Carris: Melo recebe grevistas e promete que nos próximos dez dias privatização não será votada

Prefeito Sebastião Melos na reunião com os grevistas. Foto: Ramiro Furquim/@outroangulofoto

Os funcionários  da Carris decidiram continuar a greve, iniciada na madrugada da segunda-feira, 23.

“Pedimos um tempo e o prefeito garantiu que nos proximos dez dias não levará o projeto á votação. Vamos sugerir emendas e debater o projeto” disse o representante da Comissão em defesa da Carris, Marcelo Weber após plenária dos servidores.

Antes ocorreu a reunião entre os representantes dos funcionários da Carris e o prefeito Sebastião Melo, à  tarde no Paço Municipal.

Os grevistas haviam pedido a presença do prefeito na frente da empresa onde estavam reunidos em protesto. Melo disse que não iria ao local  “incentivar uma greve injusta”, mas receberia os representantes dos funcionários no gabinete.

Os servidores foram e pediram mais tempo para dialogar antes que o projeto seja votado na Câmara.

Uma segunda rodada de conversas com as bancadas da Câmara Municipal será iniciada ainda nesta semana. Depois disso o prefeito vai orientar o líder do governo no legislativo, o vereador Idenir Cecchim a levar em frente a proposta no legislativo.

Sebastião Melo disse que a decisão de manter o projeto que desestatiza a Carris é honrar um contrato firmado nas eleições com a população.

“Ela é altamente cara. Se botássemos R$ 60 milhões por ano em todo o sistema quem sabe não conseguisse financiar todos os que mais precisam?”

Para compensar a greve da estatal o governo já publicou um decreto para garantir que as empresas privadas e lotações possam operar as linhas desabastecidas por conta da greve. A prefeitura irá pagar pelo quilometro rodado às concessionárias e o que gastar não ira repassar à Carris.

Uma nova reunião ocorrerá na próxima quinta-feira na EPTC. O governo irá mostrar o estudo da Carris realizado pela consultoria  Valor e Foco.

Um comentário em “Carris: Melo recebe grevistas e promete que nos próximos dez dias privatização não será votada”

  1. Os governos do PT deixaram mais de 14 milhões de desempregados e a economia não conseguiu mais recuperar o crescimento. Conseguiu , no governo Temer e Bolsonaro, parar a caminhada para o precipício. Hoje, com esse enorme volume de pessoas que não conseguem emprego, vemos funcionários públicos com estabilidade, fazendo greve. E pior, mesmo parados, continuam recebendo seus salários. 14 milhões querendo trabalhar e não conseguindo emprego e meia dúzia de vagabundos parados. O que seria correto? Demitir os vagabundos e contratar aqueles que querem trabalhar.

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