O vento é a matéria-prima de uma usina eólica. Quanto mais ventar, mais energia cinética será transformada em mecânica e, depois, em eletricidade. Mas, no caso da Usina Eólica Cerro Chato (UECC), que está em construção em Santana do Livramento, vento demais atrapalha nesse momento.
A montagem do primeiro aerogerador dentre os cinco previstos para começar a operar amanhã, 27, ocorreu somente na primeira quinzena de abril. A expectativa dos engenheiros é que os cataventos comecem a funcionar a partir da metade de maio, quando está prevista também a conclusão da subestação coletora e da linha de transmissão.
Segundo o coordenador de implantação da UECC, Franklin Lago, o vento não pode soprar mais de 7 m/s (metros por segundo), ou 25 km/h (quilômetros por hora), senão impede a operação do maquinário lá no alto.
Foi preciso um guindaste com 115 metros e capacidade para suportar 600 toneladas para içar a 108 metros de altura o primeiro aerogerador da usina. O conjunto de pás, nacele, rotor e demais peças somam 110 toneladas. (C.D.T)
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A Revolução Eólica (33) – CONCLUÍDO PRIMEIRO CATAVENTO NO CERRO CHATO
O conjunto de pás dos demais aerogeradores serão içados nos próximos dias.
A Revolução Eólica (32) – ENERGIA LIMPA ABASTECE 2,9 MI DE CASAS NA EUROPA
Em 2010, foram instaladas na Europa 308 turbinas em nove parques eólicos em alto mar, acrescentando ao potencial energético do continente 883 megawatts (MW). O aumento corresponde a 51% em relação a 2009.
Somando às 1.136 turbinas instaladas no oceano, a energia produzida a partir dos ventos é suficiente para abastecer 2,9 milhões de famílias.
Os lucros com a eletricidade chegam a 2,6 bilhões de euros, segundo a Associação Europeia de Energia Eólica. Por isso, os investimentos em energia limpa, incluindo a solar, serão incrementados em 52 bilhões de euros até 2020 a fim de os países envolvidos cumprirem as metas de redução em 80% suas emissões de gases de efeito estufa até 2050, em relação ao que era emitido em 1990.
Inglaterra tem maior parque
O maior parque eólico oceânico está na Inglaterra e possui 100 turbinas com potência instalada de 300 megawatts de energia. O empreendimento de 780 milhões de libras foi instalado na costa sudeste do país e produzirá energia suficiente para suprir o consumo anual de até 200 mil casas.
Cada turbina possui 115 metros de altura, com pás de fibras de vidro de carbono de 44 metros de comprimento, e pesam 379 toneladas.
Com a inauguração desse complexo eólico, a capacidade de produção energética da Inglaterra se torna superior a cinco gigawatts, suficiente para abastecer três milhões de casas.
A Revolução Eólica (31) – RN PROJETA CENTRAL DE ESTUDOS EM ENERGIA LIMPA
O governo do Rio Grande do Norte anunciou a intenção de construir um Centro de Tecnologia de Energia Eólica, a fim de incrementar a produção dessa energia alternativa e formar mão de obra especializada. Também está em estudo a implantação de uma indústria de peças.
Hoje, funcionam apenas duas usinas no Estado mas há 62 parques programados para entrar em funcionamento até 2013. Vai colocar o Rio Grande do Norte como o maior produtor nacional de energia a partir dos ventos, com 50% de toda a capacidade nacional.
Com investimentos estimados em R$ 8 bilhões, o governo pretende destinar parte dos lucros obtidos com a produção de energia limpa para a construção da central de estudos e qualificar 15 mil trabalhadores.
A Revolução Eólica (30) – HÉLICES GIGANTES CHEGAM AO CERRO CHATO
Por Cleber Dioni Tentardini
Chegaram ontem ao canteiro de obras do complexo eólico Cerro Chato, na região da campanha de Santana do Livramento, as seis primeiras hélices que irão compor dois aerogeradores.
