
O Aberto Caminho de Artes realiza neste sábado dia 29/06, às 15h, uma conversa aberta com o artista Bebeto Alves, que inaugurou o novo espaço cultural na zona sul de Porto Alegre, há um mês, com a exposição “O Voo da Pedra – Arqueologia do Presente”.
O bate-papo, que marcará o encerramento da mostra, vai contar também com o curador da exposição, Antônio Augusto Bueno, e com Neiva Bohns, curadora, crítica de arte e professora na Universidade Federal de Pelotas. A mediação da conversa será da jornalista Samantha Klein – repórter no jornal Correio do Povo e na Rádio Guaíba.
O Aberto na Zona Sul de POA fica na Rua Dr. Armando Barbedo, 356, bairro Tristeza.
SOBRE O ABERTO
O espaço cultural Aberto Caminho de Artes, que por três anos encantou o Caminho dos Antiquários, no Centro Histórico da Capital, mudou de endereço: agora está no coração do bairro Tristeza, na rua Armando Barbedo, 356. O espaço foi inaugurado no dia 1 de junho com a exposição do músico, compositor, fotógrafo e artista visual Bebeto Alves, com seu ensaio visual “O Voo da Pedra – Arqueologia do Presente”. A exposição utilizou diferentes suportes e linguagens, como objetos, vídeo e sobreposições de imagens em diferentes materiais e técnicas de impressão.
O Aberto busca a exacerbação da liberdade criativa e o convívio plural de todas as formas de manifestações culturais. Além disso, trabalha com a ideia de uma arte “aberta”, ancorado na arte contemporânea. A frente do espaço cultural estão o artista visual, escritor, advogado e músico Ricardo Giuliani Neto e a gestora cultural e advogada Marla Trevisan, que também é a responsável pela coordenação geral do Aberto. Os dois também são sócios do escritório Trevisan e Giuliani Advogados.
SOBRE BEBETO ALVES
O músico, compositor, fotógrafo e artista visual nasceu em Uruguaiana. É autodidata e costuma dizer que tanto a sua música quanto a sua fotografia vem do cinema, onde tem se arriscado, da mesma forma. Na cena musical gaúcha e nacional desde a década de 70 como cantor e compositor, vem se dedicando às artes visuais, especialmente à fotografia desde 2009, mostrando o seu trabalho em diferentes espaços no RS. Possui obras no acervo do Margs, do MACRS e em coleções particulares. Exposições individuais que se destacam: Photopopshow no IAB, Instruthuras e Ex-Deus, no Espaço Jabutipê e Informalidades no Café do Margs. Coletivas: 25 Vezes Duchamp no MACRS; De Humani Corporis Fabrica, no Margs; Memórias – Doações MACRS; Reinventando Mestres – 80 Anos da Chico Lisboa na Galeria de Arte do Dmae.
SOBRE ANTÔNIO AUGUSTO BUENO
O curador é bacharel em Desenho e Escultura pelo Instituto de Artes da Ufrgs. Desde 1996 vem mostrando seu trabalho em diferentes localidades, no Brasil e no exterior. Entre as individuais destacam-se: “Antes era só o vão”, na Galeria Mamute; “Um outro outono”, no Margs; “Música de passarinho”, no MACRS; “Cabeças – armadilhas para um significado”, no Museu do Trabalho; “Gravetos Armados em processo na Pinacoteca”, na Pinacoteca Ruben Berta; “Dez anos no Jabutipê”, no Atelier Jabutipê. Entre as coletivas destacam-se “Sustratos”, no Museu Zorrilla (Montevidéu/Uruguai); “Queermuseu – cartografias da diferença na arte brasileira”, no Santander Cultural (Porto Alegre/RS) e Parque Lage (Rio de Janeiro); “La Taille D’épargne: métamorphose du vide” (La Celle Saint-Cloud França); ArtLive 2011 – CATM Chelsea (Nova York/EUA), “Aã”, na Fundação Vera Chaves Barcellos (Viamão/RS).
Tem trabalhos em acervos de instituições como Fundação Vera Chaves Barcellos, Margs, MACRS, Ufrgs, Pinacoteca Ado Locatelli, Pinacoteca Barão do Santo Ângelo, Fundação Franklin Cascaes e em coleções privadas como Mônica e George Kornies. Desde 2008 trabalha, ministra aulas e é o curador do espaço expositivo do Atelier Jabutipê. É artista representado pela Galeria Mamute.