Janeiro do RS recebe a marca de uma chacina

O caso, por ora, enquadra-se dentro da violência, ou seja, está distante daquilo que o complexo da segurança pública poderia prevenir e, muito menos, evitar. Mas a elucida-ção é tarefa dos serviços de inteligência.
A polícia identificou as vítimas da chacina ocorrida na madrugada de ontem em Santa Rosa, Noroeste do estado. Quatro pessoas foram encontradas mortas, a tiros, em um Vectra, às margens da RS- 307, na localidade de Ilhinha, na Linha 7 de Setembro. O corpo de Adir Hintz, 44 anos, estava ao lado do carro, com as mãos amarradas. No banco traseiro estavam os corpos de Raquel Nascimento Oliveira, 22 anos e das irmãs Clenice e Berenice Siqueira, de 16 e 18 anos. As vítimas, segundo o delegado Mário Steffens, teriam jantado em um estabelecimento em Tuparendi e também teriam sido avistadas no município de Giruá. Seja quem ou quais forem os assassinos, eles não queriam deixar testemunhas. É temerária qualquer análise inicial sobre a barbárie. De qualquer forma, este crime vai eclipsar, na mídia, todos os últimos assassinatos ocorridos no Estado.
IDOSOS
A Operação Estrela no Verão da Polícia Civil, promoverá, hoje, às 9h30min, palestra informativa para o público da terceira idade. O evento ocorrerá junto à tenda do Sesc, na beira da praia de Capão da Canoa.
A policial da Delegacia de Proteção ao Idoso, Najla Rodrigues dos Santos. será a palestrante. Ela vai informar o público sobre prevenção contra golpes e esclarecer sobre procedimentos no caso de violência contra o idoso.
ABIGEATO
A Polícia Civil realizou, quarta-feira, a operação “Cerca Viva” na cidade de Salto do Jacuí. A ação visou o combate ao crime de abigeato. Houve a prisão de cinco pessoas, com idades entre 36 e 49 anos e a apreensão de serras, facas e facões. Também foram apreendidos um Corcel e uma Brasília, uma motocicleta. A operação foi coordenada pela delegada Lylian Ribeiro Carús.
JOGATINA
Quarta-feira, em Porto Alegre, foram apreendidas 37 máquinas caça-níqueis em ações realizadas pela polícia nas avenidas Assis Brasil e Venâncio Aires. Participaram da operação agentes da 2ª DP, 8ª DP, Delegacia de Proteção Para o Idoso e Delegacia para a Mulher, sob o comando da delegada Adriana Regina da Costa. Agentes da Delegacia de Polícia de Gramado, coordenados pelo delegado Gustavo Celiberto Barcellos, apreenderam, ontem, 17 máquinas. Nessas perigosas diligências, ninguém restou ferido.
ASSALTO (1)
Cinco homens armados assaltaram, ontem, um prédio residencial na rua José de Alencar, no bairro Menino Deus, na capital. A quadrilha rendeu e agrediu o porteiro, Santiler Frei Piegas, de 54 anos, e levou o computador do sistema de monitoramento de vídeo do prédio, e escapou em um carro preto. Antes de tudo isso, uma moradora do prédio, atacada pelos bandidos conseguiu fugir e avisar a polícia que, quando chegou, nada era possível fazer a não ser registrar a ocorrência.
ASSALTO (2)
Quatro homens atacaram, na noite de terça-feira, a churrascaria A-rizona, no bairro Partenon, rendendo o proprietário, Gleisson Manica, que foi atingido por coronhada na cabeça mas ainda assim conseguiu acionar a polícia pelo 190. O tenente coronel Flávio Vezuri da Silva, que comanda o policiamento da área, realtou que os criminosos tentaram fugir atirando. Os dois bandidos que ficaram na churrascaria mantiveram o proprietário refém por cerca de uma hora e se entregaram após as negociações. Um deles é menor de idade.
ASSASSINATO
O entregador de pizza Valdir Fontes Possa de 37 anos foi assassinado no bairro Sarandi na zona norte da capital. Criminosos pediram a pizza e balearam o entregador com dois tiros, na noite de terça-feira, depois fugiram sem levar nada.
BOMBA
A Brigada Militar apreendeu, ontem, três explosivos artesanais em uma casa da Vila das Laranjeiras, em Porto Alegre. No local foram encon-trados um colete balístico, uma pistola 9 milímetros, munição e 40 pedras de crack. Um homem foi preso.
DROGAS
A Susepe iniciou discussões para a elaboração, a curto prazo, para combater a epidemia do crack dentro do sistema prisional do RS. Isso é uma boa e, ao mesmo tempo, assustadora notícia. Se é preciso elaborar um plano para combater o tráfico e o uso de crack ou de qualquer outra droga ilícita dentro dos presídios, o que se pode dizer sobre que acontece fora das casas prisionais?
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