Como são pás gigantes – cada uma possui 41 metros de comprimento e pesa seis toneladas -, estão sendo transportadas em carretas também de tamanho avantajado, em média, com 40 metros de comprimento e de até 5 metros de largura.
Os trabalhos estão acelerados para que a usina seja inaugurada no final deste mês. Conforme o cronograma das obras, começarão a funcionar cinco aerogeradores do Parque 3.
O movimento de caminhões é constante, tanto no local das obras como ao longo das estradas. Os veículos carregam em média 25 toneladas de materiais e estão rodando apenas durante o dia, respeitando a velocidade de 40 quilômetros por hora. A maioria tem batedores (escolta privada) e alguns são acompanhados pela polícia rodoviária.
Os equipamentos são de diferentes locais: os geradores, as pás e demais peças foram fabricadas na Alemanha e trazidas ao país de navio. Os geradores foram montados em Sorocaba/SP pela fabricante Wobben, sócia da Eletrosul no empreendimento, e as pás estão armazenadas no porto de Rio Grande. As torres de concreto estão sendo fabricadas em Gravataí e os segmentos metálicos que compõem parte das torres, em Erechim.
A Revolução Eólica (29) – COMEÇA MONTAGEM DE TORRES DOS CATAVENTOS
A região do Cerro Chato, em Livramento, começou a mudar sua paisagem ontem com o início da montagem das torres que sustentarão os aerogeradores do parque eólico.
A Revolução Eólica (28) – LICENÇA AMBIENTAL FACILITADA NO CEARÁ
Conselho Estadual de Meio Ambiente (Coema) argumenta que a simplidicação atrairá mais investidores sem comprometer o meio ambiente já que a mudança na legislação não isenta as empresas de apresentarem o Eia/Rima no caso de terem os empreendimentos aprovados no leilão.
As empresas interessadas em instalar usinas eólicas no Ceará terão a Licença Prévia (LP) facilitada pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente (Coema) para que possam participar dos próximos leilões de energia elétrica sem a apresentação e aprovação do Eia/Rima (Estudo e Relatório de Impacto Ambiental).
A mudança na legislação não isenta as empresas de apresentarem o Eia/Rima no caso de terem os empreendimentos aprovados no leilão. Entretanto, essa simplificação poupará o caixa de muitas empresas e atrairá ainda mais interessados em investir no Ceará.
Com custos elevados para realizar os estudos e o mal desempenho nos leilões, as empresas começaram a migrar os projetos para estados como Rio Grande do Norte, que já possui processo semelhante ao aprovado pelo Coema.
“A resolução não autoriza ninguém a construir sem estudos ambientais”, frisa o presidente do Conpam (Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente), Paulo Henrique Lustosa.
Por Diego Borges, Diário do Nordeste
A Revolução Eólica (27) – CEARÁ TEM MAIS DOIS PROJETOS EÓLICOS DE 30,6MW
Diretores da Light, empresa de energia elétrica do Rio de Janeiro, apresentaram a comunidades do município de Aracati, no Ceará, os projetos e os Estudos de Impacto Ambiental (EIA-Rima) de dois parques eólicos a serem instalados no município: as centrais eólicas Fontainha e São Judas Tadeu.
O investimento é de R$ 140 milhões e vai acrescentar 30,6 megawatts (MW) de capacidade energética ao Estado. Os projetos já possuem Licença Prévia (LP), emitida pela Superintendência Estadual de Meio Ambiente (Semace).
Concluída a fase de audiências públicas, a Light aguarda a concessão da Licença de Instalação (LI) para iniciar as obras, que devem mobilizar cerca de 200 trabalhadores. A Central Eólica Fontainha terá oito geradores e potência para gerar 14,4 MW, ocupando uma área de 79,6 hectares.
A Central Eólica São Judas Tadeu terá nove geradores, com capacidade para 16,2 megawatts, e será instalada em um terreno de 70,6 hectares.
