Há quatro anos destelhado, Terminal Triângulo será reformado pelo Zaffari

Começou neste sábado, 19, a análise na estrutura da cobertura do Terminal Triângulo, danificada por um temporal há quatro anos.
Os engenheiros contratados pelo Grupo Zaffari vão avaliar o que precisa ser recuperado.
O laudo técnico será apresentado em uma semana e a partir deles definir as obras a serem contratadas e o prazo para sua execução.
Este trabalho é resultado de um Termo de Conversão em Área Pública (TCAP) assinado entre a prefeitura e o Grupo Zaffari no dia 15 de janeiro.
Trata-se e uma contrapartida negociada pela prefeitura com a empresa, que vai instalar um novo empreendimento na zona Norte da cidade.
De  acordo com o Decreto nº 18.431 de 22 de outubro de 2013, para a construção de empreendimento de grande porte, (terreno maior que 3.000,00m2), a empresa deve doar à prefeitura 20% da área, decorrente do parcelamento do solo, constante no Plano Diretor.
Esta doação pode vir em forma de dinheiro ou conserto de um equipamento público. (Não foi divulgado o valor do imóvel permutado)
Como o terminal triângulo está há quatro anos sem cobertura, resultado de um temporal, e uma licitação para o conserto aumentaria o prazo de espera, a prefeitura decidiu utilizar este recurso para agilizar a reforma do local.
Cerca de 45 mil pessoas circulam diariamente pelo local.
A estação é o segundo maior terminal de ônibus de Porto Alegre, ficando atrás apenas do Rui Barbosa, no Centro Histórico. O Triângulo recebe uma média de 950 ônibus diários, sendo 41 linhas urbanas e 200 interurbanas.
(Com Assessoria de Imprensa
 

Detran já sofreu desvio de R$ 44 milhões há dez anos

A fraude, revelada esta semana, lesou em R$ 450 mil do Detran do Rio Grande do Sul representa 1% das perdas que o órgão teve há dez anos, quando a “Operação Rodin”, da Polícia Federal desmontou um esquema criminoso que desviou R$ 44 milhões, ao longo de quatro anos.

Quatro secretários do governo Yeda Crusius cairam e o presidente do Tribunal de Contas do Estado, João Luiz Vargas, foi afastado do cargo. No total, 39 pessoas foram denunciadas.

O caso agora envolve um ex-credenciado do Detran-RS, que estaria usando a senha de um funcionário, em horário fora de expediente, parar entrar no Sistema de Gerenciamento de Informações do Detra.

O prejuízo superior a R$ 450 mil refere-se a pagamentos que deixaram de ser efetuados, em multas de infrações, seguro DPVAT, licenciamentos e IPVA. Foram também licenciados 322 veículos ilegais.

Além do autor, cujo nome não foi divulgado, outras duas pessoas foram presas em cumprimento a mandados de prisão temporária em Porto Alegre e Santo Antônio das Missões. Uma pessoa, que não foi encontrada pelas autoridades, está foragida.

Outros 18 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Canoas, Bento Gonçalves, Flores da Cunha, São Luiz Gonzaga, Santiago, São Borja e na capital gaúcha.

A investigação aponta para diversas alterações fraudulentas, como mudanças de proprietários, alterações de endereços de entregas dos documentos veiculares, mudanças de numerações de chassis; reativações de veículos baixados, alterações de números de motor e renavam, liberações para uso de diesel, liberações de restrições administrativas, e transferências de veículos de pessoas mortas.

Detran identifica quase mil operações fraudulentas

Em nota, o Detran diz que fez a denúncia após descobrir movimentações irregulares em seu sistema. A autarquia acrescenta que foram identificadas quase mil operações fraudulentas. Abaixo, leia um trecho:

A fraude contra o Detran RS foi cometida por pessoas de fora do órgão que roubaram a senha de um servidor e a utilizavam fora do horário de expediente, sem que esse tivesse conhecimento. As operações no sistema de Gerenciamento de Informações do Detran (GID) foram apuradas a partir de uma auditoria interna, que identificou as operações irregulares e encaminhou o dossiê para a Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes contra a Administração Pública e Ordem Tributária (Deat/Deic).

Um dos investigados havia sido credenciado ao Detran RS, quando atuava em um Centro de Registro de Veículos Automotores (CRVA), mas já havia sido desligado por fazer inserção de dados falsos no sistema.

