O livro “Viamão 300 Anos” descreve o potencial do ecoturismo no maior município e maior reserva ambiental da Região Metropolitana de Porto Alegre.
Será lançado nesta sexta-feira, 07 de julho, das 18h às 20h na Igreja Nossa Senhora Conceição, em Viamão.
É um livro-reportagem de 200 páginas que remonta aos primórdios da ocupação do Rio Grande do Sul, desde que surgiram as primeiras estâncias nos primitivos ”Campos de Viamão” há três séculos.
Origem de quatro freguesias, que hoje abrangeriam toda a região metropolitana, inclusive Porto Alegre, Viamão foi capital do Rio Grande do Sul, no período colonial, quando os domínios portugueses foram ameaçados pela invasão espanhola. Foi a “capital da resistência”.
Perdeu importância política, ao fim da guerra, quando a capital foi transferida para Porto Alegre.
No século passado, ficou à margem do surto industrial que transformou a região. Pela abundância de terrenos baratos, tornou-se ‘cidade-dormitório’.
Em 2023, segundo a prefeitura, mais de 80 mil viamonenses (cerca de um terço da população) saem diariamente para trabalhar em Porto Alegre ou nos municípios vizinhos.
Em compensação, sem grandes fábricas, o município pode manter preservada boa parte do seu patrimônio ambiental. Esse é o ponto de convergência de uma série de iniciativas, com as quais culmina o livro.
Empreendedores, públicos e privados, inicialmente isolados, começam a formar um movimento para fazer de Viamão o maior polo de ecoturismo do Estado.
“O livro é um manifesto em defesa dos tesouros ambientais de Viamão e da economia autossustentável”, diz o editor Elmar Bones.
Com selo da Editora JÁ, “Viamão 300 anos” tem prefácio de Eduardo Bueno, textos de Rualdo Menegat, Vitor Ortiz, Rogério Mendelski e coordenação editorial de José Barrionuevo.
As fotografias de Ramiro Sanchez, edição gráfica e diagramação de Rose Tesche, pesquisas e reportagens de Cleber Dioni Tentardini.
O livro foi financiado via o Pró-Cultura, do Estado, e teve o patrocínio das empresas Vet Log e Grupo Coopernorte.