Três das empresas, até agora, citadas no novo escândalo que aos poucos vai ganhando destaque na imprensa, estão envolvidas na maior fraude contra o patrimonio público no Rio Grande do Sul.
Siemens, Alstom e ABB estão arroladas entre os réus no processo da CEEE, que corre em segredo de Justiça há 17 anos e ainda não saiu da primeira instância.
O processo, originado de uma ação civil pública, tem 11 empresas e 13 pessoas físicas arroladas como réus. O principal acusado é Lindomar Rigotto, que foi assassinado em 1999. O valor do desvio, pela fraude no edital e nos contratos para construção de 11 subestações de energia, chegaria em valores atualizados a R$ 8OO milhões.
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Novo escândalo bota mensalão no chinelo
O novo escândalo, deflagrado pelas confissões da Siemens ao CADE, vai fazer o chamado “mensalão” parecer uma coisa de amadores.
A empresa alemã, acossada pelas investigações iniciadas em 2008, fez um acordo para ter suas penalidades reduzidas e entregou um esquema de corrupção que remonta a mais de 20 anos e envolve licitações em projetos de energia elétrica e trens urbanos em vários Estados. Só em São Paulo, a fraude na licitação do metrô desviou mais de R$ 50 milhões (quase o valor total do Mensalão).
O escândalo começou a ser conhecido há uma semana, por uma reportagem da Folha de São Paulo. Nos dias seguintes foi detalhado pelo jornal Valor Econômico e neste fim de semana foi destaque da revista IstoÉ. Governos do PSDB são os principais implicados.