Foram identificadas quase mil operações fraudulentas, dentre mudanças de proprietários, alterações de endereços de entregas dos documentos veiculares, mudanças de numerações de chassis, reativações de carros baixados, alterações de números de motor e renavam, liberações para uso de diesel, liberações de restrições administrativas e transferências de automóveis de pessoas falecidas, abarcando, até o momento, cerca de 322 veículos.

Celulose suspende produção por 15 dias para manutenção da fábrica

A CMPC Celulose Riograndense anuncia a parada geral das operações da Linha 2 de produção da unidade de Guaíba no período de 13 a 29 de janeiro.
Manutenção preventiva e otimização em equipamentos, processos e instalações são os motivos da parada de 15 dias.
“Esta será a primeira parada depois de 12 meses que estamos operando em plena capacidade de produção”.afirma Mauricio Harger, o novo diretor geral da CMPC Celulose Riograndense.
As paradas agora vão ocorrer a cada 15 meses e não a cada 12 meses como era antes, graças a melhorias técnicas na unidade de Guaíba..
“Conquistamos mais três meses de operação sem alterar nossos indicadores de produção industrial e níveis de segurança”, destaca Harger.
Trabalharão nos dias de parada geral cerca de 2 mil profissionais, entre colaboradores da própria CMPC Celulose Riograndense e de aproximadamente 65 empresas prestadoras de serviços.
A expectativa é que a economia local de Guaíba, em especial os serviços de hotelaria, alimentação e comércio, seja beneficiada com a presença de mais pessoas na cidade.
A companhia adotou todas as medidas necessárias para reduzir ao máximo eventuais impactos para a comunidade nesse período.
(Com informações da Assessoria de Imprensa)

Polícia italiana levou 26 anos para capturar Cesare Battisti

Uma equipe da Interpol formada por agentes italianos e brasileiros capturou Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos.
Mais de 40 anos se passaram desde os crimes atribuídos a ele (que se diz inocente) até este sábado, 12, quando foi abordado pelos policiais numa rua de Santa Cruz de La Sierra, Bolívia e se entregou sem reagir.
Pelos crimes, ocorridos nos anos 1970, ele foi condenado em 1993 e fugiu. Foi preso, portanto, 26 anos depois da condenação.
Sua prisão foi comemorada pelo presidente Jair Bolsonaro que aproveitou retomar os ataques ao PT, pelo twitter:.
“Parabéns aos responsáveis pela captura do terrorista Cesare Battisti! Finalmente a justiça será feita ao assassino italiano e companheiro de ideais de um dos governos mais corruptos que já existiram no mundo (PT)”.
O deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente também comemorou no Twitter: “Ciao Battisti, a esquerda chora”.
As autoridades bolivianas informaram que “estão tomando todas as providências necessárias, em cooperação com o Governo da Bolívia e com o Governo da Itália, para cumprir a extradição de Battisti e entregá-lo às autoridades italianas”.
O governo brasileiro chegou a informar que “o italiano Cesare Battisti fará escala no Brasil antes de ser extraditado para a Itália”.
A decisão foi anunciadaneste domingo pelo ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, após reunião no Palácio da Alvorada, com o presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, e o chanceler Ernesto Araújo.
O governo italiano no entanto foi mais rápido e providenciou a remoção de Battisti ainda na noite de domingo. .
Battisti foi ativista do grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), um braço das Brigadas Vermelhas. Foi condenado à prisão perpétua por quatro homicídios ocorridos entre 1977 e 1979, que ele nega ter cometido. Ele se diz vítima de uma perseguição política.
Viveu 15 anos exilado na França, onde se tornou um bem-sucedido autor de romances policiais, mas a pressão das autoridades italianas o levaram a deixar a Europa e mudar-se para o México, onde viveu até 2004. Daí mudou-se ao Brasil, onde permaneceu oculto até que, em 2007, quando foi preso.
Em 2009, o Supremo Tribunal Federal aceitou sua extradição, numa decisão não vinculante, que deixou a decisão nas mãos do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula rejeitou o pedido de extradição e concedeu asilo a Battisti no dia 31 de dezembro de 2010, último dia de seu segundo mandato.
Em 2013, o italiano casou-se no Brasil com uma brasileira, com quem tem um filho.
Na última eleição, o caso foi tema de campanha. O então candidato Jair  Bolsonaro prometeu entregá-lo à justiça italiana se chegasse ao Planalto.
Não precisou. No dia 13 de dezembro, valendo-se de um decreto do então presidente Michel Temer, o STF ordenou sua detenção para que fosse extraditado para a Itália. Battisti então tornou-se fugitivo até a noite de sábado.
 

