Até o momento, o plano do prefeito Sebastião Melo (MDB) de conceder a gestão da Usina do Gasômetro à iniciativa privada por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP) com duração de 20 anos, não teve a atenção do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul (TCE-RS), como ocorreu nas privatizações da Corsan, CEEE, Parque Harmonia e Redenção (que não se concretizou).
Não existe qualquer expediente aberto para análise da concessão de um equipamento cultural histórico de Porto Alegre.
O TCE-RS normalmente realiza uma análise criteriosa de diversos aspectos para assegurar a legalidade, economicidade e eficiência do projeto.
Os estudos para essa concessão pela administração Melo estão em andamento e devem ser concluídos até julho de 2025, depois da prefeitura investir em R$ 21 milhões de dinheiro público.
O projeto de revitalização da Usina do Gasômetro, elaborado pela 3C Arquitetura e Urbanismo em 2015, durante a gestão do prefeito Fortunati, previa uma ampla reforma estimada em R$ 40 milhões.
No entanto, na administração subsequente de Nelson Marchezan Jr. (2017/2021 – PSDB), o projeto foi considerado inviável devido ao seu alto custo e complexidade e a Usina foi simplesmente fechada em 2017.
O novo projeto começou a ser executado em 2020.
A Usina do Gasômetro reabriu parcialmente só para eventos em janeiro de 2025, após sete anos de interdição para reformas, já com o anúncio do plano de concessão à iniciativa privada por meio de uma PPP.
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