Na entrevista concedida à Rádio Guaíba, na tarde desta terça-feira (26), a candidata à prefeitura disse que a Frente Popular trabalha com a afirmação do seu projeto e apresenta as suas idéias. “O eleitor quer nitidez programática. As pessoas não gostam de discurso gelatinoso. Nós temos lado, partido e opinião: somos de esquerda. E esta posição dá segurança ao eleitor”, observou Maria. E completou: “é uma postura diferente de quem quer passar a idéia de novidade, mesmo estando de braços dados com o PPS, partido que ajudou a eleger Fogaça e Yeda e acaba de ganhar uma diretoria na CEEE”.
*Crédito da foto: Inês Arigoni
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Colégio Rosário: Obras voltam a incomodar moradores
Alexandre Haubrich
Aprovada em 2006, após intenso debate com a comunidade, a construção do novo prédio do Colégio Rosário volta a causar transtornos aos moradores. Primeiro, a luta foi pelo aumento do recuo da edificação, que ficaria colada aos prédios vizinhos. Depois, no início da obra, o incômodo foi o fechamento do trânsito na rua Irmão José Otão.
Agora, desde que começou a ser erguido o novo edifício do Rosário, a circulação na calçada esquerda da Irmão José Otão está interditada. O trecho é agora utilizado para passagem de caminhões da empreiteira.
Com o início do ao letivo, além de enfrentar o tradicional engarrafamento, os pais reclamam da falta de mobilidade nas calçadas. “Para buscar meu filho, tenho que dar uma volta e atravessar a rua três vezes. Antes, era preciso cruzar a via apenas uma vez”, reclama o jornalista César Fraga, que mora na rua Barros Cassal.
A obstrução total do passeio público foi aprovada pela Prefeitura. A Empresa Pública de Transportes e Circulação (EPTC) admite que é um procedimento raro, mas o intenso tráfego de caminhões colocaria em risco os pedestres.
Para piorar, um muro que separava o terreno dos prédios vizinhos foi demolido e no seu lugar, barreiras improvisadas foram erguidas. “Eles disseram que tinham que derrubar, porque estava cedendo”, reclama o zelador do edifício 585 da Barros Cassal, Darci de Araújo.
Revoltados, moradores ingressaram com uma ação na justiça para impedir a demolição. Diante do impasse, a direção da escola aceitou um acordo. Comprometeu-se a colocar o muro provisório e, em junho, construir um novo, nos mesmos moldes do original.
Mas os problemas para os moradores da Barros Cassal retornaram na segunda semana de abril, quando as chuvas fizeram com que o piso dos fundos do prédio 585 cedesse um pouco.
Segundo os operários, com as escavações da obra no Rosário, “a terra estava se assentando”. Após reclamação do zelador, foi colocado cimento nos buracos no chão.
Os moradores se queixam, ainda, do barulho da construção do prédio de sete andares e mais três de subsolo. A previsão é que o trabalho dure dois anos – do início de 2008 até o final de 2009. Com uma movimentação que começa às 7h30 da manhã e se estende até as 17h30, incluindo sábados e alguns feriados. Tudo com a devida autorização da Prefeitura. Vizinhos relatam que em, pelo menos um dia, a barulheira seguiu até às 20h.
Os três andares de subsolo do novo prédio do Rosário serão para estacionamento e o térreo do novo para embarque e desembarque de alunos, o que deverá terminar, ou ao menos amenizar, os históricos problemas de engarrafamento em frente ao Rosário em horários de entrada e saída. Os outros andares deverão ser usados para a Educação Infantil.