Artesãos reclamam da falta de espaços para trabalhar

O representante do Sindicato dos Artesãos do RS, Sérgio de Freitas Silva, disse hoje (15/12), durante sessão da Câmara Municipal de Porto Alegre, que a categoria recebeu com pesar a aprovação ontem de projeto do Executivo que limita a realização de feiras de artesanato no Largo Glênio Peres.
“A Smic deve ter sensibilidade em reconhecer a importância de eventos de artesanato naquele local. Apenas em Porto Alegre há 25 mil artesãos cadastrados”, observou Silva. Pelo projeto aprovado, será permitida apenas a realização da Feira Estadual da Economia Solidária, além da Feira do Peixe.
Silva também reclamou de decisão da Smic de requerer a desocupação de uma loja no segundo 2º andar do Mercado Público ocupada pela cooperativa de artesãos para comercialização de seus produtos. “O que fazer quando nossos parceiros do poder público nos puxam o tapete e impedem o exercício de nosso trabalho?”
Conforme o representante do sindicato, 2011 foi um ano de problemas para a categoria. Disse que em março deste ano a prefeitura vetou a realização da feira do Espaço do Artesão, um evento que beneficia 250 famílias. Agora em dezembro, o Artesul, evento criado e organizado pelo Programa Gaúcho de Artesanato da FGTAS, igualmente não pode ser realizado por falta de autorização da Smic.

0 comentário em “Artesãos reclamam da falta de espaços para trabalhar”

  1. “Parabéns aos Cidadãos e Cidadãs Porto alegrenses, povo culto e atento a tudo o que acontece em nossa cidade, que não deixa nada passar em branco.
    De inicio agradeço em nome dos Artesãos do RS a todos e a todas as manifestações de apoio a essa nobre causa. “A ATIVIDADE ARTESANAL”
    Os Artesãos do RS sempre foram protagonistas na forma de organização social, tanto quanto nas ações políticas e das construções de projetos que serviram de modelo a outros estados do Brasil e Países da America latina;
    Estamos preparados, qualificados e reconhecidos pela opinião publica! Caso contrario estaríamos vivendo de outra forma e/ou de outra atividade. Estamos organizados através de associações, cooperativas, Sindicato e somos cadastrados junto ao Governo do Estado.
    Somos mais de 74.000 no RS e mais de 9.000.000 no Brasil, sendo 80% mulheres.
    Não perceber a importância deste movimento é no mínimo um equivoco.
    O Rio Grande do Sul é o único Estado do Brasil que tem uma Lei estadual Nº. 13.516 de reconhecimento de nossa atividade profissional e que também conceitua os trabalhadores artesãos e artesãs de forma digna.
    Todos os eventos que participamos são previamente projetados e discutidos nos devidos setores públicos, não temos o costume de ocupar o que não é de direito.
    O artesão tem apenas um dia por semana para comercializar seus produtos, quer seja no sábado ou no domingo na Av. José Bonifácio, conhecido como BRIQUE da REDENÇÃO.
    Hora vejam! Quem consegue sobreviver desta maneira que optamos, trabalhando uma semana inteira em nossas oficinas e ter apenas um dia para comercializar…Isso quando não chove nos períodos de inverno…. dois fins de semana seguidos! Alguém tem idéia da situação que passa esses profissionais neste período?
    Os Artesãos criaram uma nova maneira de viver, um desafio de provar que é do modo de pensar e produzir bens de uso ou de consumo, agregando a iconografia regional, valores estéticos e culturais aos produtos artesanais. Acreditamos ser desta forma que iremos resolver as questões relacionadas aos postos de trabalho, hoje tão escassas.
    Desempenhamos inclusive o papel de inserção social das comunidades menos assistidas no repasse de nossos saberes e das técnicas tradicionais, dando chance a outras pessoas de poder levar uma vida mais digna. Imagine Senhores e Senhoras que oportunidade tem as pessoas das comunidades de cursar uma escola técnica ou pagar algum curso profissionalizante!
    Através de nossas organizações elaboramos projetos e buscamos recursos capazes de pagar os profissionais artesãos para darem cursos sem custos nas comunidades e ainda absorvemos os em nossos espaços de trabalho.
    Enquanto isso, alguém tem a convicção de estar colaborando com a cidade fazendo a limpeza dos espaços públicos, num ato de impedir a realização do trabalho qualificado, da geração de renda, do fomento ao turismo e das manifestações culturais!
    ONDE VAMOS PARAR ? QUANDO VAMOS PARAR?
    UM FELIZ NATAL A TODOS E A TODAS
    UM GRANDE ABRAÇO, Sérgio de Freitas Silva

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