O cartunista Santiago apresenta, em Caderno de Desdenho (Libretos Editora, 2022, 140 páginas, 21 x 21 cm, colorido, R$45, ISBN 978-65-86264-40-1), o melhor de sua produção dos últimos 30 anos, com desenhos inéditos e muitos publicados em revistas e jornais. Dentre 100 premiações conquistadas em salões nacionais e internacionais, 16 cartuns vencedores constam desta obra comemorativa. São obras universais e atemporais que abordam temas como ecologia, costumes e crítica social.
Santiago, que comemora 47 anos de profissão, autografa Caderno de Desdenho no dia 10 de março (quinta-feira), às 17h30, no Espaço Amelie (Rua Vieira de Castro, 439 – Santana, Porto Alegre/RS). A publicação já está disponível no site http://www.libretos.com.br, nas livrarias ou diretamente com o autor.
Desdenhando a pompa e a circunstância, com irreverência nata, Santiago é um artista conectado às questões sociais e sempre alerta contra as injustiças e as artimanhas de intimidação por parte dos poderosos. Afinal, se o rei está nu, alguém precisa registrar com qualidade e excelência. O cartunista reitera sua concepção sobre humor gráfico: “Humor é desdenho. Eu desdenho com muito empenho: da hipocrisia e sua miopia, do cinismo sem abismo, das convenções da sociedade com maldade, do preconceito sem respeito e do ódio de qualquer jeito”.
O livro, cuja capa é assinada pelo designer e diretor de arte Bernardo Abreu, tem edição e editoração de Clô Barcellos. Os cartuns selecionados foram originalmente publicados no jornal Extra Classe, CREA em Revista, revista Novo Olhar, revista Foco, revista Florense, revista Le Monde Diplomatique Brasil, revista AGAS, revista Momento, revista VOX, revista Porto & Vírgula, revista Aplauso, revista Na Janela, revista Bundas e Pasquim21, outros participaram em Salões Internacionais de cartuns e muitos são inéditos.

Neltair Abreu nasceu em 1950, na cidade que lhe emprestou o pseudônimo e que antigamente foi “Santiago do Boqueirão” na quase fronteira com a Argentina. Estudou Arquitetura na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Trabalhou por dez anos na Folha da Tarde, para o Coojornal (Cooperativa dos Jornalistas), Pasquim, revista Bundas, jornal Pasquim 21, jornal O Interior, jornal O Estado de S. Paulo, Jornal do Comércio e desenha atualmente para o jornal Extra Classe e revista Le Monde Diplomatique Brasil. Editou 18 livros de humor gráfico, sete destes com o seu personagem, o gauchinho Macanudo Taurino.