De acordo com a Light, esse potencial é o suficiente para abastecer um município com 80 mil pessoas – Aracati, segundo o Censo 2010 do IBGE, tem 69,1 mil habitantes.
Os projetos das usinas foram aprovados no leilão de energia eólica de 2010. O início das obras está previsto para o segundo trimestre de 2012 e o prazo de construção é de 14 meses. A operação foi estimada para até julho de 2014.
Diário do Nordeste
A Revolução Eólica (26) – ESPANHÓIS E INDIANOS PROJETAM USINA GIGANTE EM TAPES
Executivos da Impel, da Espanha, e da Suzlon, da Índia, apresentaram ao governador Tarso Genro o projeto de um parque eólico a ser instalado em Tapes, com capacidade para gerar 588 megawatts (MW) de energia.
Eles também pediram a ajuda do governo gaúcho para “facilitar” a montagem de uma fábrica de componentes para aerogeradores, incluindo capacitores eletrônicos de alta tecnologia.
O município, a 103 km ao sul de Porto Alegre, poderá se transformar no maior pólo de energia eólica da América Latina.
O projeto, com custo estimado em R$ 1,2 bilhão, prevê 20 parques com 14 aerogeradores cada um, totalizando 280 torres. As medições realizadas na cidade durante os últimos 12 meses confirmaram o potencial de geração do vento, avaliado como superior a Osório, onde a capacidade é de 150 megawatts (MW).
Conforme o representante da fábrica de aerogeradores indiana, Tulsi Tanti, pela posição privilegiada, a cidade tem excelente potencial para gerar energia eólica até 16 vezes mais do que o país produz hoje. Ressaltou, ainda, que até o fim do ano serão instalados dois aerogeradores de 4,2 megawatts (MW) de energia (2,1 MW cada um) como teste.
A prioridade será estruturar a cidade com subestação de energia e rede para que a capacidade gerada seja distribuída.
Um dos líderes da comitiva, Arthur Lavieri, destacou o comprometimento do Estado com a energia limpa. “Estamos aqui para conhecer o novo momento que vive o Rio Grande do Sul e apresentar o projeto de expansão da empresa e nosso interesse de nos instalarmos no Estado”, afirmou.
O governador Tarso Genro disse que o projeto contempla eixos estratégicos do programa de Governo que é de “investir forte na Metade Sul, em energia limpa e renovável, com interesse econômico comprometido com a questão social de geração de emprego e renda.”
A expectativa é que o projeto de energia seja aprovado no próximo leilão de energia renovável, marcado pelo Ministério das Minas e Energia para o segundo trimestre do ano. O governo federal pretende comprar 2 mil MW, entre energia eólica, termelétricas a biomassa, hidrelétricas e gás natural.
Os executivos manifestaram também o interesse em construir o terminal portuário de Tapes, que será um catalisador de desenvolvimento da região e possibilitará o escoamento da produção orizícola.
Governo do Estado
A Revolução Eólica (25) – NOVAS REGRAS DE LEILÃO DESAGRADAM EMPRESAS
Representantes da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEeólica) reuniram-se esta semana com o vice-governador do Estado, Beto Grill, para discutir as novas regras do leilão do Ministério de Minas e Energia.
O diretor da Região Sul da entidade, Afonso Aguiar, explicou que a portaria do Ministério que modifica regras, procedimentos e documentos exigidos para participação nos leilões prejudica a participação de empresas do Estado na disputa.
O diretor da empresa Renobrax, Ricardo Rosito, e o coordenador jurídico de energia, Gás Petróleo e infraestrutura da OAB/RS, Fernando Flach, concordam com a necessidade de interferência do governo gaúcho junto ao Ministério para que ocorra a postergação da data de cadastramento em 60 dias e o cancelamento da exigência de georeferenciamento até que o entendimento dos registradores sejam idênticos em nível nacional, visando igual condições entre os participantes.
Beto Grill afirmou que, na medida do possível, tentará auxiliar as concessionárias de energia eólica do Estado.
Governo do Estado