorre e revive, em texto e em narração, a sua existência, alargando os espaços de
enfrentamento, ampliando, com produção e fatos, o tempo concreto das ações.
NAIA OLIVEIRA é Socióloga pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul/PUCRS.
Ecofeminista pela Fundação Findhorn/Escócia. Traz experiências como professora, pesquisadora e ativista,
com vários estudos publicados. Atualmente transita pela escultura e escrita criativa. Autora dos livros Na
Pandemia com Chico (2021), Eu Plural (2024). Participação em diversas coletâneas e antologias. No
início de 2025 foi selecionada para participar do Projeto Brasiliê da Coletânea Nacional de Literatura,
Crônicas, da Editora Articule, com lançamento em 14 de junho de 2025, na Bienal do Livro, Rio de Janeiro. SERVIÇO:
O QUE: Lançamento conjunto dos livro: À ESTILETE de Liana Timm
À MARGEM DO LAGO de Naia Oliveira
Editora TERRTÓRIO DAS ARTES
ONDE: PUEBLO, Av, Ijuí, 147 | 19h
CONTATO Liana Timm: whats 51 9148 35 9
CONTATO Naia Oliveira: whats 51 91 16 32 18
Valores: À ESTILETE: 65 reais
À MARGEM DO RIO: 60 reais
Dez anos após sua estreia, o filme Ponto Zero, de José Pedro Goulart, terá uma sessão comemorativa em Porto Alegre. A exibição gratuita acontece no dia 9 de agosto, às 19h, na Cinemateca Capitólio (Rua Demétrio Ribeiro, 1085 – Centro Histórico). Antes do longa, será exibido o curta-metragem “Pulso”, também de Goulart. A sessão ainda irá contar com um debate com o diretor, mediado pela jornalista e escritora Fatimarlei Lunardelli. Uma produção da Mínima e da Okna.
O DIRETOR DO FILME , JOSÉ PEDRO GOULART – FOTO AMANDA COPSTEIN/ Divulgação
O crítico Luiz Carlos Merten escreveu que se tratava de um “OVNI no cinema brasileiro”, completando: “nada que está sendo feito se compara”. Já Hélio Nascimento, decano da crítica no Brasil, afirmou: “Ponto Zero é uma ousadia e se destaca num panorama onde muitos procuram um caminho fácil”. Para Ivonete Pinto, crítica e professora de cinema, Ponto Zero pertence a um “não lugar”, interpretando que o “peso do virtuosismo estético, em especial nos momentos de devaneio de Ênio, tenha apagado o contexto social-histórico e deixado o universo do filme num plano suspenso”.
“OVNI”, “incomparável”, “filme de um não-lugar” — Ponto Zero coleciona adjetivos similares, entre o amor e o ódio, nunca a indiferença. Um filme com uma proposta original precisa de reencontros — ou de encontros. Afinal, há uma nova juventude, uma década depois do lançamento, como também novos olhares, como mostra a recente série “Adolescência”.
“A magia do filme é levar-nos para dentro da cabeça de um adolescente que, por fora, parecia insignificante e imóvel”, escreveu a psicanalista Diana Corso em Zero Hora. E o que será que se passa dentro desta cabeça?
A trajetória internacional de Ponto Zero também merece destaque. Sua carreira começou na Coreia do Sul, no festival BIFFAN, justamente num momento em que o cinema coreano começava um protagonismo que viria a culminar com o Oscar de Parasita. Depois, o filme seguiu ainda mais longe, chegando a Xining, na China. Festivais longe de casa, remotas possibilidades de afinidades? Ou não?
Em 2016, Ponto Zero recebeu o prêmio de melhor filme no International Film Awards Berlin (IFAB). Além disso, Sandro Aliprandini foi premiado como melhor ator, e José Pedro Goulart recebeu o prêmio de melhor roteiro.
A sessão de 09 de agosto contará ainda com a exibição do premiadíssimo curta-metragem “Pulso”, também dirigido por Goulart com Letícia Spiller e Werner Schunemann. O evento tem produção da Mínima e da Okna.