Venda da Fibria marca saída do grupo Votorantim do setor de celulose/papel

O grande fato do mercado internacional da celulose e papel acontece no Brasil. É a fusão da Suzano com a Fibria, a ser concretizada na segunda-feira, dia 14.
No jargão tecnocrata é um “processo de combinação de operações e bases acionárias com a Fibria”..
Na verdade é  uma incorporação da Fibria, que é o braço do grupo Votorantim na celulose, pela Suzano Papel e Celulose, grupo familiar brasileiro fundado em 1924, pelo ucraniano Leon Feffer.
Com 23 anos, Feffer estava há três no Brasil quando começou a mexer com o “comércio de papel e celulose”.
Presidida por seu neto, David, de 63 anos, a nova empresa se chamará Suzano e será a “quarta companhia mais valiosa do Brasil”,  uma das maiores produtoras de celulose do mundo.
Terá 11 fábricas, 37 mil empregados diretos e indiretos, com  capacidade de produzir 11 milhões de toneladas de celulose e  1,4 milhões de t de papel por ano, para mais de 90 países e gerar um volume de exportações de R$ 26 bilhões no ano.
A operação também culmina o gradativo eclipse do grupo Votorantim na indústria de
celulose, no qual atuou por pouco mais de 30 anos.
A Votorantim, popularizada pela figura marcante de Antonio Ermírio de Moraes, completou 100 anos em 2018 e ainda é o maior grupo da indústria de base no país,  forte em cimento, mineração e metalurgia.

A Fibria, que se incorpora à Suzano já é a “maior produtora mundial de celulose de eucalito”.
Com mais de 18.300 empregados próprios e terceiros permanentes, em cinco países, a Fibria possui capacidade produtiva de 7,25 milhões de toneladas anuais de celulose.
Suas fábricas estão localizadas em Aracruz (ES), Jacareí (SP), Três Lagoas (MS) e Eunápolis (Bahia), onde mantém a Veracel, resultado de uma associação com a finlandesa   Stora Enso.
Fibria nasceu em setembro de 2009, quando a Votorantim Celulose e Papel (VCP) absorveu a Aracruz, abalada pela crise financeira de 2008.
Participam da companhia o BNDESpar (29,08%) e o Grupo Votorantim (29,42%), com as demais ações (41,35%) negociadas no mercado.
A fusão da Suzano com a Fibria teve que vencer um longo roteiro de aprovações,  que passou pelos Estados Unidos, China e culminou na Comissão Europeia..
Walter Schalka será o presidente e terá ao seu lado os seguintes diretores: Alexandre Chueri, Aires Galhardo, Carlos Aníbal, Christian Orglmeister, Fabio Prado, Fernando Bertolucci, Leonardo Grimaldi, Malu Paiva, Marcelo Bacci, Mariano Zavattiero, Pablo Machado e Vinícius Nonino.
A transação será concluída conforme o plano anunciado em 16 de março de 2018, quando foi assinado o acordo que deu origem à transação.
Em 13 de setembro de 2018, os acionistas de Suzano e Fibria aprovaram os termos da reorganização societária em suas respectivas Assembleias Gerais Extraordinárias.
Cada acionista da Fibria receberá, para cada ação ordinária, 0,4611 ação ordinária de emissão da Suzano e R$ 52,50, ajustados conforme previsto no Protocolo e Justificação de Incorporação aprovado pelos acionistas. O valor total final a ser pago na data de consumação da operação, em 14 de janeiro.
(Com informações da Assessoria de Imprensa, Arquivo JÁ, site das empresas)

