Estímulos do governo Lula dão resultado e indústria volta a crescer

Aumentos na produção e no emprego, menor ociosidade e baixos níveis de estoques foram os principais resultados revelados pela Sondagem Industrial de agosto, divulgada nesta quinta-feira (3) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs). Foi o segundo aumento consecutivo da atividade. “Com a melhora do cenário e o início desta recuperação na indústria, fundamental no processo de reconstrução que o Rio Grande do Sul necessita, a expectativa dos empresários é por um período positivo para os próximos meses”, diz o presidente da Fiergs, Claudio Bier.

A Sondagem Industrial mostra que o índice da produção avançou de 53,5 pontos, em julho, para 55,9, em agosto. Os valores acima de 50 indicam duas altas seguidas, sendo que a de agosto foi mais intensa e disseminada do que a de julho. O resultado também foi o melhor em dois anos e acima da média histórica para os meses de agosto (53,7 pontos). Em percentuais, 34% das empresas consultadas constataram aumento de produção, 52,5% se mantiveram estáveis e 13,5% caíram.

O setor industrial brasileiro vive um momento de retomada, com um crescimento de 82,5% no número de empregos entre janeiro e agosto deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Os números mostram que a indústria criou 343.924 novos postos de trabalho no período, um salto em relação aos 188.427 registrados em 2023. Desse total, 71% das vagas foram ocupadas por jovens entre 18 e 29 anos, demonstrando a importância do setor para a geração de oportunidades para os mais jovens.

Entre os programas e ações do governo do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que têm contribuído para o crescimento da indústria e gerado investimentos privados estão o Mover (automotivo), a Depreciação Acelerada (modernização do parque industrial para 23 setores), a retomada do Reiq (Indústria Química) e o Brasil Semicon e a Lei de TICs (semicondutores e eletroeletrônicos), entre outros.

Além disso, a Nova Indústria Brasil (NIB), lançada em janeiro, está disponibilizando R$ 342 bilhões em créditos e subvenções para projetos de inovação, sustentabilidade e produtividade em várias áreas, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Banco do Nordeste, do Banco da Amazônia e da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii)

Como resultado, o setor produtivo já anunciou planos de investimentos superiores a meio trilhão de reais para os próximos anos, sendo R$ 130 bilhões do setor automotivo, R$ 120 bilhões de alimentos, R$ 105 bilhões de papel e celulose, R$ 100 bilhões de semicondutores e eletroeletrônicos, R$ 100 bilhões da siderurgia e R$ 39,5 bilhões do complexo industrial da saúde. 

Com agências de notícias da Fiergs e Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços