Mulheres no crime

Dez mulheres foram presas nesta sexta-feira na “Operação Lâmpades”, da Polícia Federal,  acusadas de pertenceram a uma “ala feminina” de facção criminosa na Região Norte. Outras quatros tem a prisão decretada e estão foragidas.
As buscas e apreensões em  Boa Vista, Guarulhos, São Paulo e Tauaracá, no Acre. Os mandados foram expedidos pela Vara de Entorpecentes e Organizações Criminosas da Justiça Estadual em Roraima.
As investigações indicam que o caso não é isolado. As mulheres estão ganhando posições estratégicas nas facções criminosas, porque “estão menos expostas e correm menos riscos de serem presas”..
De acordo com a polícia, a ala feminina  atua em áreas tidas como estratégicas, como o controle e guarda de drogas e armas de fogo e facilitando o relacionamento entre criminosos de dentro do sistema prisional com os de fora.
As investigações também apontaram para o envolvimento dessas mulheres em crimes violentos, entre eles, os “tribunais do crime” – método de “julgamento”, no qual os criminosos são os juízes e os “condenados” pela facção podem ser submetidos a tortura e morte.
A polícia acredita que o comando para a ala feminina da facção (que seria o PCC, segundo o Uol)  na Região Norte partiria de São Paulo. Duas mulheres que estão foragidas por crimes como roubo e tráfico de drogas são apontadas como coordenadoras das demais.
O nome da Operação faz referência à mitologia grega. As lâmpades ou lâmpadas (em grego, Λαμπάδες, lampádes, derivado de lampás, “archote”) são  espíritos femininos que habitam o reino dos mortos, vagando pelo submundo
 

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