Sindicato denuncia "cenário de desvalorização" na Receita Federal

O presidente do Sindicado dos Analistas Tributários da Receita Federal (Sindireceita), Geraldo Seixas, distribuiu um artigo à imprensa descrevendo o que definiu como um “cenário de desvalorização”, que a Receita Federal e seus servidores enfrentam.
Segundo Freitas, a Receita Federal tem apenas 977 analistas-tributários para controlar “todo o fluxo do comércio internacional brasileiro, envolvendo uma movimentação de milhões de toneladas de cargas de importação e exportação nos portos, aeroportos e rodovias do país, sem contar o trânsito de veículos e pessoas”.
  Em 2018, os fiscais da Receita apreenderam R$  3 bilhões em mercadorias contrabandeadas e 29,7 toneladas de cocaína nas aduanas. “Muito trabalho para pouco efetivo”, diz Seixas.
Leia a íntegra:
“No ano de 2017, a Receita Federal do Brasil (RFB) apreendeu um total de R$ 2,3 bilhões em mercadorias nas ações de combate ao contrabando, ao descaminho e à pirataria.
Em 2018, o resultado se aproximou de R$ 3 bilhões – o maior na história do órgão, desde a sua criação.
Embora seja responsável por estes e outros importantes resultados que impactam positivamente a economia e a segurança pública do País, a Receita Federal vem sofrendo diversas limitações, que prejudicam o trabalho desempenhado por seus servidores e comprometem as ações de vigilância e repressão conduzidas pelo órgão.
A Aduana brasileira também tem alcançado resultados cada vez mais expressivos no âmbito do combate ao tráfico internacional de drogas.
Em todo o ano de 2017, foram apreendidas 18,07 toneladas de cocaína – resultado ultrapassado em 2018, quando foram apreendidas 29,7 toneladas da droga de janeiro a novembro, em trabalhos de rotina da Receita Federal durante o período.
De janeiro a julho do ano passado, a apreensão de cocaína nos maiores portos do País alcançou a média de 66 quilos por dia, sendo o maior volume diário de apreensões da droga registrado na última década.
As ações da Receita Federal contra os ilícitos no comércio internacional são fundamentais para proteger a economia do País, pois os produtos descaminhados e contrabandeados comercializados nas ruas promovem a concorrência desleal, causam prejuízos aos empregos formais, afetam a arrecadação de tributos e podem ser uma forma de financiamento do crime organizado.
Para promover um ambiente de negócios mais seguro no Brasil, a Receita Federal também exerce um papel fundamental no âmbito da segurança pública retirando toneladas de drogas de circulação, a partir da atuação dos Analistas-Tributários nas atividades de vigilância e repressão, análise de risco, vistoria de mercadorias, cargas e bagagens.
Cabe esclarecer que ao promover o controle de cargas, mercadorias, bagagens e veículos nos portos e aeroportos e postos de fronteira terrestre, a Receita Federal se depara com grandes quantidades de drogas ilícitas, como maconha, cocaína, crack, ecstasy, LSD e outras. Essa situação ocorre pelo fato de que essas drogas são encontradas, pelos Analistas-Tributários, escondidas em contêineres e veículos, camufladas em bagagens e produtos, embarcadas sorrateiramente em navios e até mesmo ocultas em pedras de granito destinadas ao exterior.
A atuação da Receita Federal no Brasil, assim como nas demais economias em desenvolvimento e nos países desenvolvidos, reflete o atual entendimento de que as administrações aduaneiras passaram a ter um papel ainda mais importante no enfrentamento de ameaças à segurança internacional, representadas pelo tráfico internacional de drogas, de pessoas, de armas e munições, pelos crimes de contrabando, descaminho, evasão de divisas e o terrorismo. Todas essas ameaças são difusas, promovidas por atores não estatais e não se encontram mais delimitadas às fronteiras das nações.
Apesar dos seus excelentes resultados, a Receita Federal vem sofrendo várias limitações na sua atuação, principalmente com o quadro reduzido de servidores. Hoje, a Receita Federal possui 977 Analistas-Tributários responsáveis pelo controle de todo o fluxo do comércio internacional brasileiro, envolvendo uma movimentação de milhões de toneladas de cargas de importação e exportação nos portos, aeroportos e rodovias do País, sem contar com o trânsito de veículos e pessoas.
Para piorar a situação da fiscalização e controle aduaneiro realizados pelos Analistas-Tributários, uma resolução ANAC determinou a inspeção obrigatória dos servidores que trabalham nas áreas de segurança dos aeroportos, comprometendo a agilidade das atividades desenvolvidas pela Receita Federal. O problema remonta ao ano de 2013, quando foi editada a Resolução ANAC 278, de 10/07/2013, submetendo os Analistas-Tributários a múltiplas inspeções de segurança diariamente ao entrarem nas áreas alfandegadas dos aeroportos internacionais, comprometendo o exercício das atividades incumbidas à Receita Federal, diretamente relacionadas ao combate ao contrabando, descaminho e tráfico internacional de drogas e armas. A fiscalização sendo realizada por terceirizados, observando que o alfandegamento dos aeroportos internacionais é concedido pela própria Receita Federal do Brasil, permitindo que nesses locais ocorram atividades relacionadas ao comércio internacional, são as chamadas Zonas Primárias.
Nas Zonas Primárias, o artigo 35 do Decreto-Lei 37/1966 determina que em tudo o que interessar à fiscalização aduaneira a autoridade aduaneira tem precedência sobre as demais que ali exercem suas atribuições. Ou seja, é extremamente incompreensível os Analistas-Tributários serem vistoriados no momento em que adentrem nas áreas aeroportuárias durante sua jornada de trabalho. A precedência citada consta no texto do inciso XVIII, do artigo 37, da Constituição Federal, determinando que a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei.
Diante de resultados tão expressivos de sua atuação em 2018, a Receita Federal do Brasil inicia o ano de 2019 com a apreensão de 760 quilos de cloridrato de cocaína no porto de Paranaguá/PR. A droga estava escondida dentro de um contêiner em caixas que continham carne congelada de frango destinadas à exportação. A apreensão demonstra o comprometimento dos Analistas-Tributários com suas atribuições, mesmo sofrendo várias ações que desrespeitam a importância da Aduana brasileira para sociedade.
Que 2019 seja um ano no qual a Receita Federal do Brasil seja respeitada pela sua missão e por seus valores, ao exercer a Administração Tributária e Aduaneira com justiça fiscal e respeito ao cidadão, em benefício da sociedade, com integridade, lealdade, legalidade, profissionalismo e transparência”.
*Artigo de Antônio Geraldo de Oliveira Seixas, presidente do Sindireceita.
 

