Robin Williams perdeu a luta contra depressão

A policia do Condado de Marin, na Califórnia, confirmou na tarde desta terça-feira,12: o ator Robin Williams, encontrado morto em sua casa na segunda-feira, suicidou-se. “Ele morreu por asfixia sem sinais de luta”, disse o relatório preliminar da perícia.
Williams, que lutava contra a depressão e a dependência de drogas, “se enforcou, com um cinto no pescoço, e tinha cortes superficiais nas partes internas do pulso esquerdo”.
“Sua assistente o encontrou inconsciente, vestido, numa posição sentada e levemente suspenso do chão, com um cinto em volta do pescoço preso à porta de um dos cômodos da casa. Ele já estava morto nesse momento”, disse um perito criminalista, em entrevista coletiva.
Exames toxicológicos que darão mais detalhes do ocorrido, terão resultados em seis semanas.
Williams foi visto vivo pela última vez na noite de domingo (10). Ele estava em sua residência, em Tiburon, onde morava com sua esposa, Susan Schneider, e foi encontrado por sua assistente pessoal. A mulher do ator saiu cedo na segunda de manhã para trabalhar. A assistente de Robin, que chegou mais tarde, bateu na porta, mas ninguém respondeu. Então, entrou na casa e encontrou o corpo.
Williams havia sido internado várias vezes em clínicas de reabilitação, por problemas com drogas, sendo a última vez em julho passado.
Robin McLaurin Williams começou sua carreira em 1977, atuando na TV. Já demonstrando seu talento para a comédia, participou de diversos episódios do “The Richard Pryor show”. Depois de ficar conhecido como o personagem Monk na série “Happy days”, conquistou o sucesso também no cinema já com seu primeiro papel. Em 1980, interpretou o marinheiro Popeye, em filme de mesmo nome.
Além do destaque como comediante, Williams tem no currículo filmes que comoveram grandes plateias, como “Bom dia, Vitenã” (1987), “Sociedade dos poetas mortos” (1989), “Tempo de despertar” (1990), “O pescador de ilusões” (1991) e “Gênio Indomável” (1997), que lhe rendeu seu único Oscar.