Todas as informações sobre o filme estão disponíveis no Portal do Cinema Gaúcho, incluindo um texto crítico assinado por Fatimarlei Lunardelli:
Projeto fotográfico transforma a solidariedade em memória nas imagens de 27 fotógrafos sobre a enchente de 2024
“Resiliência”, a capacidade de se recuperar de situações adversas/traumatizantes, adaptando-se e superando desafios, mantendo o bem-estar e crescendo com a experiência é o tema da segunda exposição do projeto “Memorial das Águas – Solidariedade e Reconstrução”, com abertura no dia 9 de agosto (sábado), a partir das 15h, na Praça da Alfândega. Localizado no coração de Porto Alegre e também palco da histórica enchente de 1941, até então a maior registrada na cidade, superada pela tragédia de maio de 2024, a iniciativa reacende o olhar coletivo sobre a dor, a empatia e a força de reconstrução. A visitação segue diariamente, ao longo de 24h, até o dia 11 de setembro.
Memorial das Águas – Foto: Claus Canddie/ Divulgação
A primeira mostra, “Voluntariado”, foi prestigiada por mais de 40 mil pessoas, superando todas as expectativas e confirmando a necessidade de dar visibilidade a histórias que não podem ser esquecidas. Agora, 27 fotógrafos com seus olhares sensíveis expõem 80 imagens que trazem não apenas a dor e a destruição, mas sobretudo a força coletiva que emergiu do desastre. Estes registros documentam, emocionam e revelam perdas, mas também a potência da solidariedade.
PORTO ALEGRE (RS), 09/05/2024 – CHUVAS / INUNDAÇÃO / TEMPORAL / Divulgação ALAGAMENTO / SOLIDARIEDADE / MOVIMENTOS SOCIAIS / COMIDA / ALIMENTAÇÃO – Voluntários e integrantes de movimentos sociais organizam mutirão em Cozinha Solidária e garantem milhares de refeições para pessoas atingidas pelos alagamentos em Porto Alegre.
Participam: Anelise Ferreira, Ário Gonçalves, Beto Martinez, Camila Mendes, Cláudia Brandão, Claus Canddie, Douglas Fischer, Felipe Campal, Gabriel Vieira, Gustavo Vara, Isabelle Rieger, Jane Cassol, Jorge Lansarin, José R. Costa, Jussara Moreira, Kathy Esposito, Leandro Abreu, Marco Resende, Margaret Abreu, Nádia Santos, Nina Pulita, Paulo Guerra, Paulo Rossi, Rafael Rosa, Rogério Soares, Rosana Duzzo e Sílvia Pozza.
12.05.2024 – Situação da enchente em Pelotas na região das Doquinhas em Pelotas – Foto: Gustavo Vara/ Divulgação
Surgido da urgência de transformar o luto em legado, o “Memorial das Águas” é composto por cinco exposições – três em Porto Alegre e duas em Pelotas – de julho a dezembro de 2025, em locais que ficaram submersos. De autoria de profissionais e amadores selecionados por convocatória pública, registram os impactos da enchente, os resgates, a força do voluntariado e os movimentos de reconstrução afetiva e social nas comunidades atingidas. A terceira e última exposição na capital gaúcha será realizada de 13 de setembro a 9 de outubro, com o título “Conscientização”. Já em Pelotas, o Largo do Mercado sediará a coletiva “Gratidão”, de 25 de outubro a 20 novembro e “Retomada”, de 22 novembro a 20 dezembro.
Memorial das Águas – -Foto: Jane Cassol/ Divulgação
Conhecido por seus projetos curatoriais a céu aberto com forte impacto social e estético, o idealizador e coordenador Marcos Monteiro propôs um modelo de exposição pública integrada à vida urbana. A ação ganhou força com a articulação do produtor Edison Nunes, o apoio do Clube Arte para Todos, entidade que promove o acesso democrático à arte em diversos territórios e viabilização através da Lei Rouanet, do Ministério da Cultura (MinC). A promoção é da Galeria Escadaria, criada em 2021 pelo fotógrafo e designer Marcos Monteiro, no Viaduto da Borges de Medeiros, que com as obras de restauração passou para o Píer do Gasômetro.