Prefeitura escolhe agências para aplicar R$ 34,9 milhões em publicidade este ano

Onze agências de propaganda concorrem ao edital que a prefeitura lançou para escolher quem vai cuidar da sua publicidade.
Duas agências serão escolhidas para administrar uma verba de R$ 34,9 milhões consignada no orçamento municipal para 2019.
Estão na disputa: Agência Matriz, Capella, Centro, Competence, DeBrito, Escala, Global, Morya, Moove, Rage e SPR.
Cada uma entregou quatro envelopes – contendo duas vias do plano de comunicação, uma do conjunto de informações e uma de proposta de preços – na sexta-feira, 4. Uma comissão técnica julgará as propostas.
A verba se destina à “à divulgação de atos, programas, obras, serviços e campanhas de interesse público e comunitário do município”.
No dia 21 de janeiro, serão escolhidos por sorteio público, os profissionais que irão compor a comissão técnica, que vai julgar as propostas.
Os indicados que possuem vínculo com o município são: César Elenir Lopes,Luiz Antonio Caminha dos Santos, Maria Emilia Portella, Mauren Lopes Lucena de Carvalho, Paulo Sérgio da Rosa Beccon e Pedro de Souza Van Helden.
Os indicados que não possuem vínculo com a administração pública são: Ricardo Martins Gomes, Tânia Regina Moreira Pacheco e Vera Regina Venturini de Azevedo.
No mesmo dia do sorteio dos integrantes da comissão ( uma sub-comissão, a rigor)  será divulgada a data para abertura dos envelopes, também em sessão pública
Segundo o secretário de Comunicação,  Orestes de Andrade Jr. “essa licitação pretende suprir um déficit de comunicação, especialmente na divulgação de serviços de utilidade pública”.
Esta é a primeira licitação do gênero na gestão do prefeito Nelson Marchezan Júnior, que nos seus primeiros dois anos investiu cerca de R$ 7 milhões apenas.
Os R$ 34,9 milhões aprovados para este ano representam 0,27% do orçamento municipal, ainda abaixo da média dos últimos 15 anos que é de 033%.
As secretarias que mais receberão verbas para comunicação são Saúde (R$ 5,9 milhões), da Fazenda (R$ 3,9 milhões), de Planejamento e Gestão (R$ 3,7 milhões), de Desenvolvimento Econômico (R$ 2,1 milhões) e de Infraestrutura e Mobilidade (R$ 1,9 milhão).
(Com informações da Assessoria, Coletiva e Diário Oficial de Poa)

