Hannah Arendt: A língua como pátria é o primeiro encontro sobre as ideias e sentimentos da filósofa alemã no seminário O Escuro do Nosso Tempo. Hannah é dos grandes autores estudados neste ano durante o seminário, que tem como referência maior a obra Nostalgia, da filósofafrancesa Barbara Cassin. A filósofa alemã, que migrou para os Estados Unidos, ao longo de seu exílio buscou assumir uma segunda lingua, mas sempre preservou sua relação com a língua alemã, seu idioma de origem. Dessa forma, ela se aproxima do poeta Fernando Pessoa – a partir de seu heterônimo Bernardo Soares -, que escreveu “minha pátria é minha lingua”.
Barbara Cassin trabalha o sentimento de nostalgia sob a perspectiva do enraizamento e de desenraizamento, ou seja, quando cada um faz a experiência de sentir-se “em casa”. Portanto, um significado diferente daquele tradicional para a palavra nostalgia. Além de filósofa reconhecida internacionalmente, com vários livros traduzidos para o português, é diretora de pesquisa do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS), em Paris.
Dia: 03 de agosto (sábado)
Hora: 11h
Local: Sede da Associação Psicanalítica de Porto Alegre – APPOA (Rua Faria Santos, 258 – Bairro Petrópolis)
Coordenação: Enéas Costa de Souza, Lucia Serrano Pereira e Robson de Freitas Pereira
Realização: Instituto APPOA e Associação Psicanalítica de Porto Alegre