Memorial das Aguas – Cidade Invadida – Foto: Kathy Esposito/ Divulgação
Danificada durante a enchente, teve suas estruturas de ferro reaproveitadas para as coletivas do projeto, com bases formadas por pedras de rio, numa homenagem à força da natureza e à resistência dos afetos.
Memorial das Aguas – Pra quem precisar; Foto: _NinaPulita/ Divulgação
“O Memorial das Águas é mais do que um registro documental. É um tributo coletivo. Um convite à empatia, à reflexão e à valorização dos vínculos humanos que emergem nos momentos de crise”, destaca o curador Marcos Monteiro. Ele explica que mais do que um registro sobre um desastre natural, o projeto é um legado cultural vivo. Um exercício de memória que resgata o passado com os olhos voltados para o presente e o futuro. Uma homenagem àqueles que ajudaram, resistiram e, pelas águas, redescobriram o poder da coletividade.
Memorial das Águas – Foto: Gabriel Vieira/ Divulgação
Interessados em participar das próximas mostras podem se inscrever, gratuitamente, mediante o preenchimento do formulário (https://forms.gle./gaBDqGSmWpoRbo5s9). A exigência é que sejam maiores de 18 anos e tenham registrado o lado humano, a solidariedade e o recomeço, na catástrofe que assolou a maior parte do Estado no ano passado. Cada autor poderá realizar mais de uma inscrição, podendo ser selecionado com mais de uma imagem. Todas as informações estão no site https://memorialdasaguas.my.canva.site/memorial-das-aguas.
Memorial das Águas – Foto: Beto Martinez/ Divulgação
Ficha Técnica:
Realização: Ministério da Cultura – Lei Rouanet, Galeria Escadaria e Clube Arte Para Todos
Direção e Curadoria: Marcos Monteiro
Administração e Produção: Edison Nunes
Assistente de Produção: Iessa Medeiros
Comunicação Visual: Edison Nunes e Marcos Monteiro
Execução e Logística: Acontece Eventos
Comunicação: Vera Pinto
Mídias Sociais: Fernanda Bracht
Apoio:
Secretaria de Cultura da Prefeitura de Porto Alegre
Secretaria de Cultura da Prefeitura de Pelotas
Valorize Projetos, Gestão de Recursos e Patrocínios Ltda
CDF Locações de Materiais Cenográficos e Culturais Ltda.
Patrocínio:
Grupo RBS
Paraflu do Brasil Indústria e Produtos Químicos Ltda
Nutrire Indústria de Alimentos Ltda
Soma Sul Equipamentos Ltda
Memorial das Aguas – Profusão de más notícias – Foto: Nádia Maria Weber Santos/ Divulgação
Servico:
Memorial das Águas – Solidariedade e Reconstrução
Exposição “Resiliência” Abertura: 9 de agosto (sábado) de 2025, a partir das 15h.
Local: Praça da Alfândega – imediações do Margs – Centro Histórico de Porto Alegre
Encerramento: 11 de setembro de 2025.
Visitação: Diária, ao longo de 24h.
Contato: com o curador, Marcos Monteiro, pelo whatsapp (51) 9935-0608 ou com a jornalista Vera Pinto (51) 99104-1372. Entrada franca.
Dono de vários bares e restaurantes em Porto Alegre, nos quais dizia não querer ganhar dinheiro, mas apenas reunir os amigos, o compositor Lupicíno Rodrigues ganhou um bar no Centro Municipal de Cultura que leva seu nome.
O bar está fechado, mas a prefeitura quer reabrí-lo. Um edital da Secretaria de Cultura e da Coordenação de Artes Cênicas já está a disposição dos interessados na “permissão de uso”.
O primeiro pregão está marcada para terça-feira, 19 de agosto, às 10h, e será realizada no site portaldecompraspublicas.com.br.
Os licitantes concorrem pela maior outorga mensal para exploração do espaço. O valor a ser pago mensalmente ao Município para a permissão de uso é de R$ 2.400.
O Centro Municipal de Cultura recebe atividades culturais durante todo o ano com a programação do Teatro Renascença e da Sala Álvaro Moreyra.
Também estão instalados no local a Biblioteca Pública Municipal Josué Guimarães e o Atelier Livre Xico Stockinger.