Bolsonaro assina a lei que cria Política Nacional da Erva Mate

Sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, entrou em vigor a Política Nacional da Erva-Mate (Lei 13.791/19).
O objetivo é incentivar a produção sustentável no Brasil, com elevação dos padrões de qualidade e tecnológico. O projeto original foi apresentado pelo deputado Afonso Hamm (PP/RS).
Entre as medidas previstas, estão crédito oficial para produção, industrialização e comercialização; a assistência técnica e extensão rural, especialmente para os agricultores familiares, pequenos e médios produtores rurais; a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico; e as certificações de origem, social e de qualidade.
“Queremos ampliar a base de consumo. Temos o uso do chimarrão, que é utilizado pelo gaúcho. Temos o chá mate. A utilização também do tererê, nos estados mais quentes. Temos várias utilizações. Na formatação de cosméticos. Então, precisamos aprofundar ciência e tecnologia, fazermos pesquisa e promovermos a cadeia produtiva”, diz Hamm, segundo a Agência Câmara.
Revista Globo Rural

Pesquisa: apenas um, em cada dez brasileiros, tem como pagar contas do início do ano

Apenas um, em cada dez brasileiros, tem condições de pagar  suas contas neste início de ano.
É o dado impressionante  de uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).
Foram consideradas despesas adicionais com impostos Predial e Territorial Urbano (IPTU) e sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), além do material escolar.
E não foi por falta de planejamento. Apenas 11% declararam que não planejaram as despesas adicionais do início de ano. Mas apenas 9% declararam que tem dinheiro disponível para pagá-las.

Foram entrevistadas 804 pessoas de ambos os sexos e acima de 18 anos, de todas as classes sociais, em todas as regiões brasileiras.
A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para um intervalo de confiança de 95%.

Cresceu, por outro lado, o percentual de consumidores (21%, em 2017, para 31% em 2018) que juntaram dinheiro ao longo do ano passado para arcar com essas despesas típicas deste período.
Um terço dos entrevistados disse ter guardado ao menos uma parte do 13º salário para cobrir esses gastos, enquanto 24% abriram mão das compras de natal para economizar.
O levantamento aponta ainda que 19% fizeram algum bico ou trabalho extra para aumentar a renda e honrar esses compromissos.

Simulação

Para saber a melhor forma de pagar os impostos do início do ano, à vista com desconto ou parcelado, a CNDL e o SPC fizeram uma simulação.
As entidades destacam que, para saber o que é mais vantajoso, é preciso avaliar se o desconto oferecido é maior do que o valor que esse dinheiro renderia caso estivesse em alguma aplicação financeira de fácil resgate. Cada estado e município têm regras próprias.
A simulação mostra que, no caso do IPVA, em estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, onde o imposto pode ser dividido em até três pagamentos, a quitação à vista tende a ser mais vantajosa. O desconto oferecido é de 3%.
Considerando um valor hipotético de R$ 1.200, o desconto resultaria em um abatimento de R$ 36 se fosse pago de uma única vez. Se a escolha fosse investir o valor do IPVA e sacar as parcelas a cada vencimento, o rendimento final seria de R$ 6, considerando uma aplicação com juros de 0,5% ao mês, equivalente a investimentos de renda fixa. (Com Agência Brasil)

Novo presidente diz que BNDES vai fortalecer médias empresas

Ao assumir nesta terça-feira, 8, a presidência do BNDES o maior agente financeiro do país, o ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy, disse que o foco do banco será o fortalecimento das médias empresas.
Ele não explicou o que entende por “média empresa” , entre 10 e 50 milhões de faturamento anual provavelmente.
Ante uma platéia de banqueiros e financistas, Levy defendeu parcerias e transparência, além do fortalecimento das médias empresas, uma mudança de rumo sempre anunciada nos inícios de governo, depois esquecida.
Disse que não ter um setor empresas médias fortes e com capacidade de crescer, criar empregos e incorporar tecnologia é uma das “vulnerabilidades do Brasil”.. .

“Não há país com uma livre iniciativa forte que não tenha empresas médias fortes”.